Por equipe editorial dos “Nove Comentários sobre o Partido Comunista Chinês”
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Capítulo 8: Como o comunismo semeia o caos na política
Índice
Introdução
1. O comunismo é a política de destruição da humanidade
a. Os regimes comunistas usam o poder estatal para fazer expurgos e cometer assassinatos em massa
b. A ideologia socialista prevalece na Europa e nos Estados Unidos
c. As políticas de esquerda têm como objetivo controlar partidos políticos, legislaturas, governos e tribunais
d. A administração de esquerda promoveu o socialismo e políticas corruptas
2. A política está impregnada com o culto do comunismo
a. A convergência da política e da religião no culto ao Partido Comunista Chinês
b. O caráter religioso do liberalismo e do progressismo
c. O liberalismo e o progressismo modernos: novas variantes do comunismo
* A rebelião contra o liberalismo clássico
* A essência do progressismo: perversão moral
* O liberalismo e a corrente socialista do progressismo
3. Incitar o ódio e promover a luta é o curso invariável da política comunista
4. Violência e mentiras: os métodos primários de controle da política comunista
a. Violência e mentiras sob o totalitarismo comunista
b. Como o comunismo instiga a violência no Ocidente
c Como as mentiras comunistas confundem o Ocidente
5. Totalitarismo: a consequência da política comunista
a. O totalitarismo erradica o livre-arbítrio e elimina a benevolência
b. Do berço ao túmulo: o sistema de bem-estar social
c. O excesso de leis prepara o caminho para o totalitarismo
d. Usando a tecnologia para exercer controle
6. A guerra total do comunismo contra o Ocidente
Conclusão
Referências bibliográficas
* * *
Introdução
Quase tudo no mundo moderno está de alguma forma relacionado à política. Um decreto, uma medida política ou um escândalo político pode levar o público a um frenesi. A eleição de um líder pode atrair a atenção do mundo inteiro.
A maioria das pessoas acredita que a política comunista só existe nos países governados por um partido comunista e também acredita que inclusive esses países já não praticam o comunismo. De fato, o comunismo tem se ocultado sob vários disfarces, como o socialismo, o neoliberalismo e o progressismo. Um exame mais detalhado revelará que o espectro maligno do comunismo governo o mundo inteiro.
O mundo livre pensa que entendeu o mal causado pelo comunismo. No entanto, nos 170 anos transcorridos desde a publicação do “Manifesto Comunista”, governos em todo o mundo foram aberta ou veladamente influenciados pelas teorias marxistas. Surpreendentemente, em certos aspectos, no que se refere à colocação em prática das ideias comunistas, muitos países livres podem até ter superado os países de regime comunista.
Os Estados Unidos são o líder do mundo livre e constituem um tradicional bastião do anticomunismo. No entanto, na eleição de 2016, um candidato declaradamente socialista quase chegou à presidência. Nas pesquisas, mais da metade dos jovens disseram que apoiavam o socialismo. [1]
Na Europa, o socialismo já é a força política predominante. Um político europeu fez a seguinte declaração: “Hoje temos uma combinação de democracia, estado de direito e Estado de bem-estar social, e eu diria que a grande maioria dos europeus defende isso – se os conservadores britânicos mexerem no Sistema de Saúde (NHS), eles serão decapitados.” [2]
Nos países comunistas, o espectro comunista goza de poder político total. Ele usa o Estado como um instrumento para cometer assassinatos em massa, destruir a cultura tradicional, corromper os valores morais e perseguir os adeptos de crenças retas – seu objetivo é destruir a humanidade.
A ideologia comunista persiste apesar da queda dos regimes comunistas na Europa Oriental. Na esteira da Guerra Fria, após décadas de destruição causada pela espionagem e pela subversão, o espectro do comunismo está se espalhando por todo o continente americano e além.
Embora o espectro comunista tenha fracassado na sua tentativa de colocar o mundo ocidental sob o seu controle estatal direto, ele subverteu a governança das nações ocidentais, promovendo políticas socialistas, incitando a violência, corrompendo a moralidade e causando instabilidade social. Ele pretende corromper o Ocidente para assegurar o sucesso do seu plano de destruir a humanidade. Como os EUA têm um papel vital como líder do mundo livre, este capítulo é dedicado principalmente à situação desse país.
1. O comunismo é a política de destruição da humanidade
A política comunista não se limita ao totalitarismo praticado nos países comunistas. Como já foi dito previamente, o comunismo é um espectro de poder sobrenatural. Ele manipula os pensamentos das pessoas más e seduz as crédulas para que ajam como os seus agentes no reino humano. Usando formas variadas, o espectro maligno do comunismo apropriou-se do processo político das nações livres no mundo ocidental.
a. Os regimes comunistas usam o poder estatal para fazer expurgos e cometer assassinatos em massa
Em muitos países orientais, o comunismo usurpou o poder diretamente, colocando toda a política sob o controle do seu espectro. Seja agindo por meio de assassinatos em massa e da subversão do mundo exterior ou por meio de lutas e purgações internas no Partido Comunista, seus objetivos políticos são a manutenção permanente do seu poder e a expansão contínua da sua influência.
Os comunistas totalitários mantiveram o seu regime violento ao lançar campanhas maciças para destruir as pessoas. Essas incluem desde os famigerados campos de concentração (gulag) da União Soviética, e os expurgos políticos e a luta pelo poder dentro do Partido Comunista Soviético, até as dez lutas políticas internas do Partido Comunista Chinês e os massacres do povo chinês em vários movimentos políticos, incluindo, mais recentemente, a perseguição ao Falun Gong. Para esta última campanha, o ex-líder do Partido, Jiang Zemin, dedicou pelo menos um quarto do orçamento da China para reprimir os adeptos da prática espiritual do Falun Gong.
Os simpatizantes do Partido Comunista estão bem cientes de que o poder é a preocupação central da política comunista. Quando Marx e Engels, os fundadores do comunismo, formularam lições que foram assimiladas pela Comuna de Paris, eles enfatizaram a necessidade de se estabelecer uma ditadura do proletariado. Lenin levou isso a sério e usou a violência para construir a primeira ditadura totalitária comunista. Stalin e Mao Tsé-tung usaram armas, propaganda, conspiração e outros meios para usurpar o poder e manter os seus regimes brutais. Com o poder absoluto em suas mãos, foi possível matar e corromper de modo absoluto.
b. A ideologia socialista predomina na Europa e nos Estados Unidos
A Europa já está presa nas garras da ideologia e das políticas socialistas. Os Estados Unidos são um país especial. No final do século 19 e início do século 20, quando o movimento comunista grassava na Europa, o seu impacto nos EUA foi limitado. Em 1906, o intelectual alemão Werner Sombart escreveu um livro sobre o tema intitulado “Why Is There No Socialism in the United States?” (Por que não há socialismo nos Estados Unidos?) [3] Contudo, a situação mudou drasticamente desde então.
Em 2016, um candidato de um grande partido político dos EUA promoveu abertamente o socialismo na sua campanha para a presidência do país. No vocabulário comunista, o socialismo é apenas o “estágio primário” do comunismo, e outrora ele era encarado com desprezo pela maioria dos americanos. Porém, o candidato disse saber que a menção da palavra “socialista” irrita muitas pessoas. Esse político tornou-se um dos dois principais candidatos no seu partido.
Uma pesquisa realizada no final da campanha eleitoral de 2016 nos EUA revelou que, num dos principais partidos de esquerda, 56% dos eleitores disseram ter uma opinião positiva em relação ao socialismo, o que está de acordo com uma tendência sugerida em 2011 pelo Pew Research Center. [4] A pesquisa do PRC mostrou que 49% dos cidadãos americanos com menos de 30 anos viam o socialismo de modo positivo, no entanto, somente 47% tinham uma opinião positiva sobre o capitalismo. [5] Isso caracteriza uma tendência geral de mudança ideológica para a esquerda, à medida que a sociedade perde a sua compreensão do comunismo.
No Ocidente, a ilusão quanto ao socialismo repete as experiências de um número incontável de jovens sugestionáveis que abraçaram o comunismo no século passado na União Soviética, na China e em outros países. Por várias razões, a geração mais jovem não tem uma compreensão profunda da sua história, cultura e tradições. Para eles não há motivo para resistir ao socialismo, que lhes parece uma doutrina amena e humana. O grande engodo comunista do século 20 está se repetindo no século 21.
O axioma de Marx “de cada um de acordo com a sua capacidade e para cada um de acordo com a sua necessidade” tem conseguido enganar os jovens que sonham em viver num país em que o sistema de previdência social seja generoso como aqueles dos países nórdicos. Os sistemas de previdência social desses países causaram muitos problemas sociais, mas todas as tentativas de promover mudanças fundamentais são frustradas pela enorme massa de beneficiários desses sistemas. Os únicos políticos que conseguem se eleger são aqueles que continuam a expandir a tributação e a intervenção governamental, necessários para manter de pé esses sistemas de previdência que sacrifica as futuras gerações.
Como disse o economista Milton Friedman, “uma sociedade que coloca a igualdade antes da liberdade nunca terá nenhuma das duas. Uma sociedade que coloca a liberdade antes da igualdade terá um alto grau de ambas.” [6]
O socialismo de ampla assistência social promove a contínua expansão do governo e isso leva as pessoas a votarem contra as suas liberdades e independência econômica. Isso é uma importante etapa nos planos do espectro comunista para escravizar a humanidade. O modelo do socialismo nórdico está pronto para ir da democracia para o totalitarismo. Uma vez que o “primeiro estágio” socialista esteja completado, os líderes políticos implementarão em seguida o comunismo. A propriedade privada e o processo democrático serão abolidos. O Estado de bem-estar social será transformado no jugo da tirania.
c. As políticas de esquerda têm por objetivo controlar partidos políticos, legislaturas, governos e tribunais
Os países ocidentais abrigam antigas tradições democráticas, como, por exemplo, a separação entre os poderes nos Estados Unidos. Assumir o controle do poder do Estado não é tão simples como no Oriente. O espectro do mal, para estabelecer o seu controle no Ocidente, teve que se valer de vários meios indiretos para controlar instituições governamentais e promover a sua traição.
Os Estados Unidos têm um sistema multipartidário dominado por dois grandes partidos. Para conseguir se inserir no sistema político dominante, o comunismo precisa se infiltrar em pelo menos um desses partidos dominantes e usá-los para obter o controle sobre a votação no Congresso. Para conseguir isso, seus candidatos devem assumir posições-chave no governo e nos tribunais. O comunismo tem subvertido a política dos EUA de um modo muito preocupante.
Para obter mais votos, os partidos de esquerda dos EUA fomentam a animosidade entre as pessoas de baixa e as de alta renda, e buscam atrair um número crescente de imigrantes ilegais e de grupos como a comunidade LGBT e outras minorias. Políticos de esquerda fazem de tudo para agradar os seus eleitores, defendendo ideias comunistas que agradam os seus eleitores, ideias que vão contra os padrões morais básicos que Deus estabeleceu para a humanidade, e até protegendo imigrantes ilegais para que eles militem na esquerda.
