Por Web Staff
Todo mundo precisa estar totalmente vacinado para entrar no país, afirmou o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, em entrevista coletiva no sábado, em resposta a uma pergunta de um repórter sobre o artista Kanye West.
Wst, um candidato à presidência dos EUA em 2020, cujo status de vacinação é desconhecido, está planejando uma turnê australiana em março.
“[Meus] pensamentos são as regras. As regras são que você tem que estar totalmente vacinado”, respondeu Morrison à pergunta.
“Elas se aplicam a todos, como as pessoas viram mais recentemente. Não importa quem você é, elas são as regras. Siga as regras, pode vir. Não siga as regras, você não pode.”
As declarações de Morrison seguiram uma reportagem na sexta-feira no jornal Sydney Morning Herald, citando fontes da indústria, que afirmou que West planejava fazer shows em estádios na Austrália em março. Representantes de West, que lançou seu último álbum, “Donda”, em julho, não estavam imediatamente disponíveis para comentar.
A Austrália recentemente deportou a superestrela do tênis Novak Djokovic após cancelar seu visto quando ele não cumpriu as regras do país em relação à vacinação obrigatória contra a COVID-19 para visitantes.
Em uma entrevista de 2021 nas mídias sociais, West declarou que recebeu uma dose de vacina. Anteriormente, em uma entrevista de julho de 2020 à revista de negócios Forbes, ele compartilhou sobre o teste positivo para o vírus e como era ter a COVID-19.
“Calafrios, tremores na cama, banhos quentes, procurar vídeos me dizendo o que devo fazer para superar isso”, relatou ele, enquanto expressava ceticismo em relação à ideia de que as vacinas poderiam “resolver a COVID” e pedia cautela quanto ao seu uso em crianças. Ele também as chamou de “a marca da besta”, o que atraiu muito escrutínio de suas opiniões sobre a vacinação contra a COVID-19.
A Austrália, um dos países mais vacinados do mundo contra a COVID-19, vem lutando contra uma onda de infecções no mês passado, impulsionada pela variante Ômicron de rápida disseminação, com cerca de 2 milhões de casos registrados. Mortes e hospitalizações, no entanto, foram mais altas, juntamente com o número de infecções pela Ômicron.
Antes da onda de Ômicron, a Austrália tinha apenas 400.000 casos desde o começo da pandemia, há quase dois anos.
No sábado, 97 pessoas morreram, após o recorde pandêmico na sexta-feira, de 98 mortes. Entretanto, autoridades de saúde em vários estados afirmaram que as internações hospitalares estavam se estabilizando ou mostrando sinais de declínio.
A Reuters contribuiu para esta reportagem.
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