Paraty (RJ) pode vir a ser Patrimônio da Humanidade na lista da Unesco, disse na cidade o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Angelo Oswaldo, ao falar sobre Ouro Preto e Olinda em conferência na abertura do festival cultural Mimo.
Para Oswaldo, Paraty deve integrar os valores de seu acervo cultural às qualidades da paisagem e da natureza e criar um ícone singular. É essa singularidade que lhe garantirá o título.
Ele disse ainda que a inscrição entre os monumentos mundiais somente gera resultados concretos e surte efeito positivo se a cidade assume o título e o utiliza como chave para abrir todas as portas: “caso contrário, o diploma fica esquecido numa gaveta e a cidade descobre que não é patrimônio de ninguém”.
Na cidade, Angelo Oswaldo visitou ainda as unidades administradas pelo Ibram em Paraty: o Museu de Arte Sacra, atualmente em reforma, e o Museu Forte Defensor Perpétuo, onde visitou a exposição de máscaras do mestre paratiense Natalino de Jesus Silva e pôde conferir o potencial museográfico do conjunto do Morro da Vila Velha.
O presidente do Ibram confirmou a liberação de recursos do Ministério da Cultura (MinC) e Petrobras para a conclusão das obras de restauro da Igreja de Santa Rita, onde está instalado o Museu de Arte Sacra, e anunciou novos projetos para o Museu Forte. “O apoio da Fundação Roberto Marinho vem garantir o êxito das iniciativas em articulação”, garantiu.
Esse conteúdo foi originalmente publicado pelo site Ibram