Um bilionário com histórico de apoio a movimentos de esquerda tem financiado pesadamente candidatos de esquerda para que possam concorrer à presidência dos Estados Unidos e a outros cargos importantes responsáveis por assuntos eleitorais e que desempenham papeis críticos nas disputas eleitorais. O bilionário tem contribuído muito para as campanhas que envolvem esses cargos. [7]
Autoridades esquerdistas têm fechado os olhos para os crimes cometidos por imigrantes ilegais, além de legislado e estabelecido formas de protegê-los do governo e das autoridades competentes, como as cidades santuários. Um ex-presidente de esquerda tentou, durante a sua administração, conceder anistia a cinco milhões de imigrantes ilegais, porém, o processo da proposta acabou sendo arquivado pela Suprema Corte.
Os partidos de esquerda lutam pelos direitos de voto dos imigrantes ilegais. Obviamente, a razão para isso não é necessariamente beneficiar os imigrantes ilegais ou a população em geral, mas reforçar o eleitorado da esquerda. Em 12 de setembro de 2017, uma cidade de um estado do Leste dos EUA apresentou um projeto que concedia a não cidadãos o direito de votar em eleições locais, incluindo residentes com green card, vistos de estudante e de trabalho ou até mesmo aqueles sem documentação legal de imigração. O projeto atraiu ampla atenção da mídia devido a seus potenciais efeitos no sistema eleitoral em outras partes do país. [8]
Sob a influência do maligno espectro comunista, os partidos de esquerda americanos usam medidas dissimuladas para atrair mais votos e obter o controle político. O futuro da América está em jogo.
d. A administração de esquerda promoveu o socialismo e políticas corruptas
A administração esquerdista anterior [ao atual presidente dos EUA] foi fortemente infiltrada por comunistas e socialistas. Muitos grupos que apoiaram o ex-presidente tinham ligações claras com organizações socialistas.
O ex-presidente dos EUA é um discípulo do neomarxista Saul Alinsky. Depois de eleito, ele indicou conselheiros de think tanks de extrema esquerda. Ele multou aqueles que se recusaram a adotar a sua política universal de saúde. Ele também aprovou leis para a legalização da maconha e da homossexualidade, permitiu que os transexuais ingressassem no Exército, entre outras medidas semelhantes.
Quando a Assembleia do Estado da Califórnia esteve sob o controle da esquerda, alguns dos seus representantes tentaram abolir a lei que impedia o Partido Comunista de participar do governo. Essa tentativa falhou após forte oposição da comunidade vietnamita-americana.
O governo também criou políticas que corromperam as relações humanas. Em 2016, a chamada “lei dos banheiros” promulgada pelo presidente em exercício à época permitiu que as pessoas que se identificassem como sendo transexuais entrassem em banheiros do sexo escolhido por elas, independentemente do seu sexo físico – em outras palavras, um homem que se considera uma mulher poderia entrar e usar o banheiro feminino. A lei dos banheiros passou a vigorar em todas as escolas públicas do país. As escolas que se recusam a cumpri-la são punidas com a perda dos recursos do governo federal.
2. A política está impregnada com o culto do comunismo
Durante milhares de anos, a principal instituição do poder político foi a monarquia e as pessoas consideravam que a sua autoridade era legitimada por Deus, que o direito de governar dos reis e imperadores era concedido pelo Céu, e portanto de origem divina. Imperadores e reis desempenhavam um papel sagrado como intermediários entre o ser humano e Deus.
Atualmente, muitas nações são governadas por regimes democráticos. Na prática, a democracia não é o governo do povo, mas sim o governo dos representantes escolhidos pelo povo. A eleição de um presidente é um procedimento democrático. Uma vez no cargo, o presidente tem amplos poderes sobre a política, economia, forças armadas, relações internacionais, etc.
A democracia está longe de assegurar a eleição de pessoas boas. Com a grande deterioração da sociedade, a eleição pode muito bem ser vencida por candidatos especialistas em retórica vazia ou inflamada ou que tendem para o nepotismo. Quando uma democracia não assegura a manutenção dos padrões morais estabelecidos pelos deuses, isso resulta em enormes danos à sociedade. As vantagens da representação eleitoral desaparecem e estão agora sujeitas a políticas populistas que levam a sociedade ao caos e à fragmentação.
Não se trata aqui de discutir os méritos de um sistema político comparado a outro. Estamos simplesmente afirmando que os valores morais são a pedra angular da estabilidade social e da harmonia. A democracia e o estado de direito são apenas o formato pelo qual a sociedade opera.
a. A convergência da política e da religião no culto ao Partido Comunista Chinês
O regime do Partido Comunista Chinês é um culto político totalmente integrado ao poder do Estado. A ideologia desse culto é imposta ao povo para arruinar a moralidade humana. E governa a sociedade por meio de métodos criminosos, o que impele as pessoas à ruína.
O regime do Partido Comunista Chinês é frequentemente descrito como uma continuação do sistema imperial, mas isso é um terrível engano. Os imperadores chineses não definiam ou impunham valores morais. Ao contrário, eles agiam de acordo com os padrões morais estabelecidos pelos deuses ou pelo Céu. Por outro lado, o PCC monopolizou o próprio conceito de moralidade. Não importa quantos males o PCC venha a cometer, nas suas próprias palavras, ele sempre se considerará “grande, glorioso e correto”.
A moral para os humanos é estabelecida por Deus, não pelo próprio ser humano. Os padrões que definem o que é certo e o que é errado, o bem e o mal, derivam dos mandamentos divinos, não das pretensões ideológicas de um partido político. Quando um governo toma para si o direito de definir a moralidade, isso leva inevitavelmente à confusão entre Igreja e Estado, que, no caso do Partido Comunista Chinês, se manifesta com as características típicas de um culto maligno:
• O Partido Comunista consagra Marx como o seu “Senhor espiritual” e considera que o marxismo é uma verdade universal. A promessa do comunismo de criar um paraíso na Terra leva os seus seguidores a dar a vida por isso. É um culto cujas características, que não se limitam a essas, são: impor-se como doutrina; esmagar a oposição; adoração a um líder; pôr-se como única fonte de justiça; uso de lavagem cerebral, doutrinação e controle do pensamento; ser uma organização à qual se pode aderir, mas não se pode deixar; promover a violência e a sede de sangue; encorajar o martírio por sua causa “religiosa”.
• Líderes comunistas como Lenin, Stalin, Mao e Kim Il-sung tinham os seus próprios cultos de personalidade. Eles eram como “papas” do culto comunista nos seus respectivos países, com autoridade inquestionável para determinar o certo e o errado. Se matavam ou mentiam, isso era sempre justificado pela existência de um propósito maior ou como parte de um “bom” plano no longo prazo. Os cidadãos desses países foram forçados a abandonar as suas ideias de bem moral. Ser forçado a mentir ou fazer o mal a serviço do Partido causou trauma psicológico e espiritual nas pessoas.
• As religiões ortodoxas tradicionais ensinam às pessoas a serem boas, mas o culto do comunismo, fundado no ódio, faz exatamente o oposto. Ainda que o Partido Comunista também fale de amor, o “amor” que ele defende fundamenta-se no ódio. Por exemplo, os proletários são capazes de manifestar cordialidade entre eles porque enfrentam um inimigo comum, os capitalistas. Na China, o modo de mostrar patriotismo é odiar os Estados Unidos, odiar a França, odiar o Japão, odiar a Coreia do Sul, odiar Taiwan, odiar os chineses no estrangeiro que criticam o Partido Comunista Chinês.
b. O caráter religioso do liberalismo e do progressismo
O liberalismo e o progressismo tornaram-se o padrão do “politicamente correto” no Ocidente. Na verdade, eles já podem ser considerados uma religião secular.
Os esquerdistas ocidentais têm usado rótulos diferentes ao longo da história. Às vezes, se dizem liberais. Outras vezes, progressistas. Os dois conceitos não diferem muito.
O conceito definitivo de liberalismo e progressismo é semelhante ao da ideologia comunista. Seus proponentes defendem “liberdade” e “progresso” como um bem moral absoluto e atacam qualquer opinião contrária como heresia.
Assim como no comunismo temos o ateísmo, no liberalismo e no progressismo temos a evolução e o cientificismo, que também substituem a crença em Deus pela razão humanista, levando o próprio homem a se considerar um deus.
Eles compartilham os mesmos inimigos que os comunistas e culpam os problemas sociais pelas injustiças no mundo ou culpam os defeitos do sistema capitalista, o qual eles têm a intenção de subverter para assim destruir.
Seus métodos são semelhantes aos dos comunistas. Eles acham que a sua causa é tão importante que nenhum meio deve ser descartado para promovê-la. Eles podem usar meios como a violência ou o engodo, dependendo da situação.
As características quase religiosas do liberalismo e do progressismo são inseparáveis do contexto histórico da sua origem.
O rápido progresso científico a partir do século 18 fortaleceu enormemente a confiança da humanidade na sua própria capacidade e fomentou a tendência intelectual progressista. O filósofo francês Marquis de Condorcet, um pioneiro do pensamento progressista, declarou na sua obra “Sketch for a Historical Picture of the Progress of the Human Mind” (Esboço de um retrato histórico do progresso da mente humana) que a razão leva as pessoas ao caminho da felicidade e da moralidade ou bondade. A partir daí, o progressismo tornou-se mais agressivo e passou a idolatrar a razão.
O pensamento progressista leva a considerar a razão, a consciência e o Criador separadamente, promovendo a ideia de que o ser humano não precisa da salvação do Criador, que o ser humano pode, por meio da sua racionalidade e consciência, varrer os males causados pela ganância, medo, inveja e outros males. O homem pode criar o paraíso na Terra e ignorar o Divino.
A arrogância do progressismo é evidenciada em uma declaração de Jules Castagnary, um político francês e crítico de arte do século 19: “Ao lado do jardim divino do qual fui expulso, erigirei um novo Éden. … Na sua entrada, eu instalarei o Progresso… e lhe darei uma espada flamejante, e ele dirá a Deus: ‘Aqui você não entrará.’” [9]
Dominadas por esse tipo de pensamento, as pessoas adquiriram a ilusão de controlar o destino da humanidade e manipular o seu futuro – isto é, a humanidade quer desempenhar o papel de Deus – criar uma utopia sem Deus, um “paraíso na Terra”, o que é a essência do comunismo. A luta para alcançar esse paraíso já causou um dilúvio de sangue e miséria.
c. O liberalismo e o progressismo modernos: novas variantes do comunismo
A rebelião contra o liberalismo clássico
O liberalismo clássico, baseado na filosofia dos direitos individuais naturais, defendia restrições constitucionais ao poder da realeza ou do governo para proteger a liberdade pessoal. Para o liberalismo clássico, os direitos individuais são concedidos por Deus, ao passo que o governo é construído pelos cidadãos e tem o dever expresso de proteger o seu povo. A separação entre Igreja e Estado foi estabelecida para impedir que o governo violasse o pensamento e a fé dos cidadãos.
O liberalismo contemporâneo nada mais é do que a infiltração comunista e a traição do liberalismo clássico em nome da “liberdade”. De um lado, ele enfatiza o individualismo absoluto, isto é, a satisfação plena dos desejos e o total descaso com moralidade e moderação. De outro, destaca a igualdade sobre os resultados em vez da igualdade de oportunidades.
