Este Monumento Arqueológico, Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade, foi descoberto em 1911 pelo explorador americano Hiran Bingham. Considerada a oitava maravilha do mundo e também o centro do mundo, Machu Picchu se converteu em um importante ponto turístico nos roteiros internacionais.
São 9 horas da manhã, estamos descendo no aeroporto internacional de Alejandro Velasco Astete, em Cusco – Peru, lugar onde Machu Picchu se localiza. Somos recebidos por um sol radiante que ilumina toda a cidade, tornando-a ainda mais misteriosa e deslumbrante. Os visitantes desfrutam de um clima semi-seco e frio, muito recomendável à saúde. Certamente não ‘morrerão de calor’, pois a temperatura média anual é de 19,6 ºC e a mínima é de 4,2 ºC.
Os melhores meses para visitarmos Machu Picchu é de abril a dezembro porque a temporada de chuvas intensas vai de janeiro a março.
O turista também deve se preparar para os inconvenientes da altura, pois Cusco está à 3.300 m acima do mar. O povo local recomenda tomar um chá de folhas de coca compradas nos estabelecimentos comerciais. Este chá serve para aliviar os ‘males da altitude’.
Visitar Cusco é sinônimo de reencontro com o passado arqueológico dos incas. Há duas horas de viagem se encontra a cidade de Ollantaytambo e se tomarmos um trem nesta cidade turística, em duas horas chegaremos a Machu Picchu.
Machu Picchu também chamada de ‘umbigo do mundo’ foi descoberta por Hiran Bingham. É considerada a mais surpreendente mostra ao ar livre de arquitetura paisagística do planeta e não pode ser desconsiderada de nenhum roteiro turístico daquele que visita o Peru. Não se esqueçam de que os bilhetes do trem que conduz à cidade devem ser comprados com antecedência, assim o turista evita o risco de ficar sem bilhete devido à quantidade de pessoas.
O enigma de Machu Picchu se encontra na extraordinária técnica utilizada pelos incas para transportar pesados blocos de pedra que foram talhados e polidos com uma perfeição assombrosa.
Machu Picchu ou ‘montanha velha’ é formada por uma estrutura de granito e uma série de terraços que serviam para conter as águas da chuva que causam a erosão. Também eram utilizados como terreno de cultivo.
No ponto de vigilância da cidade que se encontra no local mais alto, junto ao cemitério, temos uma vista panorâmica dos setores agrícola e urbano além de toda a paisagem ao redor.
Há vestígios que os incas realizavam oferendas. Os arqueólogos encontraram restos de ossos em um altar na parte alta da cidade.
O setor agrícola é separado por um fosso seco e paralelamente a ele, encontramos uma escadaria que conduz à Porta Principal. Este setor abriga os maiores elementos arquitetônicos de uma cidade inca. A cidade tem o formato de U.
Ao norte da cidade, observamos um grande setor religioso formado por templos e ao sul, o conjunto de casas em plataformas.
Durante a visita em Machu Picchu fomos ao Templo do Sol, onde as janelas são trapezoidais, nele encontramos uma porta muito bem esculpida – a rocha sagrada – onde vemos algo como um felino e se observarmos a porta de outro ângulo, vemos algo como uma montanha. Visitamos também o Templo das três Janelas. Este é o mais importante por seus grande poliedros colocados com exata precisão. Visitamos o Templo Principal, que servia de altar; o Intihuatana, peça importante que permitia determinar os solstícios e equinócios; as praças que tinham funções religiosas e sociais; o Mausoléu ou Tumba chamado de Wayna Picchu, considerado o guardião eterno do Santuário.
Todo turista deve estar consciente de que é importante colaborar na conservação deste Monumento Arqueológico, Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade. Também é importante cumprir o Regulamento de Visitas que, entre outras coisas, recomenda-se não levar bebidas em vidros, somente em cantis; não devem consumir bebidas alcoólicas nem subir nos muros da cidade; não se deve fazer fogo a céu aberto ou contaminar a água e deve-se caminhar pelos locais permitidos. Se o turista cumprir esses requisitos, não terá problemas e com certeza terá uma viagem muito feliz.