Bruce Willis e John McClane protagonizam o novo filme “Duro de Matar”. Aos 25 anos, o primeiro da série é agora considerado um clássico de ação. Ele mudou o gênero para sempre. Após seu lançamento, os filmes de ação lançados foram variantes de “Duro de Matar”. Exemplos: o filme “Velocidade Máxima (Speed)” foi “Duro de Matar em um ônibus”; “Força Aérea Um (Air Force One)” foi “Duro de Matar em um avião”.
Alguns aspectos permaneceram iguais. Não mexa com os membros da família de John McClane. Outros foram crescendo: primeiro ele salvou um edifício, em seguida, um aeroporto, uma cidade, e por último, o país.
Uma vez que, nesta versão, John chega para salvar seu filho, clichês inevitavelmente vêm à mente: “a maçã não cai longe da árvore”. Na verdade, o filho de John, chamado Jack, é uma cópia do seu pai, mas o filme atual está longe da linha de histórias do primeiro filme da série.
Ele deveria ser intitulado como “Um bom dia para ‘Duro de Matar’ morrer”, mas assim como os bandidos não conseguem se livrar de McClane, roteiros ruins não conseguem se livrar das sequelas, e como eles deixam parecer que haverá uma sequência, “Duro de Matar” talvez nunca morra. Embora deva. A franquia passou de ação sublime a ação ridícula.
John McClane será, para sempre, um policial de intermináveis recursos do Departamento de Polícia de Nova York. Ele voa até Moscou para resgatar seu filho perdido e que agora, aparentemente, é perseguido pela máfia. Ele descobre que Jack (Jai Courtney) está na CIA.
Jack está trabalhando disfarçado para proteger Yuri Komarov (Sebastian Koch), um prisioneiro político, preso por ameaçar expor o alto nível de corrupção do governo.
McClane leva cinco minutos para explodir uma operação de três anos que expõe Jack e o enfurece ao ponto de apontar uma arma para o pai. Mas não é para menos, visto que McClane se tornou um pai tão chato e implicante.
Jack e John agora precisam cooperar para manter Komarov seguro, enquanto tentam derrubar uma conspiração russa terrorista envolvendo a área, ainda tóxica, de Chernobyl, armas de urânio e coisas do tipo.
Como em todos os filmes “Duro de Matar”, há toneladas de cenas de ação, lutas, xingamentos, tiroteio e explosão de coisas. E aviões. Todo filme de ação tem que ter aviões hoje em dia. Aviões são quentes.
O problema com filmes de ação há algum tempo é que eles se tornam caricaturas! A violência é um vício e, como não tinha para onde ir, acabou subindo a escada do ridículo. Assim como ‘o Coiote’, cai de um penhasco de 2 mil metros, levanta do chão e continua a perseguir o ‘Papa Léguas’, McClane e seu filho caem da rampa de lixo de um prédio em construção, localizado no 30º andar, enquanto são atacados por um helicóptero atirando balas de calibre cinquenta e, da mesma forma, saem ilesos.
Cenas de perseguição em filmes de ação costumavam vir no final. Agora elas começam após os créditos de abertura. Nós sempre gostamos quando os carros capotam das rampas, derrapam 15 vezes, e o motorista simplesmente vai embora. A última moda é lançar caminhões por barricadas de viadutos, aterrissar na estrada e continuar o caminho tranquilamente sem que o motor seja ejetado do veículo. Demais! Isso é incrível! Mas talvez não se deva reclamar tanto… No último “Duro de Matar”, McClane derrubou um jato com um carro.
No final, as coisas vão aumentando, não é? Da última vez, McClane salvou o país. Neste, o quinto “Duro de Matar”, os McClanes salvam o mundo. No sexto, não é possível que Bruce Willis salve o cosmos na busca por seu filho.
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Duro de Matar – um bom dia para morrer
Direção: John Moore
Elenco: Brune Willis
Duração: 97 minutos
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