Por exemplo, quando se trata da distribuição da riqueza, o foco dos liberais modernos são as necessidades dos beneficiários e não os direitos dos contribuintes. Quando se trata de políticas contra a discriminação, eles se preocupam apenas com aqueles indivíduos que foram historicamente prejudicados e ignoram aqueles que estão se tornando vítimas dessas políticas. Na Justiça, eles relevam a necessidade de punir o crime com a justificativa de proteger os inocentes de sentenças injustas. Na educação, eles ignoram o potencial dos estudantes talentosos, com o pretexto de apoiar e ajudar acadêmicos de baixo desempenho e os provenientes de famílias de baixa renda. Eles usam a desculpa da liberdade de expressão para acabar com as restrições à publicação de conteúdo obsceno.
O foco do liberalismo contemporâneo evoluiu silenciosamente da defesa da liberdade para a promoção da igualdade. No entanto, os liberais ainda não querem chamá-lo de “igualitarismo”, pois isso seria imediatamente caracterizado como uma forma de comunismo.
A tolerância do liberalismo clássico é, de fato, uma virtude, mas o espectro comunista valeu-se do liberalismo contemporâneo para usar a tolerância como via para a corrupção moral. John Locke, conhecido como o Pai do Liberalismo, expôs o seu ponto de vista sobre a tolerância religiosa e a separação entre Igreja e Estado na sua “Carta acerca da tolerância”. Para Locke, o principal aspecto da tolerância é que o Estado, que detém o poder coercitivo, deve tolerar as crenças pessoais. Se a crença no caminho para o Céu é correta ou ridícula é uma questão que deve ser deixada para o julgamento divino. Cada um é responsável por sua própria alma. O Estado não deve usar o seu poder para impor nenhuma crença ou descrença.
O liberalismo contemporâneo ignorou o sentido verdadeiro da tolerância e transformou-a em ausência de juízo. Ele desenvolveu o conceito político de “não ter juízo de valor”, ou seja, não fazer juízo ou atribuição de valor em nenhuma situação. Na verdade, não ter juízo de valor significa apenas a perda dos fundamentos morais e confundir o bem com o mal e o mal com a virtude. É a negação e a subversão dos valores universais. O liberalismo usa uma expressão cativante para abrir as portas a um ataque demoníaco que promove a antimoralidade e a antitradição sob o pretexto da liberdade. A bandeira do arco-íris, um símbolo do movimento LGBT, é um reflexo típico do conceito de ausência de juízo de valor. Quando as autoridades judiciárias tentam intervir, os liberais contemporâneos as atacam sob o pretexto de salvaguardar a liberdade e a igualdade individuais e combater a discriminação contra os menos favorecidos.
O liberalismo contemporâneo fez uma confusão ridícula com os sexos. Em 2003, a Califórnia sancionou uma nova lei (AB 196): Qualquer empregador ou organização sem fins lucrativos poderá ser multado em até 150 mil dólares se recusar emprego a um candidato qualificado pelo fato de ele ser transgênero ou por se vestir de modo não condizente com o seu gênero. [10] O Senado da Califórnia definiu “identidade de gênero” como “a identidade de uma pessoa com base na identidade de gênero declarada por ela, sem levar em consideração se o gênero referido corresponde ao sexo atribuído ao indivíduo no momento do nascimento”. [11]
A essência do progressismo: perversão moral
O progressismo moderno é a aplicação direta das teorias da evolução de Darwin às ciências sociais, e o resultado disso é um desvio contínuo e a perversão da moralidade tradicional em nome do “progresso”.
Norteados pelos valores tradicionais da humanidade, é normal que usemos a nossa inteligência para melhorar as nossas condições de vida, aumentar a renda e adquirir mais cultura. Na “era progressista” da história americana do final do século 19 até o início do século 20, as reformas do governo corrigiram várias práticas corruptas que surgiram no decorrer do processo de desenvolvimento econômico e social.
Porém, quando se infiltraram nos Estados Unidos, os comunistas apropriaram-se de termos como “progresso” e “progressismo” e os infundiram com a sua ideologia deletéria. Eles engendraram o New Deal após a Grande Depressão e mais tarde o movimento dos direitos civis (abordado no capítulo 5, parte 1), o movimento da contracultura, o movimento feminista, o movimento ambientalista (abordado no capítulo 16) e outros movimentos semelhantes, promovendo grandes mudanças na sociedade americana a partir da década de 1960.
A essência do progressismo moderno é negar a ordem social tradicional e os valores transmitidos pelo Divino. Do ponto de vista da moralidade tradicional, os padrões para distinguir o bem do mal e o certo do errado provêm de Deus. Durante a revolução progressista, os ateus viam a moralidade tradicional como um obstáculo ao progresso e demandaram uma reavaliação de todos os padrões morais. Eles negavam a existência de padrões morais absolutos e usavam a sociedade, a cultura, a história e as condições atuais para estabelecer o seu próprio sistema de moralidade relativa. Juntamente com a revolução progressista, esse relativismo moral exerceu influência sobre a política, a educação, a cultura e outros aspectos da sociedade ocidental.
O marxismo é o arquétipo do relativismo moral. Ele sustenta que o que quer que esteja de acordo com os interesses do proletariado (a classe dominante, em essência) é moral, ao passo que o que não se conforma é imoral. A moralidade não é usada para limitar as ações do proletariado, mas sim como uma arma da ditadura do proletariado contra os seus inimigos.
O fato é que o comunismo e o progressismo compartilham semelhanças marcantes. Parece lógico que o comunismo tenha se apropriado do progressismo, mesmo que isso tenha ocorrido sem o conhecimento da maioria das pessoas. Até nos dias de hoje, o comunismo continua promovendo o seu engodo descarado sob a bandeira do progressismo.
O liberalismo e a corrente socialista do progressismo
Como foi explicado anteriormente, o liberalismo e o progressismo divergiram da Constituição dos EUA e dos valores morais tradicionais sobre os quais a América foi fundada. A tendência era mudar e, em essência, destruir todas as crenças tradicionais, os valores morais e as instituições sociais do Ocidente.
No “Manifesto Comunista”, Marx listou as dez medidas necessárias à destruição do capitalismo, a saber:
O primeiro passo da revolução da classe trabalhadora é elevar o proletariado à posição de classe dominante para vencer a batalha da democracia.
O proletariado usará o seu predomínio político para retirar gradativamente todo o capital da burguesia e concentrar todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado – quer dizer, do proletariado organizado como classe dominante – e então aumentar o todo das forças produtivas o mais rápido possível.
Naturalmente, no início, isso só pode ocorrer por meio de intervenções despóticas no direito de propriedade e nas relações burguesas de produção; portanto, por meio de medidas que talvez pareçam insuficientes e insustentáveis do ponto de vista econômico, mas que tragam resultados para além de si mesmas e sejam indispensáveis para revolucionar todo o modo de produção.
Essas medidas serão, evidentemente, adaptadas às particularidades de cada um dos países.
No entanto, na maioria dos países desenvolvidos, os pontos descritos abaixo serão geralmente aplicáveis.
Dos dez pontos listados no Manifesto, muitos já estão sendo implementados para deslocar os Estados Unidos e outros países progressivamente para a esquerda e, finalmente, estabelecer o controle político comunista:
1. Expropriação da propriedade latifundiária e utilização da renda da terra para cobrir despesas do Estado.
2. Um imposto de renda pesado e progressivo.
3. Abolição de todos os direitos de herança. [O governo dos EUA começou a cobrar imposto sobre a herança em 1916.]
4. Confisco da propriedade de todos os emigrantes e rebeldes.
5. Centralização do crédito nas mãos do Estado, por meio de um banco nacional com capital estatal e monopólio exclusivo. [O Federal Reserve dos EUA, que opera como banco central, foi estabelecido em 1913.]
6. Centralização dos meios de comunicação e transporte nas mãos do Estado. [Os EUA possuem agências de supervisão, um serviço postal estatal e ferrovias estatais.]
7. Multiplicação das fábricas e dos instrumentos de produção pertencentes ao Estado, desbravamento das terras incultas e melhora das terras cultivadas, de acordo com um plano geral.
8. Trabalho obrigatório para todos, constituição de brigadas industriais, especialmente para a agricultura. [Em 1935, os EUA estabeleceram a Secretaria da Previdência Social e o Departamento do Trabalho. A Lei de Ações Afirmativas determina que as mulheres possam realizar todas as atividades exercidas pelos homens, incluindo cargos militares.]
9. Organização conjunta da agricultura e da indústria, com o objetivo de suprimir paulatinamente a diferença entre cidade e campo, por meio de uma distribuição equilibrada da população no país.
10. Educação pública e gratuita para todas as crianças. Eliminação do trabalho infantil nas fábricas como é praticado hoje. Integração da educação com a produção industrial. …
À primeira vista, os comunistas parecem defender coisas positivas; no entanto, o seu objetivo não é o bem-estar de uma nação, mas sim o poder político.
É normal que as pessoas busquem a felicidade e o progresso, mas quando determinados “ismos” se tornam ideologias políticas e começam a substituir e eliminar valores e crenças morais tradicionais, eles se transformam nas ferramentas por meio das quais o espectro comunista conduz as pessoas à degeneração e à destruição.
3. Incitar o ódio e promover a luta é o curso invariável da política comunista
Conforme exposto no início deste livro, o comunismo é um espectro do mal fundado no ódio. Luta e ódio são, portanto, um aspecto importante da política comunista. Ao fomentar o ódio e a divisão, o comunismo corrompe a moralidade humana para assim usurpar o poder político e erigir a sua ditadura. Semear a discórdia entre as pessoas é o principal modo de fazer isso.
O primeiro capítulo das “Obras selecionadas de Mao Tsé-tung” é intitulado “Uma análise das classes na sociedade chinesa” e foi escrito em 1925. Ele começa assim: “Quem são nossos inimigos? Quem são nossos amigos? Esta questão é a questão número um na nossa revolução.” [12] O Partido Comunista cria e insere os conceitos de classe social onde esses não existiam e então incita o antagonismo entre esses grupos divididos de forma arbitrária para fragmentar a sociedade e fazer que lutem uns contra os outros. Essa é uma arma mágica usada pelos comunistas na sua ascensão ao poder.
Para promover a sua causa, o Partido Comunista seleciona e amplia certos problemas originados pelo declínio dos valores morais. Em seguida, afirma que a verdadeira causa desses problemas não é fraqueza moral, mas a estrutura da sociedade. Ele rotula certas classes específicas como os opressores e promove a luta popular contra essas classes como a solução para os males da sociedade.
O ódio e a luta da política comunista não se limitam ao antagonismo entre trabalhadores e capitalistas. O líder comunista cubano Fidel Castro disse que o inimigo do povo cubano era a corrupção de Fulgêncio Batista e os seus partidários, e que uma suposta opressão dos grandes latifundiários era a fonte da desigualdade e injustiça. Ao derrubar os supostos opressores, o Partido Comunista prometeu uma utopia igualitária. Foi com base nessa promessa que os comunistas tomaram Cuba.
Na China, a inovação de Mao Tsé-tung foi prometer aos camponeses a propriedade das suas terras; aos trabalhadores, a propriedade das suas fábricas, e aos intelectuais, liberdade, paz e democracia. Isso incitou os camponeses contra os latifundiários, os trabalhadores contra os capitalistas e os intelectuais contra o governo, possibilitando ao Partido Comunista Chinês a tomada do poder.
