Por Daksha Devnani, Epoch Times
Conheça, Phuong Va Ban, uma ex-jornalista vietnamita que passou por uma mágica jornada de recuperação de uma série de doenças incuráveis, fazendo-nos acreditar que milagres acontecem. Num estágio da sua vida, ela não conseguia ver nada além de escuridão e dor. Finalmente, ela foi capaz de ver a luz no fim do túnel quando encontrou um caminho que mudou sua vida para sempre. Ela agora está sã e salva, completamente recuperada e está vivendo a vida que sempre sonhou.
Numa entrevista com o Epoch Times, ela abriu seu coração contando sua jornada de recuperação.
Epoch Times: É um grande prazer conhecê-la, ouvi dizer que você sofreu de uma série de doenças incuráveis que a deixaram devastada e angustiada? Você pode nos explicar o que aconteceu?
Sim, para ser honesta, ainda me sinto aterrorizada quando olho para trás. Não consigo parar de pensar nos tormentos que eu tive que passar. Na verdade, tudo começou há alguns anos, quando fui diagnosticada com tuberculose. Naquela época, foi uma experiência assustadora, pois o tratamento terapêutico durava de um a dois anos e era muito caro.
A tuberculose é facilmente recorrente, e as bactérias causadoras da tuberculose podem desenvolver resistência aos antimicrobianos usados para curar a doença. Uma pessoa que sofre de tuberculose vai saber que cada vez que ela visita seu médico, ele irá prescrever uma dose de antibióticos mais forte e maior. No meu caso, eu fui receitada de cinco a oito antibióticos e 30 comprimidos por dia. Meu corpo não era capaz de lidar com doses tão altas de remédio, então náusea e tontura me derrubaram. Após as refeições, geralmente me encontrava quase inconsciente devido aos efeitos desses antibióticos.
A medicação certamente teve um impacto negativo na minha saúde. Eu estava intoxicada e minha audição foi prejudicada, por isso, eu tive que usar um aparelho auditivo. Meus órgãos também foram danificados, afetando consideravelmente o funcionamento do meu rim e fígado. Eu tinha sinusite crônica, hipotensão, DRGE (doença do refluxo gastroesofágico), distúrbio de fadiga crônica e dor crônica. Eu tive que usar uma dose alta de analgésicos e fui levada para a emergência várias vezes.
O tratamento custou uma fortuna aos meus pais e ainda assim não conseguimos encontrar uma cura. Meus pais frequentemente convidavam xamãs para realizar rituais antigos e acreditavam que isso poderia ter algum efeito positivo na minha saúde. Apesar de todos os esforços, eu ainda continuava extremamente doente.
Eu estava tão exausta e angustiada que ter uma vida boa parecia um sonho impossível. Além disso, eu comecei a sofrer de insônia crônica que durou vários meses.
A minha vida não era nada normal. Eu estava tão fraca que não conseguia fazer minhas tarefas normais. Minha pobre mãe me acompanhava pela cidade, mesmo tendo muito medo do trânsito. Eu não conseguia ver meu futuro. Eles costumam dizer que depois da tempestade vem a bonança, mas eu perdi todas as esperanças de que eu pudesse ter um vislumbre disso.
Epoch Times: Como você conseguiu trabalhar durante esse tempo?
Eu estava desempregada há quatro anos, pois tinha que seguir o regime de tratamento estritamente. Depois da tuberculose, voltei a trabalhar, mas não foi fácil. Eu tive que fazer grandes esforços para trabalhar numa rotina normal. No entanto, depois de apenas alguns meses, eu me tornei deficiente visual. Eu passei por uma rodada de exames, mas os médicos não conseguiram descobrir nada.
As coisas pioraram, tudo começou a parecer embaçado e pouco claro para mim, e o medo me atingiu. Como eu me tornei daltônica, eu tive problemas em realizar atividades cotidianas. Eu não conseguia distinguir entre os legumes no mercado. Eu também não conseguia cozinhar nem usar meu celular. Eu inclusive precisava da ajuda de estranhos para identificar os números dos ônibus, e não podia distinguir os semáforos corretamente.
