Por Alice Giordano
Quando Bonnie Manchester foi instruída pelos administradores da escola a chamar uma aluna por “seu novo nome de gênero” e não contar aos pais da menina, foi a gota d’água para essa professora de Ludlow, em Massachusetts.
“Fiz o que qualquer professor faria e deveria fazer, relatei aos pais”, afirmou Manchester ao Epoch Times.
A menina tinha apenas 11 anos no momento e, de acordo com Manchester, a escola não estava apenas se reunindo secretamente com a menina, mas também com seu irmão de 12 anos, em conexão com seu suposto interesse em se apresentar como menina.
Manchester, que era professora de estudos sociais na Baird Middle School do distrito, foi demitida por informar os pais das crianças sobre a atividade secreta da escola. A diretora da escola, Stacy Monette, classificou a atitude de Manchester como “conduta imprópria de uma professora”, referindo-se às suas “comunicações inadequadas com os pais de uma aluna”.
“Você compartilhou informações confidenciais sensíveis sobre a identidade de gênero expressada por um aluno contra a vontade do aluno”, escreveu Monette em uma carta de rescisão datada de 16 de abril de 2021.
Monette foi nomeada diretora do ensino médio no estado de Massachusetts pela Associação de Massachusetts de Administradores Escolares, em 2020.
Ela e outros administradores escolares não responderam aos pedidos de comentários.
Este é um caso que parece estar se repetindo cada vez mais nos Estados Unidos.
Na segunda-feira, em Jacksonville, na Flórida, os pais entraram com uma ação federal contra a escola de sua filha de 12 anos por realizar reuniões secretas com ela para motivá-la a identificar-se como homem após ela ter começado a expressar sua confusão de gênero na escola. Os pais só descobriram após a menina tentar suicidio por enforcamento no banheiro da escola.
Na semana passada, uma mãe de Salinas, na Califórnia, apresentou uma notificação de intenção de processar a Buena Vista Middle School por permitir que dois professores tentassem, segundo ela, “fazer lavagem cerebral secreta em sua filha adolescente para se identificar como bissexual e, mais tarde, como transgênero”.
E uma semana antes, no Texas, uma professora anônima expôs sua escola, ao divulgar para um canal de notícias digital, documentos dos programas de treinamento do distrito mostrando que os professores foram instruídos a manter os pais fora de qualquer divulgação que seus filhos fizessem na escola sobre seus sentimentos de identidade de gênero. “NÃO entre em contato com os pais e não chame a atenção de suas famílias”, aconselham os documentos de formação.
Mary McAlister, consultora sênior da The Children and Parental Rights Campaign, afirmou que sua organização também representa uma família de Nova Iorque que está prestes a entrar com uma ação judicial por motivos semelhantes.
“As escolas estão secretamente preparando as crianças para serem homossexuais”, declarou McAlister ao Epoch Times, e “elas têm influências externas ensinando-as a fazer isso. A lição número um é deixar os pais fora de cena”.
De acordo com o processo da Flórida, que foi aberto pela organização de McAlister em nome dos pais, a escola reteve a informação porque sabia que os pais eram católicos e não concordaria com o encaminhamento das crianças.
A conselheira da escola admitiu que se reunia secretamente com a aluna da sexta série semanalmente durante um período de quatro meses para discutir questões de identidade de gênero, segundo alega o processo.
No caso da Califórnia, a mãe Jessica Konen alegou que dois professores “orientaram” sua filha a mudar sua identidade em reuniões do clube LGBTQ+ realizadas durante o horário do almoço.
Em uma troca de e-mails, a menina perguntou às professoras que nome deveria escrever nas pastas da escola “já que não podia usar” um nome de menino.
“Escreva o que sua mãe aprova e nós consertamos quando você chegar na escola”, respondeu a professora.
Em outro processo aberto em novembro na Flórida, o distrito escolar admitiu que deliberadamente não relatava aos pais se seus filhos tinham problemas de identidade de gênero na escola porque uma diretriz advertia que isso poderia levá-los às ruas.
O livro guia, chamado LCS Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender, Gender Nonconforming and Questioning Support Guide, alertou que até 40% dos jovens sem-teto são LGBTQ+, em grande parte porque muitos deles são rejeitados por suas famílias.
No caso da escola de Ludlow, Manchester afirmou estar ciente de que as duas crianças estavam sendo preparadas pela escola. Os dois frequentavam sua classe de educação especial e ela conhecia sua família. “Eu sabia que não havia como as crianças pensarem sobre isso por conta própria”, relatou ela ao Epoch Times.
Antes de ser demitida, Manchester também foi alvo de uma queixa de assédio sexual apresentada contra ela pela bibliotecária da escola por se opor a livros LGBTQ+ sexualmente explícitos que ela encomendou e colocou na biblioteca da escola.
Manchester e outros 18 professores enviaram uma carta à administração e ao conselho escolar reclamando dos livros. A bibliotecária, que se identificou como “não-binária”, se demitiu desde então. O superintendente da escola, Todd Gazda, também se demitiu devido ao que chamou de “intolerância às pessoas LGBTQ”.
Na época da demissão do superintendente, vários pais enviaram uma carta exigindo que a escola parasse de promover ideias transgêneros e homossexuais, e usasse os primeiros nomes e “pronomes reais” dos alunos.
Os pais também exigiram que a escola “pare de retaliar os professores que expõem esses abusos aos pais”.
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