Na Argélia, o líder comunista Ahmed Ben Bella semeou ódio entre diferentes religiões e grupos étnicos: muçulmanos contra cristãos e árabes contra franceses. Esse foi o trampolim de Ben Bella para a o governo comunista. [13]
Os Pais Fundadores dos Estados Unidos construíram o país com base nos princípios da Constituição americana, que deve ser cumprida por todos os cidadãos. Família, igreja e comunidade formaram fortes laços em toda a sociedade americana. Isso tirou o foco dos conceitos de classe social e dificultou a introdução da luta de classes nos Estados Unidos.
Porém, o espectro do comunismo aproveita toda e qualquer oportunidade para semear a divisão. Por meio dos sindicatos, ele ampliou os conflitos entre empregados e empregadores. Ele usou a discriminação racial para convocar negros, muçulmanos, asiáticos e hispânicos para lutar contra os brancos. Ele fomentou a luta entre os sexos, promovendo o movimento pelos direitos das mulheres contra a estrutura social tradicional. Criou divisões usando a orientação sexual e o movimento LGBT e até inventou novos conceitos de gênero para acirrar a luta.
Esse espectro divide os crentes de religiões diferentes e usa a “diversidade cultural” para desafiar a cultura e o patrimônio tradicional do Ocidente. Ele cria a separação entre as pessoas de nacionalidades diferentes, apelando pelos “direitos” dos imigrantes ilegais e criando o conflito entre estrangeiros e cidadãos. Incita imigrantes e o público em geral contra policiais. À medida que a sociedade se torna cada vez mais atomizada, basta um passo em falso para que seja desencadeada a luta revolucionária. O conflito social tornou-se a condição padrão da sociedade. A semente do ódio foi plantada nos corações das massas, e esse é precisamente o objetivo sinistro do comunismo.
O comunismo promove simultaneamente a divisão e o ódio. Lenin escreveu: “Podemos e devemos escrever com a língua que semeia entre as massas o ódio, a repulsa, o desprezo e outros sentimentos semelhantes por aqueles que discordam de nós.” [14]
As estratégias políticas usadas pelo espectro comunista no Ocidente valem-se de todos os tipos de questões de “justiça social” para incitar o ódio e intensificar a divisão e o conflito social.
No caso dos Scottsboro Boys, em 1931, nove meninos negros foram acusados de estuprar duas mulheres brancas, provocando sérias desavenças por motivos raciais em todo o país. O Partido Comunista dos Estados Unidos (CPUSA) entrou em ação e politizou a questão defendendo a justiça para os negros americanos e atraindo muitos seguidores. Entre eles estava Frank Marshall Davis, futuro mentor de um presidente de esquerda. [15]
De acordo com o Dr. Paul Kengor, o objetivo dos comunistas americanos no caso dos Scottsboro Boys não era apenas aumentar a sua penetração entre a população negra e entre os ativistas progressivos da “justiça social”, mas acusar os Estados Unidos de ser um país de grande desigualdade e discriminação racial. Ao afirmar que essas eram as condições predominantes no país inteiro, eles promoveram o comunismo e a ideologia esquerdista como o único meio de libertar os americanos desse sistema supostamente patológico e maligno. [16]
Em 1935, ocorreu um motim entre as comunidades negras do Harlem, em Nova York, após rumores de que um adolescente negro havia sido espancado até a morte ao ser flagrado roubando. O CPUSA aproveitou a oportunidade para organizar protestos de negros, segundo Leonard Patterson, um ex-membro negro do CPUSA que teve participação no incidente.
Patterson descreveu como os comunistas foram treinados em táticas leninistas para instigar e inflamar conflitos. Eles aprenderam a transformar protestos em tumultos violentos e brigas de rua, bem como a fabricar conflitos onde não havia nenhum. [17]
No último século, grupos comunistas estiveram envolvidos em todos os conflitos sociais ou tumultos de grande escala nos EUA. Em 1992, imagens que mostravam Rodney King, um morador negro de Los Angeles, sendo espancado por policiais brancos após ser flagrado dirigindo embriagado foram transmitidas pela televisão. Depois do veredito, justamente quando os manifestantes estavam prestes a se dispersar, alguém subitamente atingiu um carro que passava com um painel de metal e o protesto rapidamente se transformou em um tumulto violento com incêndio, quebra-quebra e saques. [18]
Quando perguntado sobre a participação dos comunistas no incidente, o xerife do condado de Los Angeles, Sherman Block, disse que não havia dúvida de que eles estavam envolvidos nos tumultos, saques e incêndios criminosos. Durante os eventos, panfletos distribuídos por vários grupos comunistas, como o Partido Comunista Revolucionário, o Partido Socialista dos Trabalhadores, o Partido Trabalhista Progressista e o Partido Comunista dos EUA podiam ser encontrados em todas as ruas e escolas. Um dos folhetos continha as seguintes mensagens “Vinguem o veredito do caso King! … Virem as armas para o outro lado! Soldados, unam-se aos trabalhadores!” Segundo um policial do Departamento de Polícia de Los Angeles, as pessoas já estavam distribuindo panfletos antes do veredito ser anunciado. [19]
Desde o início, Lenin instruiu os comunistas de que “rebeliões, manifestações, brigas de rua e unidades de um exército revolucionário são etapas do desenvolvimento da revolta popular”. [20]
Quaisquer que sejam as inúmeras organizações que incitam tumultos e violência na sociedade ocidental de hoje e quaisquer que sejam as suas denominações: “Indivisível”, “Antifascista”, “Acabe com o Patriarcado”, “Vidas Negras Importam” ou “Recuse o Fascismo”, elas são comunistas ou proponentes de ideias comunistas. O violento grupo Antifa é constituído por indivíduos de várias tendências comunistas, como anarquistas, socialistas, liberais, social-democratas, dentre outras. “Recuse o Fascismo” é, na verdade, um grupo radical de esquerda fundado pelo presidente do Partido Comunista Revolucionário dos EUA. Ele esteve por trás de vários dos grandes protestos destinados a mudar o resultado da eleição presidencial de 2016. [21]
Sob o pretexto da liberdade de expressão, esses grupos trabalham incansavelmente para provocar todo o tipo de conflito na sociedade ocidental. Para entender o seu objetivo real, basta dar uma olhada na diretiva do Partido Comunista dos EUA para os seus membros, descrita no relatório do Congresso de 1956:
“Membros e organizações de fachada devem constranger, desacreditar e degradar continuamente nossos críticos. … Quando os obstrucionistas se tornarem muito fortes, rotule-os de fascistas, nazistas ou antissemitas. … Procure sempre associar aqueles que se opõem a nós a pessoas de má reputação. Essa associação, se repetida tantas vezes quanto necessário, será transformada em ‘fato’ na mente do público.” [22]
4. Violência e mentiras: os métodos primários de controle da política comunista
Para a doutrina comunista, nenhum meio é considerado excessivo. Os partidos comunistas proclamam publicamente que a violência e a mentira são as suas ferramentas para conquistar e governar o mundo. Desde o primeiro regime comunista da União Soviética até hoje, no curto espaço de um século, o comunismo já causou a morte de cerca de 100 milhões de pessoas. Membros do Partido Comunista mataram, queimaram, raptaram e mentiram. Eles usaram todos os métodos extremos possíveis. A extensão do seu mal é chocante. Além disso, a maioria dos participantes não se arrepende dos seus atos.
As mentiras fabricadas pelo espectro maligno do comunismo variam na sua magnitude, tanto nos países comunistas quanto no Ocidente. Engodos, notícias falsas ou o enquadramento e difamação de um adversário político, essas são mentiras relativamente pequenas. A criação sistemática de falsidades de relevância considerável por meio de operações complexas corresponde a mentiras medianas. Por exemplo, para incitar o ódio público contra o Falun Gong, o Partido Comunista Chinês forjou o incidente da autoimolação na Praça da Paz Celestial, uma farsa elaborada.
A Grande Mentira também é usada, e esta é mais difícil de administrar, porque a Grande Mentira é quase equivalente à essência do espectro do mal. Sua escala é tão enorme, suas operações são tão multifacetadas, sua duração é tão longa, e a população que ela atinge é tão numerosa, incluindo as pessoas que se dedicam genuinamente à causa, que se perde a noção de que tudo faz parte de uma Grande Mentira.
O espectro comunista inventou a mentira da “grande unidade” como a meta do comunismo. Como a alegação não poderia ser refutada, pelo menos não no curto prazo, essa foi a Grande Mentira na qual se baseou o projeto comunista.
Em partes anteriores foi analisado o conceito do progressismo sendo usurpado pelo comunismo, e isso também faz parte da Grande Mentira. Nas últimas décadas, o comunismo apoderou-se de uma série de movimentos sociais e levou as pessoas à agitação e à revolução, que são desejadas pelo espectro do mal. Um exemplo disso é o movimento ambiental, que será discutido no capítulo 16.
a. Violência e mentiras sob o totalitarismo comunista
Os partidos comunistas incentivam o conflito de classe social, e esse conflito é uma luta fratricida. De acordo com o “Manifesto Comunista”: “Os comunistas desdenham ocultar as suas opiniões e os seus propósitos. Eles declaram abertamente que os seus fins só podem ser alcançados pela transformação violenta de toda a ordem social existente.” [23]
Em “O Estado e a Revolução”, Lenin escreveu: “Já dissemos antes, e mostraremos mais adiante, que a teoria de Marx e Engels sobre a inevitabilidade de uma revolução violenta refere-se ao Estado burguês. O Estado burguês não pode ser substituído pelo Estado proletário (a ditadura do proletariado) por meio de um processo de ‘debilitação progressiva’, mas como regra geral, somente por meio de uma revolução violenta.” [24]
Durante o processo de tomada do poder, seja durante a Comuna de Paris, a Revolução Russa ou o Movimento dos Trabalhadores-Agricultores instigado pelo Partido Comunista Chinês, os partidos comunistas usaram métodos extremamente violentos e sangrentos. Sem levar em consideração se seus inimigos eram idosos ou fracos, eles queimaram, roubaram e mataram, demonstrando desumanidade chocante. Foram tantos os crimes cometidos sob violentos regimes comunistas que é praticamente incalculável.
O culto comunista vale-se de violência e mentiras para manter o poder. As mentiras alimentam a violência e são também uma forma de escravizar a população. É necessário mentir para evidenciar a violência, e embora a violência seja por vezes suspensa, as mentiras persistem. Os partidos comunistas podem prometer qualquer coisa, mas nunca cumprem as suas promessas. Para satisfazer as suas necessidades, eles mudam as suas histórias sempre que convêm, sem preocupação com aspectos morais e sem senso de vergonha.
Os comunistas afirmaram que estavam criando um paraíso na Terra, mas essa é precisamente a maior mentira deles, e o único fruto gerado por esta é um inferno na Terra.
Mao Tsé-tung na China, Ahmed Ben Bella na Argélia e Fidel Castro em Cuba afirmaram que nunca estabeleceriam regimes totalitários. Porém, tão logo assumiram o poder, eles deram imediatamente início a um totalitarismo brutal, purgando o partido e perseguindo dissidentes e a população em geral.
