Por Bio Bio
O que Tina Hines viveu em fevereiro de 2018 é digno de um filme que combina ciência, romance e eventos paranormais. Especificamente, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória para a qual teve que ser ressuscitada seis vezes.
Conforme detalhado pela mídia americana Fox News, o incidente ocorreu no Arizona (EUA). Naquela época, a mulher e seu marido, Brian Hines, estavam se preparando para passear em um parque próximo. Pouco antes de sair, ela sofreu um desmaio.
Na história, acrescenta-se que Brian manteve a cabeça fria e começou a realizar a manobra de reanimação cardiopulmonar, com a qual ele conseguiu “economizar tempo” antes da chegada da ambulância. No total, o homem teve que executar a ação de pressionar o peito duas vezes.
Após alguns minutos, a ambulância chegou ao local. Uma vez lá dentro, afirmaram eles, os paramédicos tiveram que usar o desfibrilador quatro vezes para mantê-la viva e chegar ao hospital no estado mencionado acima.
Este tornou-se um caso médico muito famoso nos Estados Unidos, pois especialistas apontaram que o coração de Tina parou por 27 minutos. Se não fosse pelas manobras de ressuscitação do marido, ela teria morrido antes de sair de casa.
Sem ir mais longe, os próprios médicos indicaram que as manobras de ressuscitação de Brian permitiram que a mulher chegasse ao centro médico para receber tratamento oportuno e salvar sua vida.
Esse fato em particular contrasta fortemente com os números oficiais de saúde nos Estados Unidos, que indicam que 90% das pessoas que sofrem um ataque cardíaco repentino morrem com o passar dos segundos.
A esses dados, acrescenta-se que o número pode diminuir para 55% da mortalidade, caso outra pessoa realize as manobras adequadas de RCP para ressuscitá-la no local.
No caso de Tina Hines, ela mesma sustenta que não sofria de problemas cardíacos, levava um estilo de vida muito saudável, tinha o peso ideal e fazia exercícios pelo menos três vezes por semana, então a parada cardíaca a pegou de surpresa.
Experiência de quase a morte
Algo que chamou a atenção do caso de Hines foi contado à mídia. Isso estaria relacionado a uma suposta “experiência de quase morte” que ela sofreu antes de acordar no hospital.
Em sua história, divulgada pela Fox News e Daily Mail, ela confessou que, após reagir, depois de ter o coração parado por 27 minutos, ela pediu a um profissional que lhe desse um lápis para escrever.
Naquele momento, ela mesma desenhou uma série de linhas e formas que mais tarde descreveu como uma mensagem que veio a ela quando estava inconsciente. A linha dizia algo como “É real”.
Mais tarde, quando ela pôde falar, ela mesma indicou que o que considerava real era o céu espiritual, que é referido nos relatos bíblicos como o “além”, ou lugar para onde as almas vão após morrerem.
Embora existam muitos estudos sobre “experiências de quase morte”, não há muitos relatos formais, mas as conclusões foram dadas pela Universidade de Michigan, em 2013.
Esses testes foram realizados com camundongos que estavam próximos da morte, cuja atividade neuronal foi medida logo após um acidente cardíaco.
Naquela época, as medidas feitas mostraram que, pouco antes da morte, a atividade cerebral dos ratos aumentava para altos níveis de excitação e “hiperatividade” do corpo.
Naquela época, os pesquisadores explicaram isso como “uma onda transitória e generalizada de atividade cerebral altamente sincronizada que tinha características associadas a um cérebro altamente estimulado”.
Eles também expressaram que essa alta atividade levaria as pessoas que estão prontas para morrer a ter pensamentos complexos e visões confusas. Algo que poderia ter acontecido com Tina Hines.
Segundo a própria universidade, até hoje, 10% das pessoas no mundo afirmam ter vivido uma experiência relacionada à morte, a qual eles descreveram como uma figura excessivamente brilhante diante de seus olhos.
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