Maior reserva internacional de céu escuro na Nova Zelândia

04/09/2013 19:00 Atualizado: 06/03/2018 16:16
A Igreja do Bom Pastor na Reserva Internacional de Céu Escuro Aoraki Mackenzie
A Igreja do Bom Pastor na Reserva Internacional de Céu Escuro Aoraki Mackenzie (Cortesia/Fraser Gunn)

Os neozelandeses têm um novo motivo para se orgulhar: a Montanha Cook, a montanha mais alta da Nova Zelândia e seus arredores, que cobrem mais de 1.600 quilômetros quadrados, foram designados uma Reserva Internacional de Céu Escuro (RICE), formando a maior zona do tipo no mundo.

Localizado na Ilha Sul, o RICE Aoraki Mackenzie inclui o Parque Nacional da Montanha Cook e a Bacia do Mackenzie, e é a quarta reserva de céu escuro já reconhecida.

“A nova reserva surge com um nível de status de ‘Ouro'”, disse Bob Parks, o diretor-executivo da Associação Internacional de Céu Escuro, num comunicado de imprensa. “Isso significa que os céus lá estarão quase totalmente livres de poluição luminosa.”

“Simplificando, é um dos melhores lugares para observar as estrelas na Terra.”

O anúncio foi feito na nova reserva durante a Terceira Conferência Internacional da Luz Estelar. Este esforço liderado pelas Nações Unidas dá importância ao cintilar do céu noturno para garantir que as gerações presentes e futuras possam observar as estrelas.

Antes que o homem branco chegasse à Nova Zelândia, os maoris viam o céu à noite como parte de sua cultura e o usavam para navegar pelas ilhas.

A designação tem por objetivo comemorar esta história e proteger o céu noturno como parte da paisagem natural e cultural da região.

Começando na década de 1980, a iluminação exterior era controlada na área para reduzir a poluição luminosa, economizar energia, proteger a fauna e atrair turistas para observarem as estrelas.