Os partidos comunistas também distorcem a sua própria linguagem de modo muito astuto. A manipulação da linguagem é um dos métodos principais do culto comunista para enganar as pessoas, isto é, alterar e até mesmo inverter o significado das palavras. Quando a linguagem alterada é usada repetidamente, seus significados distorcidos ficam profundamente enraizados nas mentes das pessoas. Por exemplo, “deus” é igualado à “superstição”; “tradição” equivale a “atraso”, “tolice” e “feudalismo”; “sociedade ocidental” é equiparada a forças “hostis” ou “antichina”; “proletariado” torna-se “os legítimos donos dos bens estatais”. Embora o povo não tenha o poder, os comunistas dizem que “todo o poder pertence ao povo”. Apontar a injustiça do regime comunista em relação ao povo é “incitar a subversão do poder do Estado” e assim por diante. Portanto, quando se fala com pessoas que estão profundamente envenenadas e dominadas pelo culto maligno comunista, percebe-se que há grande dificuldade de comunicação, porque os significados das palavras foram profundamente alterados.
O culto do comunismo não apenas conta as suas próprias mentiras, mas também cria um cenário para que toda a população participe delas, inclusive por meio do estudo político forçado, das expressões de postura política e do controle político. Isso tem por objetivo forçar as pessoas a dizerem coisas que elas não acreditam e assim degradar o senso delas sobre o que é correto. Um dos Dez Mandamentos proíbe o falso testemunho. Confúcio disse: “Se o povo não tem confiança nos seus governantes, estes não se sustentarão.”
Quando as pessoas percebem as maquinações do culto comunista, o mecanismo é responder com mais mentiras. O culto maligno comunista sabe se está mentindo em seu nome, mas isso é aceitável porque mentir faz parte do seu jogo. O perigo para os comunistas é quando as pessoas começam a dizer a verdade. A imposição de uma cultura de falsidade é um meio de degeneração moral arquitetado pelo espectro comunista. Esta série de ensaios observou diversas vezes que o regime chinês deseja não apenas destruir e matar fisicamente, mas também fomentar corrupção moral extrema. Neste aspecto, o regime já atingiu parcialmente o seu objetivo.
b. Como o comunismo instiga a violência no Ocidente
O espectro do mal comunista é composto da força do ódio; suas teorias estão impregnadas de ódio. Ele promove a luta de classes e afirma que a origem de todos os problemas está nas estruturas sociais tradicionais. Ele discorre sobre os ricos que exploram os pobres, a fim de estimular ressentimentos e ódio contra os ricos e assim incitar a revolução e a violência. Com a expansão dos movimentos comunistas, a manipulação, a violência e as mentiras do espectro tornaram-se comuns no Ocidente e encheram a sociedade de ódio e rancor.
Além de os partidos comunistas promoverem a violência de forma ampla e explícita, vários paramarxistas também, sob o jugo do espectro maligno comunista, advogam a violência. Saul Alinsky, apoiado pela esquerda nos Estados Unidos, foi membro de uma gangue antes de se juntar à esquerda e se tornar um líder político. Ele nega ser comunista, mas a sua ideologia política e a sua abordagem em relação aos conflitos são idênticas às do comunismo.
As “Regras para Radicais”, de Saul Alinsky, são adotadas como livro-texto pelos defensores dos movimentos de rua dos EUA. Alinsky escreveu que o seu livro se destina especificamente aos despossuídos que adotam uma visão maquiavélica do mundo e que querem tirar dos ricos para dar aos pobres e transformar os Estados Unidos em um país comunista.
Alinsky parece promover a infiltração gradual em vez de uma revolução sangrenta, mas ele é de fato um entusiasta da violência, embora se valha de sutilezas. O Partido dos Panteras Negras, um grupo revolucionário violento, abraçou as crenças maoístas e usou o slogan maoísta “O poder político vem do cano de uma arma.” Alinsky aconselhava que se usasse primeiramente as urnas, deixando as armas para mais tarde. Sua abordagem é, portanto, semelhante à adotada pelo Partido Comunista Chinês: manter um perfil discreto para finalmente atacar. Uma das suas regras encoraja os radicais a usarem abordagens agressivas para intimidar os seus oponentes e, eventualmente, atingir a meta de distúrbio e destruição.
David Horowitz, um escritor e ex-radical que é um profundo conhecedor de Alinsky, disse que Alinsky e os seus discípulos não tinham a intenção de reformar o sistema atual. Eles sabiam muito bem que o objetivo era destruí-lo completamente e encaravam esse processo como uma guerra. [25] Portanto, eles usam todos os meios possíveis para atingir a sua meta, decidindo quando empregar a violência, que tipo de violência usar e que tipo de mentira contar.
Na sociedade americana, alguns políticos e agentes políticos atacam os seus inimigos por meios inescrupulosos, como engodo, ataques pessoais e coisas do gênero. Assim como os comunistas, eles também recorrem frequentemente à violência. Uma sociedade com uma maior tendência à violência se tornará menos estável e mais dividida. Hoje em dia, a relação entre o principal partido de esquerda e o maior partido de direita nos Estados Unidos parece idêntica ao confronto entre o bloco comunista e o mundo livre durante a Guerra Fria. São tão incompatíveis como o fogo e a água, pois as diferenças são irreconciliáveis.
Depois da eleição do presidente Trump em 2016, os extremistas de esquerda conhecidos como Antifa começaram a se envolver em mais distúrbios violentos. Os ativistas da Antifa selecionaram o seu alvo, os defensores do novo presidente e outros conservadores, e os perseguiram em comícios e outros lugares. Os ativistas da Antifa impediram os partidários de Trump de fazer declarações e inclusive os atacaram diretamente.
O fluxo recente de imigrantes do Oriente Médio e da África trouxe muitos problemas sociais para os países europeus. Em nome do “politicamente correto”, a elite esquerdista dessas nações repreendeu e atacou os opositores das atuais políticas de imigração. [26]
Em junho de 2017, Steve Scalise, um político do Partido Republicano e um majority whip (responsável por convencer os representantes do seu partido na Câmara a votarem de acordo com a determinação dos líderes), foi baleado e gravemente ferido em um jogo de beisebol por um apoiador de outro partido. Um político da esquerda chegou a dizer que se sentiu feliz por Scalise ter sido baleado. Esse funcionário foi prontamente afastado do seu cargo de presidente do comitê estadual do seu partido.
Por trás desses conflitos violentos percebe-se a presença de fatores relacionados ao espectro comunista. No entanto, nem todos desejam conflitos, mas bastam alguns ativistas comunistas para promover agitação.
Sob a influência do espectro comunista, alguns partidos e políticos, quando estão em posição mais fraca, afirmam que protegerão os direitos dos indivíduos e que observarão as normas de uma sociedade democrática. Porém, quando chegam ao poder, valem-se de todos os métodos possíveis para reprimir os dissidentes e arbitrariamente privar os outros dos seus direitos. Em fevereiro de 2017, durante sessão do Senado num estado do Oeste dos Estados Unidos, uma senadora estadunidense-vietnamita foi à tribuna expressar a sua contrariedade com os elogios feitos a Tom Hayden, um ex-ativista radical e antiguerra do Vietnã que se tornou senador. [27] No entanto, o seu microfone foi abruptamente desligado e a senadora foi forçada por outros senadores a deixar o local. Se as coisas continuarem assim, os EUA acabarão se tornando uma autocracia comunista.
c. Como as mentiras comunistas confundem o Ocidente
O comunismo tem uma terrível reputação no Ocidente. Por isso, as mentiras são a única maneira de expandir a sua influência.
Grupos comunistas e de esquerda usam termos como “liberdade”, “progresso” e “interesse público” como pretextos para obter apoio público. De fato, o objetivo é levar adiante o seu plano de promover o socialismo. Seus métodos espelham as promessas falsas comunistas de construir “o Céu na Terra”. Alguns partidos promovem políticas que são essencialmente comunistas, porém são “vendidas” com outro nome. Por exemplo, o estabelecimento de um sistema de saúde socializado não é chamado de socialista, mas de “sistema de saúde do povo”, e ainda justificam o sistema dizendo que ele se baseou na opinião pública. Quando querem forçar os empregadores a pagar um salário mínimo, eles o chamam de um “salário digno”. Enquanto isso, os governos ocidentais se tornam mais poderosos e intervêm cada vez mais na vida das pessoas.
Políticos e grupos de interesse pró-comunistas fazem promessas vazias para serem eleitos, algo muito parecido com o que os partidos comunistas fizeram para obter aprovação no início. Esses políticos prometem maior bem-estar social ou dizem que todos terão um emprego e assistência médica. Ninguém explica quem pagará por isso ou como o sistema funcionará no longo prazo. Na verdade, quase nunca eles pretendem cumprir as suas promessas.
Benito Bernal, um candidato ao Congresso na Costa Oeste dos EUA, outrora ligado à esquerda, revelou recentemente que um partido político criou uma organização política formada por secretários do departamento federal, senadores, congressistas e membros do conselho estadual e municipal. De acordo com Bernal, eles elaboraram um plano de 25 anos para manipular os diferentes níveis de governo a fim de fazer campanha para o futuro da presidência. Ele descobriu que, embora a organização afirmasse que os seus recursos se destinavam a ajudar as comunidades a resolverem problemas relacionados à violência decorrente das gangues, evasão escolar, gravidez na adolescência, imigrantes ilegais e injustiça social, o verdadeiro objetivo era que todas essas pessoas confiassem e dependessem do governo. Bernal descreveu isso como um “sistema de escravidão” [28] e disse:
“Quando questionei os membros da organização, eles me fizeram três perguntas ao invés de responder. ‘Primeiro, se todos os problemas fossem resolvidos, qual seria a proposta do próximo candidato presidencial? Segundo, você tem alguma ideia do montante de recursos destinado à nossa cidade para resolver esses problemas? Terceiro, você sabe quantos empregos serão criados para resolver esses problemas?’ Na época, eu me perguntei se essas pessoas estavam claramente me dizendo para lucrar com o sofrimento das pessoas, a violência das gangues e com a morte de crianças.”
Bernal disse que quem examinasse o registro de votação daquele partido perceberia que a intenção do grupo era que as pessoas ficassem decepcionadas, subjugadas e empobrecidas, para que esse partido pudesse lucrar com esse descontentamento. É por isso que ele, pouco depois, se desfiliou desse partido.
Na eleição presidencial dos EUA em 2008, a Associação de Organizações Comunitárias pela Reforma Já (ACORN), um grupo liberal com 40 anos de história, registrou milhares de eleitores falsos. [29]
Em 2009, esse grupo se envolveu novamente em um escândalo nacional. Sob o pretexto de defender a justiça e lutar pela melhoria das condições das famílias de baixa renda, a organização recebeu uma grande quantidade de subsídios do governo e recursos federais, destinados a ajudar famílias carentes de assistência médica e sem moradia. Dois investigadores disfarçados de prostituta e cafetão foram até os escritórios da ACORN em várias grandes cidades para buscar conselhos sobre como administrar os seus negócios, enquanto filmavam secretamente isso. Seus vídeos mostram funcionários da ACORN aconselhando-os sobre como operar um bordel como uma empresa e com identidade falsas. Esses funcionários também explicaram como lavar e esconder dinheiro, evitar investigações, mentir para a polícia e sonegar impostos. [30] Embora a ACORN tenha se defendido várias vezes, sua reputação foi destruída, e ela deixou de obter recursos do governo, vindo a fechar um ano depois.
