Por Joshua Philipp, Epoch Times
Na cidade de Nova Iorque, um treinamento ministrado recentemente sobre “preconceito implícito” está sendo criticado por promover o racismo sob o pretexto de combater o racismo e por pressionar a favor da discriminação sob a bandeira da “igualdade racial”. Segundo o The New York Post, os professores do curso foram orientados a favorecer os estudantes negros em relação aos brancos, independentemente dos níveis de pobreza.
As pessoas que participaram do treinamento para supostamente lutar contra o “racismo” chegaram a repreender e humilhar uma mulher judia por contar uma história sobre como sua família sobreviveu ao Holocausto sob o Nacional-Socialismo de Hitler (nazismo). Ela contou sua história como uma analogia de como é perigoso excluir certos alunos por causa da cor de sua pele. Em resposta, de acordo com o Post, ela disse: “Eu fui atacada verbalmente por um superintendente negro na frente de meus colegas. Ele me disse: ‘Isto não é sobre ser judeu! São apenas crianças de cor preta e marrom. Tenha cuidado'”.
“Fiquei traumatizada”, disse a mulher judia, segundo o Post. “Foi como em 1939 novamente. Eu não podia acreditar que isso aconteceu comigo em plena Nova Iorque”.
É claro que incidentes como este poderiam ser considerados como um conflito pessoal comum, se não fosse pelo fato de que, na cidade de Nova Iorque, o governo de Bill de Blasio está criando programas sociais baseados nessa forma idêntica de discriminação racial.
Sob a bandeira da justiça racial, por exemplo, o prefeito de Nova Iorque Bill de Blasio, do Partido Democrata, está pressionando por um novo programa escolar, que enfoque a igualdade de resultados, ao invés de oportunidades iguais, o que significa que as pessoas são forçadas a obter o mesmo resultado, independentemente de quanto esforço é feito para alcançá-lo.
Neste sistema, e em similares, o racismo é praticado sob a bandeira da luta contra o racismo, a desigualdade é praticada sob a bandeira da garantia da igualdade, e a discriminação torna-se a ferramenta para desafiar a “discriminação”.
Esse é um sistema que ensina as pessoas a praticar exatamente aquilo a que dizem se opor e a odiar quem as questiona.
Infelizmente, as pessoas que seguem a ideologia socialista geralmente não conseguem ver a hipocrisia de suas próprias opiniões quando os assuntos são discutidos. A professora judia que foi atacada na frente de seus colegas experimentou um momento de ódio em nome do progresso social.
O ódio e a discriminação são partes centrais do socialismo. O sistema não pode existir sem incitar o ódio entre as massas, já que o ódio é usado para enquadrar seus diferentes tópicos de discussão, e essas questões de debate impulsionam as políticas socialistas da “luta de classes”.
As pessoas que seguem o socialismo são informadas de que estão justificadas em odiar certos grupos de pessoas, especialmente em detrimento da civilização do século passado. Encorajando o ódio, os regimes socialistas têm repetidamente levado as pessoas a cometer genocídio. Isso inclui o Holocausto sob o Nacional-Socialismo de Hitler, os programas de Lênin para matar os ricos camponeses do “kulak”, os programas de Mao para matar os latifundiários e os “direitistas” e genocídios similares.
A “justiça” da qual os socialistas falam é na realidade uma inversão da justiça. Isso remonta às raízes do pensamento comunista.
Em “O Manifesto Comunista”, Karl Marx e Friedrich Engels mencionam a liberdade e a justiça como “verdades eternas” que são “comuns a todos os estados da sociedade”. No entanto, imediatamente depois eles afirmam: “O comunismo suprime verdades eternas”, o que, como eles explicam, inclui liberdade e justiça.
E, em vez de redefinir os valores da liberdade e da justiça, ou tentar criar novos conceitos sobre eles, Marx e Engels afirmam que o comunismo procura abolir esses valores completamente, além de destruir “toda religião e toda moralidade”.
O socialismo é simplesmente o motor para alcançá-lo. Durante o tempo de Marx e Engels, ainda não havia governo socialista ou comunista, e os movimentos socialista e comunista eram sinônimos entre si. O socialismo era visto como o sistema totalitário usado para alcançar os objetivos do comunismo: a ruína da moralidade, das crenças e da cultura tradicional.
O socialismo é o que Marx chamava de “a ditadura do proletariado”, e Lênin o chamava de “o monopólio capitalista do Estado”. A ideia do socialismo era criar um regime totalitário, apropriar-se da capacidade de participar do livre comércio das pessoas comuns e, ao invés disso, colocar essas habilidades exclusivamente sob o controle do Estado.