Eu fui então à procura dos melhores médicos do Instituto Nacional de Oftalmologia, com a esperança de encontrar uma cura para a minha situação, mas mesmo com a melhor equipe médica me auxiliando, eles não pareciam encontrar qualquer cura. Eles mencionaram que eu tinha um distúrbio raro, que acabaria por me levar à cegueira.
Durante anos, a doença me assombrou. Eu me tornara um fardo para minha família e não conseguia reunir forças para enfrentar outra doença incurável. Eu tinha pensamentos suicidas, mas os superei com a compreensão de que meus pais não poderiam sofrer mais uma perda, já que eu era a única esperança deles depois da morte do meu irmão.
Epoch Times: Como você superou todas as dificuldades e finalmente encontrou esperança?
Quando eu não conseguia mais ler qualquer documento no trabalho, pedi ao meu supervisor uma licença médica prolongada. Mas ele não aprovou, pois eu acabara de ingressar no departamento. A esperança bateu na minha porta quando uma colega me apresentou a uma prática chamada Falun Dafa. Ela mencionou o livro “Zhuan Falun”, e disse que iria me ajudar. Mas quando cheguei ao último estágio de deficiência visual, decidi levar o livro para casa e pedi ao meu pai que o lesse para mim.
Minha colega insistiu em que eu mesma lesse o livro, pois acreditava firmemente que minha visão voltaria. Então, eu baixei o livro da internet que foi editado com o tamanho da fonte 32. Eu estava interessada em ler o conteúdo do livro, e com a ajuda dela, percebi que o livro era baseado nos princípios da verdade, compaixão e tolerância.
Eu me tornei bastante emocional quando ela me explicou mais. A “Verdade, Compaixão e Tolerância” brilharam em minha vida como o Sol iluminando a Terra, e pela primeira vez em anos, eu pude entender as raízes da minha miséria. Foi porque eu nunca havia praticado a Verdade, Compaixão e Tolerância, e o “Zhuan Falun” foi o começo do meu processo de iluminação.
Numa ocasião, eu estava procurando por um livro antigo na minha estante, de repente, percebi que podia ler fontes pequenas. Eu peguei o livro original “Zhuan Falun” e o li, e fiquei surpresa que as letras não estavam mais embaçadas. Foi realmente um milagre.
Epoch Times: Você testemunhou algum outro milagre desde que começou a praticar o Falun Dafa?
Eu comecei a praticar os cinco exercícios do Falun Dafa com minha mãe num parque próximo, com isso todo o meu corpo parecia leve como uma pena. Eu podia sentir a energia positiva através do meu corpo e nunca tirei uma licença médica depois disso.
Minha saúde melhorou muito e parei de tomar todos os medicamentos depois que comecei a praticar. Para minha surpresa, a tuberculose também não voltou. Minha audição também melhorou consideravelmente e agora não preciso mais usar aparelhos auditivos.
Os princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância se tornaram uma nova aurora na minha vida, a verdade para a minha existência e o cerne da minha personalidade. Ainda estou emocionalmente tocada por ter encontrado um grande caminho que me ensinou a viver.
A vida de Phuong de fato mudou de curso fundamentalmente, e ela finalmente encontrou seu caminho espiritual.
Nota do editor: Este artigo é baseado em uma história publicada pela DKN.tv.
O Falun Dafa é uma prática de cultivo da mente e do corpo que ensina a Verdade, a Compaixão e a Tolerância como uma forma de melhorar a saúde e o caráter moral e alcançar a sabedoria espiritual.
Para mais informações sobre a prática, visite FalunDafa.org. Todos os livros, música de exercícios, recursos e instruções estão disponíveis gratuitamente.