Muitas promessas políticas parecem bastante tentadoras à primeira vista. Porém, tão logo se concretizam, arruínam o futuro das pessoas. Isso é conhecido como “Efeito Curley”, que foi estudado por dois professores de Harvard. [31]
A Forbes resume assim o Efeito Curley: “Um político ou um partido político poderá conseguir se manter no poder no longo prazo inclinando a balança de votos a seu favor por meio da implementação de políticas que estrangulem e sufoquem o crescimento econômico. Contrariando a lógica comum, tornar uma cidade mais pobre é politicamente vantajoso para os que promoveram esse empobrecimento.” [32]
Os políticos usam políticas fiscais e tributárias distorcidas e redistributivas – como a concessão de incentivos fiscais a sindicatos, programas governamentais e empresas selecionadas – ao mesmo tempo em que aumentam os impostos sobre outras empresas e os ricos. O resultado é que os beneficiários dessas políticas (incluindo os pobres, os sindicatos, entre outros) tornam-se dependentes dos políticos que os favorecem e depois os apoiam nas eleições. Essas políticas de altos impostos e “que esfolam os ricos” são usadas para apoiar projetos governamentais que incentivam os ricos e os empresários (que não querem que o seu dinheiro seja tomado e desperdiçado) a deixarem a cidade, o que resulta em menos opositores a esses projetos na cidade. Esses políticos, então, acabam se eternizando nessa área e podem construir a sua máquina política. Ao mesmo tempo, a tributação e as oportunidades de emprego na cidade diminuem ano a ano, e a cidade acaba falindo.
O artigo da Forbes aponta que a influência do Efeito Curley é generalizada, afetando as dez cidades mais pobres com população superior a 250 mil nos Estados Unidos. Hoje, um estado rico do Oeste dos EUA, que tem sido controlado principalmente por políticos de esquerda, está enfrentando as consequências dessas políticas. [33]
A esquerda também muda o significado das palavras. Por exemplo, para os conservadores, “igualdade” significa, grosso modo, ter oportunidades iguais. Dessa forma, as pessoas serão capazes de competir de forma justa, e assim uma meritocracia natural se estabelece. Para os esquerdistas, no entanto, o termo significa resultados iguais, ou seja, a participação sobre o resultado ou lucro obtido será a mesma para quem se esforçou e para quem não se esforçou.
Para os conservadores, a tolerância inclui diferença de crença e de opinião. Quando interesses pessoais são prejudicados, as pessoas devem ser generosas e manter a mente aberta. No entanto, a esquerda geralmente entende tolerância como tolerância ao pecado ou ao erro. Sua compreensão da liberdade e da justiça difere bastante dos conceitos tradicionais. Políticas de engenharia social, como celebrar a homossexualidade, fazer homens e mulheres userem o mesmo banheiro, legalizar a maconha e outras medidas que corroem a ética humana são chamadas de “progressistas”, como se fossem avanços morais. Na realidade, todas essas políticas criam obstáculos para as leis morais estabelecidas por Deus para o homem. É assim que as políticas de esquerda do espectro comunista acabam destruindo a moralidade. O espectro maligno comunista emprega esse tipo de política para alcançar os seus objetivos.
No passado, a maioria das pessoas acreditava que os Estados Unidos eram uma sociedade verdadeiramente livre e o último bastião contra o comunismo. Porém, hoje em dia, as pessoas percebem claramente que a elevada tributação, o Estado de bem-estar social, o coletivismo, o governo hipertrofiado, a social-democracia, a “igualdade social” e coisas do tipo – derivados de um modo ou de outro do DNA ideológico socialista e marxista-leninista – estão entranhados na política e são amplamente praticados. A geração mais jovem, em especial, não conhece as brutalidades que foram cometidas nos países comunistas. Eles anseiam e buscam um ideal ilusório e são enganados pelo novo disfarce que o comunismo assumiu. A consequência disso é que eles caminham em direção à ruína sem ter consciência disso.
5. Totalitarismo: a consequência da política comunista
É amplamente sabido que os países totalitários comunistas controlam todos os aspectos da vida pessoal. As formas não violentas de comunismo aumentam gradativa e continuamente o poder do governo, o que resulta no aumento do controle sobre a vida social, dando origem a um sistema autoritário. Em países onde o poder totalitário comunista ainda não foi estabelecido, as pessoas também correm o risco de perder as suas liberdades a qualquer momento. Ainda mais assustador é o fato de que o totalitarismo moderno usa a ciência e a tecnologia para espionar e controlar a vida das pessoas, algo nunca visto antes.
a. O totalitarismo erradica o livre-arbítrio e elimina a benevolência
Quando os seres humanos respeitam os valores tradicionais estabelecidos com base no Divino, Deus os guia no avanço dessa cultura. Ter uma cultura formada por inspiração divina é um canal importante para as pessoas se conectarem com o Divino. Baseado nessa cultura, deriva-se uma variedade de métodos de organização social, que é a vida política.
Deus dá ao ser humano o livre arbítrio e a capacidade de administrar as suas próprias questões. O comportamento dos seres humanos deve estar baseado na autodisciplina, na conduta moral e na responsabilidade por si mesmo e por suas famílias. Ao estudar a política americana no século 19, o cientista político francês Alexis de Tocqueville teve admiração por essa sociedade. Ele ficou impressionado com a capacidade de introspecção dos americanos, sua compreensão do mal, sua disposição para resolver os problemas com serenidade e a tendência geral de não usar da violência na resolução dos problemas sociais. Ele achava que a grandeza dos Estados Unidos residia na sua capacidade de corrigir os seus próprios erros. [34]
Por outro lado, o espectro maligno comunista almeja que as pessoas adotem uma política totalitária para poder instigá-las a se oporem à tradição e à moralidade, impedindo que elas se voltem para a benevolência e o Divino. Nos países comunistas, elas se tornam súditas do diabo sem perceber, pois acabam gradualmente obedecendo às normas que estão de acordo com os desígnios do diabo.
Nos países comunistas, o governo monopoliza os recursos sociais e isso inclui a economia, o sistema educacional e a mídia. Tudo deve ser realizado de acordo com as diretrizes dos líderes do partido comunista, que governam com base em mentiras, maldade e violência. Aqueles que tentam seguir as suas consciências e inclinar-se para o bem e o correto, acabam violando a ideologia e as normas do partido e sendo qualificados de inimigos do partido. Tornam-se então uma espécie de subclasse, sendo forçados a lutarem pela sobrevivência na base da pirâmide social, ou simplesmente morrem.
Nas sociedades livres, os governos estão indo em direção ao autoritarismo, com governos cada vez mais “hipertrofiados” e que controlam quase tudo. Uma característica da política autocrática é um governo central forte que planeja e dirige a economia. Atualmente, os governos ocidentais ampliam cada vez mais a intervenção e o controle sobre a economia para implementar os seus planos de governo, usando instrumentos estatais de arrecadação e gastos, tributação e financiamento da dívida.
Simultaneamente, a área de atuação dos governos passou a abranger também as crenças, família, educação, economia, cultura, energia e recursos naturais, transporte, comunicação e muito mais. Da expansão do poder administrativo central ao controle exercido pelos governos locais sobre as vidas dos cidadãos, com a promulgação de inúmeras leis e decisões judiciais, tem havido uma expansão sem precedentes do controle social. Por exemplo, nos EUA, a contratação do seguro de saúde é obrigatória sob pena de multa. Em nome do interesse público, os governos podem privar as pessoas das suas propriedades e direitos pessoais.
Um governo totalitário usa o “politicamente correto” como uma desculpa para privar as pessoas da sua liberdade de expressão e para determinar o que elas podem e não podem dizer. Aqueles que abertamente denunciam políticas sinistras são acusados de adotar um “discurso de ódio”. Aqueles que ousam se opor ao politicamente correto são marginalizados, isolados, às vezes demitidos e, em casos extremos, ameaçados ou atacados.
O uso de padrões políticos distorcidos, ao invés de padrões morais elevados, e sua aplicação por meio da lei, da regulamentação e de ataques públicos criam uma atmosfera de pressão social e terror, suprimindo o livre arbítrio das pessoas e a liberdade para escolher o que é correto. Essa é a essência da política totalitária.
b. Do berço ao túmulo: o sistema de bem-estar social
As políticas de bem-estar social tornaram-se hoje um fenômeno universal. Não importa qual o país ou partido, se conservador ou liberal, não há diferença essencial. Pessoas que viveram em países comunistas e vieram para o Ocidente ficam impressionadas com os benefícios proporcionados por meio das políticas de bem-estar social: educação gratuita para crianças, seguro médico e assistência aos idosos gratuita. Eles acreditam que isso é o “comunismo real”.
Essa sociedade de bem-estar social não é um conjunto de ideias comunistas que foram levadas à sociedade capitalista? A diferença é que isso não foi feito por meio de uma revolução violenta.
A busca de uma vida melhor não é condenável, mas há grandes problemas ocultos por trás dessas políticas de bem-estar social estabelecidas pelos governos. É como se diz: “Neste mundo, não existe almoço grátis.” Altos níveis de bem-estar são mantidos via alta tributação, e o próprio bem-estar social acaba gerando problemas insustentáveis.
O jurista britânico Dicey assim se expressou:
“Antes de 1908, para um homem, rico ou pobre, saber se deveria assegurar a sua saúde, era uma questão deixada inteiramente a critério de cada um. Essa decisão importava ao Estado tanto quanto saber se esse indivíduo deveria usar um casaco preto ou marrom. … Mas o National Insurance Act [uma lei federal americana sobre o sistema de segurança social] trará, no longo prazo, ao Estado, isto é, aos contribuintes… o seguro-desemprego. … É de fato a admissão pelo Estado de que é o seu dever proteger alguém contra o mal causado pela falta de trabalho. … A lei sobre o sistema de segurança social está de acordo com as doutrinas do socialismo.” [35]
O modelo nórdico de bem-estar socialista foi reconhecido e adotado por muitos países. Ele já foi considerado um exemplo positivo de prosperidade socialista a ser imitado pelo Ocidente. No entanto, no Norte da Europa, a razão imposto/PIB está entre as mais altas do mundo, com alíquotas de imposto chegando perto de 50% nesses países.
Analistas apontam seis problemas irremediáveis resultantes do bem-estar socialista que o governo proporciona: é insustentável, pois as pessoas querem se beneficiar de serviços gratuitos sem ter contribuído com o que é necessário para isso. Não há recompensas ou penalidades pelo desempenho, e os profissionais do setor médico não assumem nenhuma responsabilidade legal pelo que fazem, mas são pagos independentemente do resultado. Isso causa grandes prejuízos ao governo: as pessoas se valem de brechas no sistema para roubar e se envolvem em comércio clandestino. É o governo quem decide sobre a vida e a morte das pessoas por meio do sistema de saúde e, além disso, a burocracia é terrível. [36]
Em 2010, no Norte da Suécia, um homem chamado Jonas teve que suturar os seus ferimentos abertos, que sangravam, em uma sala de emergência. Ele foi primeiramente ao ambulatório, o qual estava fechado. Então, ficou esperando por atendimento durante três horas na sala de emergência. Embora a ferida estivesse sangrando, Jonas não recebeu ajuda. Ele não teve escolha senão tentar ele mesmo tratar o seu ferimento. Porém, acabou sendo denunciado pela equipe do hospital por ter violado a lei ao tomar posse de equipamento hospitalar sem autorização (ele usou uma linha e uma agulha deixadas na sala pela equipe de enfermagem). [37] Este é apenas um exemplo. A realidade é muito pior. Como todo mundo quer ter atendimento médico gratuito, os recursos são empregados perdulariamente. A discrepância entre as limitações de recursos e a demanda por serviços gratuitos provoca desajustes entre oferta e demanda. A falta de oferta de serviços leva a longas filas, enquanto aqueles que realmente precisam de cuidados são prejudicados pela medicina socializada.
Não é apenas uma questão de eficiência. O maior problema é que tudo o que uma pessoa precisa desde o berço até o túmulo é providenciado pelo governo. Pode parecer bom, mas na verdade, a dependência de uma população em relação ao seu governo é o caminho para um regime autocrático.
Tocqueville escreveu: “Se o despotismo fosse estabelecido entre as nações democráticas de nossos dias, possivelmente assumiria um caráter diferente. Ele seria mais abrangente e brando, degradando os homens sem atormentá-los.” [38] Isso descreve perfeitamente o Estado de bem-estar social.
c. O excesso de leis prepara o caminho para o totalitarismo
A política totalitária enfraquece a liberdade dos indivíduos de exercer compaixão, mas dá espaço para o mal. As pessoas que usam a lei para impedir outras pessoas de fazer o que é errado fazem exatamente o que o diabo quer. Na sociedade moderna, existe uma grande quantidade de leis e regulamentos complicados. Os Estados Unidos têm mais de 70 mil leis tributárias. A lei do seguro de saúde é um emaranhado de mais de 20 mil páginas. Se até mesmo juízes e advogados não conseguem compreender as leis, então, o que dizer de uma pessoa comum. Em média, 40 mil novas leis são aprovadas a cada ano nos âmbitos federal, estadual e municipal. Uma pessoa pode violar uma lei sem nem mesmo perceber. As punições variam de multa à prisão.
Há regulamentação até sobre que tipo de anzol deve ser usado, sobre sorver a sopa de modo barulhento em público, praticamente tudo é regulado por alguma lei. A Califórnia permite apenas televisores de tela plana que atendem a determinados requisitos de consumo de energia; sacos de plástico são proibidos. Em algumas cidades, é preciso a aprovação do governo para construir uma cabana no quintal.
O excesso de leis entorpece o senso moral. Muitas leis, na verdade, vão contra o senso comum de moralidade. E, no entanto, a proliferação de leis criou a tendência social em que as pessoas são julgadas pela lei e não pelos seus padrões morais. Com o passar do tempo, os agentes do espectro do mal conseguirão implantar facilmente a ideologia do diabo nas leis humanas.
Por melhor que seja a lei, ela é apenas um poder externo e não pode mudar o coração das pessoas. Lao Zi disse: “Quanto mais leis forem promulgadas, mais ladrões e bandidos haverá.” Quando o mal é desenfreado, a lei é inútil. Quanto mais leis houver, mais controle o governo poderá exercer. As pessoas ignoram o fato de que os problemas sociais são causados pelo diabo que intensifica o lado mau no ser humano. Elas acham que o problema está na falta de leis, então decidiram solucionar isso via lei, esquecendo o cerne da questão. Forma-se assim um círculo vicioso, e a sociedade caminha lentamente para a autocracia.
d. Usando a tecnologia para exercer controle
O totalitarismo usa o aparato estatal e a polícia secreta para monitorar a população. A tecnologia moderna levou a vigilância ao extremo, alcançando todos os cantos do mundo.
Um artigo do Business Insider resumiu as dez maneiras pelas quais o Partido Comunista Chinês vem monitorando o povo chinês. [39]
1. Usando tecnologia que permite reconhecimento facial de pessoas em meio à multidão.
2. Recrutando administradores de chats de grupos para espionar as pessoas.
3. Obrigando os cidadãos a baixar aplicativos que permitem ao governo monitorar fotos e vídeos nos seus celulares.
4. Monitorando as compras online das pessoas.
5. Contando com policiais que usam óculos especiais para identificar pessoas em lugares movimentados, como ruas e estações de trem.
6. Instalando “policiais robôs” nas estações de trem e metrô para escanear os rostos das pessoas e compará-los aos de fugitivos procurados.
7. Usando tecnologia de reconhecimento facial para multar pedestres que não observam a sinalização ao atravessar as ruas.
8. Abordando pedestres aleatoriamente para verificar os seus telefones.
9. Monitorando as postagens das pessoas nas redes sociais, pois elas podem fornecer informações sobre a família e a residência e localização dos usuários.
10. Desenvolvendo software preditivo para coletar dados sobre as pessoas e identificar aquelas consideradas ameaçadoras, sem o consentimento e conhecimento delas.
O Financial Times captou a intenção sinistra do sistema de pontuação de crédito social da China. “Isso está no centro do plano da China para 2020: usar big data não apenas para calcular uma pontuação de crédito, mas também para quantificar as tendências políticas dos seus cidadãos”, diz o artigo. “O mesmo sistema pode ser usado para produzir uma pontuação de ‘patriotismo’, que avalia o grau de concordância das opiniões de um indivíduo com os valores do regime do Partido Comunista.” [40]
Por meio de arquivos pessoais e big data (grande conjunto de dados), o governo pode demitir cidadãos quando ele julgar necessário e fazer os bancos cancelarem as suas hipotecas. Ele pode revogar as suas licenças e assim assegurar que não recebam mais tratamento hospitalar.
A China conta hoje com o maior sistema de vigilância do mundo. Em locais públicos e nas estradas, câmeras de vigilância estão por toda parte. Em alguns poucos minutos, os rostos das pessoas em uma lista negra são identificados em meio a um universo de 1,4 bilhão de indivíduos. O software de vigilância incorporado no aplicativo WeChat para telefones celulares permite vigilância aberta e a privacidade é inexistente para qualquer pessoa que tenha um celular. Simplesmente, não há lugar onde se esconder. Com o avanço da tecnologia que proporciona grandes recursos para os governos, a perpetuação do socialismo no Ocidente acarretará para as pessoas o terrível destino de serem constantemente monitoradas, pressionadas e manipuladas. Este cenário já não é nenhum exagero, é totalmente factível.
6. A guerra total do comunismo contra o Ocidente
Graças à infiltração do espectro comunista, a sociedade americana vive atualmente uma divisão muito exacerbada e sem precedentes, com a esquerda usando todo o seu poder para obstruir e se opor a aqueles que possuem opiniões tradicionais sobre política. Usar o termo “guerra” para descrever essa situação não é nenhum exagero.
Em anos recentes, durante as eleições nos EUA, embora a retórica tenha sido ardente e de confrontação, uma vez terminada uma eleição, os ânimos deveriam se abrandar, as desavenças acabar e a política voltar à normalidade.
Durante a fase inicial das eleições de 2016, no entanto, algumas autoridades de esquerda no governo já estavam começando a planejar como tratariam os candidatos de partidos diferentes com medidas diferentes. Após a eleição, a fim de retomar o poder perdido, a esquerda iniciou um processo judicial. Depois da posse do novo presidente, o governador do estado de Washington, que é de esquerda, disse que houve um “tornado de apoio” à oposição total ao novo presidente. Os altos escalões do partido de oposição admitiram que um exército de liberais indignados desejava travar uma “guerra total” [41] contra o novo presidente, para atormentá-lo e, com isso, obter o apoio público.
A esquerda política recorre atualmente a todos os métodos possíveis para atingir os seus objetivos. Os esquerdistas frequentemente se opõem a novas políticas apenas por uma questão de oposição. Em circunstâncias normais, partidos diferentes podem ter opiniões diferentes sobre as políticas de Estado, porém, apesar das opiniões diferentes, os partidos deveriam ter o desejo comum de que o país esteja seguro. No entanto, curiosamente, não apenas a proposta de proteger a fronteira dos EUA foi fortemente atacada, como alguns estados até aprovaram leis sobre “cidades santuários”. Essas leis impedem que as autoridades policiais federais perguntem às pessoas sobre a sua situação de imigração e proíbem as agências locais de fornecer informações relacionadas à imigração para as autoridades federais.
Antes da eleição, a grande mídia que é dominada pela esquerda, endossou fortemente o candidato do partido de esquerda, dando a impressão de que a sua vitória era inevitável, e, portanto, muitos ficaram perplexos com o resultado da eleição. Após a eleição, a grande mídia associou-se a políticos de esquerda para “sensacionalizar” todo o tipo de questão, direcionando a atenção do público para ataques e críticas ao novo presidente, chegando ao ponto de criar notícias falsas para confundir o público.
Em uma sociedade normal, grupos ou partidos diferentes podem ter opiniões diferentes que geram atritos. Mas esses atritos devem ser temporários e localizados, e ambos os lados devem tentar resolver o problema pacificamente. Quando um grupo é dominado pela mentalidade de luta de classes do espectro comunista, as disputas políticas levam à guerra, com a crença de que a cooperação ou a reconciliação pacífica é impossível e que um lado deve derrotar totalmente o outro a ponto de destruir completamente o sistema vigente.
Essa guerra difusa é refletida no confronto geral na disputa política, na formulação de políticas e na competição pela opinião pública, gerando profundas rupturas sociais e um número crescente de atos extremistas e violentos. É exatamente isso que o espectro comunista espera ver.
Em 2016, de acordo com a última pesquisa realizada pela Associated Press e pelo Center for Public Affairs Research, cerca de 85% dos entrevistados achavam que o país estava mais dividido politicamente do que no passado; 80% achavam que os americanos estavam fortemente divididos em relação a temas importantes. [42]
A unidade de um país requer um conjunto comum de valores e uma cultura compartilhada. Embora as doutrinas das várias religiões sejam diferentes, os padrões para o bem e o mal são semelhantes. Isso permite que grupos étnicos nos Estados Unidos vivam em harmonia. No entanto, quando os valores são fragmentados, se o país continuará unido se torna uma questão relevante.
Conclusão
Todas as pessoas têm fraquezas pessoais, porque elas têm um lado bom e um lado mau dentro de si mesmas. A busca por poder, riqueza e fama existe desde os primórdios da humanidade. O diabo usa intencionalmente o mau na natureza humana para criar uma legião de “agentes” seus em cada país, que trabalham para que o diabo exerça o seu controle. Um país é como um corpo humano, e cada entidade nele – seja uma empresa, governo, instituição, etc. – é como um órgão. Cada entidade desempenha uma função e tem responsabilidades correnpondentes. Se os agentes do diabo se infiltram em um país amplamente, então é como se uma consciência estrangeira possuiu ou substituiu a alma humana, ou em outras palavras, é como se essa consciência invasora estivesse controlando diretamente o corpo.
Se alguém tentar sacudir uma sociedade para que ela desperte e se livre do controle do diabo, este resistirá de todas as formas. Por exemplo, usará a mídia para desacreditar os seus oponentes e atacá-los, usará informações falsas para confundir o público, orquestrará o antagonismo, ignorará decretos governamentais, desviará recursos para apoiar a oposição e arrastará toda a sociedade para o conflito. Muitas pessoas, enganadas e iludidas, acabam exercendo o papel de “agentes” do diabo e, ainda que tenham feito coisas más, não são os verdadeiros inimigos da humanidade.
Por meio do controle sobre o poder estatal e privado, da capacidade de mobilizar grandes recursos econômicos e de intervir no país e interagir com o mundo todo, o poder político pode e deve ser empregado em benefício de todas as pessoas. Por outro lado, o uso indevido do poder político pode levar a enormes crimes. Este capítulo teve por objetivo revelar os fatores comunistas que estão atualmente por trás da política no mundo, e assim, ajudar as pessoas a distinguir entre o bem e o mal, a perceber as maquinações do diabo e a colocar a política no rumo certo.
O ex-presidente americano Ronald Reagan disse certa vez: “De tempos em tempos, somos levados a acreditar que a sociedade se tornou complexa demais para autorregular a si mesma, que o governo de um grupo composto por uma elite de administradores é superior quando se trata de um governo do povo, pelo povo e para o povo. Bem, se temos dificuldade de governar a nós mesmos, então, o que dizer de ser capaz de governar outras pessoas?” [43] Nesse mesmo tom, o presidente Trump disse: “Na América, nós não adoramos o governo, adoramos a Deus.” [44]
A autoridade política precisa retomar o caminho certo, ter como base os valores tradicionais. Só quando a humanidade é abençoada por Deus é que ela é capaz de resistir à manipulação do diabo e, assim, evitar ir rumo à escravidão e destruição. A humanidade só terá uma saída se ela retornar às tradições e virtudes estabelecidas por Deus.
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Referências bibliográficas:
[1] Emily Ekins & Joy Pullmann, “Why So Many Millennials Are Socialists”, The Federalist, 15 de fevereiro de 2016, http://thefederalist.com/2016/02/15/why-so-many-millennials-are-socialists/
[2] Steven Erlanger, “What’s a Socialist?” The New York Times, 30 de junho de 2012, https://www.nytimes.com/2012/07/01/sunday-review/whats-a-socialist.html
[3] Werner Sombart & P.M. Hocking, Why Is There no Socialism in the United States? (Palgrave Macmillan, 1976).
[4] Harold Meyerson, “Why Are There Suddenly Millions of Socialists in America?” The Guardian, February 19, 2016, https://www.theguardian.com/commentisfree/2016/feb/29/why-are-there-suddenly-millions-of-socialists-in-america
[5] Emily Ekins & Joy Pullmann, “Why So Many Millennials Are Socialists”, The Federalist, 15 de fevereiro de 2016, http://thefederalist.com/2016/02/15/why-so-many-millennials-are-socialists/
[6] Milton Friedman & Rose D. Friedman, Free to Choose: A Personal Statement (Mariner Books, 1990), http://www.proglocode.unam.mx/sites/proglocode.unam.mx/files/docencia/Milton%20y%20Rose%20Friedman%20-%20Free%20to%20Choose.pdf
[7] Matthew Vadum, “Soros Election-Rigging Scheme Collapses: The Secretary of State Project’s death is a victory for conservatives”, FrontPage Magazine, 30 de julho de 2012, https://www.frontpagemag.com/fpm/139026/soros-election-rigging-scheme-collapses-matthew-vadum
[8] Rachel Chason, “Non-Citizens Can Now Vote in College Park, Md.”, The Washington Post, 13 de setembro de 2017, https://www.washingtonpost.com/local/md-politics/college-park-decides-to-allow-noncitizens-to-vote-in-local-elections/2017/09/13/2b7adb4a-987b-11e7-87fc-c3f7ee4035c9_story.html
[9] Luo Bingxiang, Western Humanism and Christian Thought (Furen Religious Research).
[10] Brad Stetson & Joseph G. Conti, The Truth About Tolerance: Pluralism, Diversity and the Culture Wars (InterVarsity Press, 2005), p. 116.
[11] “‘Gender’ means sex, and includes a person’s gender identity and gender related appearance and behavior whether or not stereotypically associated with the person’s assigned sex at birth”, California Penal Code 422.56(c).
[12] Mao Zedong, “Analysis of the Classes in Chinese Society”, in Selected Works of Mao Tse-tung: Vol. I (Beijing: Foreign Languages Press).
[13] G. Edward Griffin, “Communism and the Civil Rights Movement”, http://y2u.be/3CHk_iJ8hWk
[14] Bilveer Singh, Quest for Political Power: Communist Subversion and Militancy in Singapore (Marshall Cavendish International [Asia] Pte Ltd, 2015).
[15] Griffin, “Communism and the Civil Rights Movement”.
[16] Ibid.
[17] Leonard Patterson, “I Trained in Moscow for Black Revolution”, http://y2u.be/GuXQjk4zhZs
[18] William F. Jasper, “Anarchy in Los Angeles: Who Fanned the Flames, and Why?” The New American, 15 de junho de 1992, https://www.thenewamerican.com/usnews/crime/item/15807-anarchy-in-los-angeles-who-fanned-the-flames-and-why
[19] Chuck Diaz, “Stirring Up Trouble: Communist Involvement in America’s Riots”, Speak Up America, 1992 (atualizado em 27 de novembro de 2014), http://www.suanews.com/uncategorized/the-watts-riots-ferguson-and-the-communist-party.html
[20] V. I. Lenin, “The Revolutionary Army and the Revolutionary Government”, Proletary, No. 7, 10 de julho (27 de junho) de 1905, https://www.marxists.org/archive/lenin/works/1905/jul/10.htm
[21] Blake Montgomery, “Here’s Everything You Need to Know about the Antifa Network That’s Trying to Solidify a Nazi-Punching Movement”, BuzzFeed News, 7 de setembro de 2017, https://www.buzzfeed.com/blakemontgomery/antifa-social-media
[22] 1956 Report of the House Committee on Un-American Activities (Vol. 1, 347), citado em John F. McManus, “The Story Behind the Unwarranted Attack on The John Birch Society”, The John Birch Society Bulletin, março de 1992, https://www.jbs.org/jbs-news/commentary/item/15784-the-story-behind-the-unwarranted-attack-on-the-john-birch-society
[23] Karl Marx & Frederick Engels, The Communist Manifesto, trans. Samuel Moore in cooperation with Frederick Engels, Marx/Engels Internet Archive, https://www.marxists.org/archive/marx/works/1848/communist-manifesto/ch04.htm
[24] Vladimir Lenin, The State and Revolution, agosto-setembro de 1917 (Lenin Internet Archive), https://www.marxists.org/archive/lenin/works/1917/staterev/ch01.htm
[25] David Horowitz, “Alinsky, Beck, Satan, and Me”, Discoverthenetworks.org, agosto de 2009, http://www.discoverthenetworks.org/Articles/alinskybecksatanandmedh.html
[26] He Qinglian, “New Symptom of Democratic Countries: Split between Elite and Masses”, Voice of America, 5 de julho de 2016.
[27] Mike McPhate, “After Lawmaker’s Silencing, More Cries of ‘She Persisted’”, California Today, 28 de fevereiro de 2017, https://www.nytimes.com/2017/02/28/us/california-today-janet-nguyen-ejection.html
[28] Jiang Linda, Liu Fei, “Californian Candidate: Why I Went from the Democratic Party to the Republican Party”, The Epoch Times (chinês), 7 de maio de 2018, http://www.epochtimes.com/b5/18/5/7/n10367953.htm
Uma versão em inglês de parte dos seus comentários originais pode ser encontrada aqui: https://goo.gl/yJijbo
[29] Bill Dolan, “County Rejects Large Number of Invalid Voter Registrations”, Northwest Indiana Times, 2 de outubro de 2008, http://www.nwitimes.com/news/local/county-rejects-large-number-of-invalid-voter-registrations/article_6ecf9efd-c716-5872-a2ed-b3dbb95f965b.html
[30] “ACORN Fires More Officials for Helping ‘Pimp,’ ‘Prostitute’ in Washington Office”, Fox News, 11 de setembro de 2009, http://www.foxnews.com/story/2009/09/11/acorn-fires-more-officials-for-helping-pimp-prostitute-in-washington-office.html
[31] Spencer S. Hsu, “Measure to Let Noncitizens Vote Actually Failed, College Park Announces”, The Washington Post, 16 de setembro de 2017, https://www.washingtonpost.com/local/md-politics/measure-to-let-noncitizens-vote-actually-failed-college-park-md-announces-with-considerable-embarrassment/2017/09/16/2f973582-9ae9-11e7-b569-3360011663b4_story.html
[32] Mark Hendrickson, “President Obama’s Wealth Destroying Goal: Taking The ‘Curley Effect’ Nationwide”, Forbes, 31 de maio de 2012, https://www.forbes.com/sites/markhendrickson/2012/05/31/president-obamas-wealth-destroying-goal-taking-the-curley-effect-nationwide/#793869d63d75
[33] Ibid.
[34] Alexis de Tocqueville, Democracy in America, Vol. 1, trans. Henry Reeve (New Rochelle, New York: Arlington House, 1835), https://www.gutenberg.org/files/815/815-h/815-h.htm
[35] A.V. Dicey, “Dicey on the Rise of Legal Collectivism in the 20th Century”, Online Library of Liberty, http://oll.libertyfund.org/pages/dicey-on-the-rise-of-legal-collectivism-in-the-20thc
[36] Paul B. Skousen, The Naked Socialist: Socialism Taught with the 5000 Year Leap Principles (Izzard Ink, Kindle Edition).
[37] “Jonas, 32, Sewed up His Own Leg after ER Wait”, The Local.se, 3 de agosto de 2010, https://www.thelocal.se/20100803/28150
[38] Alexis de Tocqueville, “Democracy in America Alexis de Tocqueville” [acessado em 3 de julho de 2018], https://www.marxists.org/reference/archive/de-tocqueville/democracy-america/ch43.htm
[39] Alexandra Ma, “China Is Building a Vast Civilian Surveillance Network — Here Are 10 Ways It Could Be Feeding Its Creepy ‘Social Credit System’”, Business Insider, 29 de abril de 2018, http://www.businessinsider.com/how-china-is-watching-its-citizens-in-a-modern-surveillance-state-2018-4
[40] Gilliam Collinsworth Hamilton, “China’s Social Credit Score System Is Doomed to Fail”, Financial Times, 16 de novembro de 2015, https://www.ft.com/content/6ba36896-75ad-356a-a768-47c53c652916
[41] Jonathan Martin & Alexander Burns, “Weakened Democrats Bow to Voters, Opting for Total War on Trump”, The New York Times, 23 de fevereiro de 2017, https://www.nytimes.com/2017/02/23/us/democrats-dnc-chairman-trump-keith-ellison-tom-perez.html
[42] “New Survey Finds Vast Majority of Americans Think the Country Is Divided over Values and Politics”, The Associated Press–NORC, 1º de agosto de 2016, http://apnorc.org/PDFs/Divided1/Divided%20America%20%20AP-NORC%20poll%20press%20release%20%20FINAL.pdf
[43] Jonah Goldberg, “Trump’s Populism Is Not Reagan’s Populism”, National Review, 4 de abril de 2018, https://www.nationalreview.com/2018/04/donald-trumpr-ronald-reagan-populism-different/
[44] Paulina Firozi, “Trump: ‘In America We Don’t Worship Government, We Worship God’”, The Hill, 13 de maio de 2017, http://thehill.com/homenews/administration/333252-trump-in-america-we-dont-worship-government-we-worship-god