Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
Ana Hill adora simplicidade e vida tranquila. Ao se casar em agosto passado, ela e o marido, Robert Hill, decidiram dar um passo atrás em suas vidas ocupadas e transformar sua casa moderna em um aconchegante chalé vintage.
O Sr. e a Sra. Hill consideram a fé o principal alicerce de seu casamento. Eles têm prazer em momentos simples, como ouvir e observar os pássaros pela manhã, ver as flores desabrochando, conversar com seus gatos e começar o dia devagar com uma xícara de café.
“Tanta alegria pode ser encontrada em desacelerar e viver com humildade e gratidão pelos momentos comuns da vida”, disse a Sra. Hill ao Epoch Times. “Às vezes as pessoas podem ficar presas nas ocupações de suas vidas. … Não queremos ser um casal cuja vida é marcada pela pressa, mas sim pessoas cujo coração está em paz.
“Deus está no centro do nosso relacionamento. Caminhamos com Deus todos os dias, não apenas quando os tempos estão ruins, mas também em cada pequena decisão ao longo do dia.”
O casal transformou o imóvel numa casa de inspiração vintage onde tudo refletia a sua história pessoal. (Cortesia de Ana Hill)
A jornada
O casal se conheceu em Chesapeake, no sudeste da Virgínia, em 2020. A Sra. Hill, professora do ensino fundamental, havia passado os quatro anos anteriores trabalhando como babá particular, e o Sr. Hill é desenvolvedor web. Eles se conheceram durante um período em que havia restrições de socialização devido à pandemia de COVID-19, os dois passaram muito tempo juntos explorando a natureza e, em pouco tempo, tornaram-se melhores amigos, acabando por se casar.
Eles começaram a vida de casados na casa em Chesapeake onde o Sr. Hill já morava – uma propriedade de dois quartos de 10 anos com uma aparência superficial de chalé. Mas desejando criar uma casa aconchegante e com personalidade que refletisse sua história pessoal, o casal começou a trabalhar para mudar tudo.
Com as agendas já ocupadas, o casal reavaliou suas prioridades e soube que o que mais desejava era fazer a curadoria de um lar mais tranquilo e harmonioso. A primeira etapa envolveu a venda ou doação de móveis indesejados e o planejamento do orçamento de decoração.
Originária do sul do México, a Sra. Hill não estava familiarizada com o conceito de brechós. Relembrando a sua primeira visita a uma loja deste tipo, ela disse que inicialmente ficou confusa “porque os artigos não estavam classificados por categoria ou cor” e até disse ao marido que não voltaria. Mas antes de se virarem para sair, ela avistou alguns móveis rústicos e antigos.
Mais tarde, pesquisando on-line por estilos semelhantes e notando o alto custo, sua curiosidade foi despertada. Ela e o Sr. Hill começaram a procurar outros brechós em busca de itens vintage originais, e a Sra. Hill ficou encantada.
“Descobrir que poderia comprar produtos antigos e autênticos para minha casa foi maravilhoso”, disse ela. “O que faz uma casa parecer um lar é o processo de colecionar e organizar as coisas, as histórias e as memórias por trás de cada peça.”
Tesouros antigos
Descrevendo seu estilo como uma combinação de estilo maximalista, rústico, vintage e country francês, a Sra. Hill gosta especialmente de designs de porcelana azul e branca, especialmente aqueles com paisagens, temas coloniais e chinoiserie.
O custo de tais itens varia significativamente.
“Os pratos podem custar US$ 35 ou mais, mas também os encontramos por US$ 1 ou menos. É preciso saber onde procurar, ter paciência e ser diligente na busca”, afirma, acrescentando que o casal está consciente dos gastos; verificando frequentemente o Facebook Marketplace e as vendas de imóveis e de garagem, bem como visitando suas lojas de antiguidades e brechós locais favoritas.
Cortesia de Ana HillDepois de pintar, colocar papel de parede em algumas áreas, pendurar novas cortinas e adicionar móveis exclusivos, a casa deles lentamente adquiriu uma sensação distinta de chalé. A Sra. Hill também adora cestas vintage, tesouros de cobre e outros itens exclusivos e os usa como decoração na cozinha.
“Uma das minhas peças favoritas é a nossa cristaleira, um armário com cerca de 100 anos, que guarda a minha coleção de porcelanas azuis e brancas”, disse ela. “A nossa cozinha e sala de jantar são as áreas em que mais nos concentramos. Nossa sala de jantar está repleta de peças colecionadas que utilizamos no dia a dia. Estes são os espaços que mais gosto quando cozinho, asso ou simplesmente quando me sento à mesa para tomar um café ou uma refeição com o meu marido.”
A Sra. Hill diz que o prazer está mais na busca do que no objeto em si, e o design de sua casa faz parte do novo estilo de vida que adotam.
“Adoramos viajar e fazer viagens rodoviárias”, disse ela. “Pode ser uma aventura divertida reaproveitar algo antigo e transformá-lo em algo novo de forma criativa. Outro ponto positivo é que a economia e o vintage contribuem para um ambiente mais sustentável, pois reciclamos em vez de produzirmos em massa mais itens dos quais não necessariamente precisamos.
“Além disso, do ponto de vista do meu marido, o preço também não pode ser superado pelas lojas de grandes marcas.
Alegrias simples da vida
Atribuindo seu anseio por uma vida simples à sua educação na zona rural do México, a Sra. Hill voltou a muitos dos velhos hábitos. Ela cultiva vegetais, faz pão, cozinha e gosta de receber convidados, arrumando a mesa com sua eclética coleção de porcelanas. Em vez de deixá-la acumular poeira, o casal usa sua louça vintage todos os dias.
Organizar a sua casa acolhedora tal como eles queriam, sem dúvida, trouxe mais uma sensação de “paz e tranquilidade”, diz ela, acrescentando que a sua família e amigos também apreciam a atmosfera calorosa e acolhedora.
Minha sogra está impressionada com a rapidez com que a casa se transformou e como foi decorada”, disse a Sra. Hill. “Meus amigos, no início, provavelmente pensaram que eu estava louca por ter tantas coisas antigas, mas agora estão ansiosos para ver as novidades que teremos a seguir. Quanto ao online, há muitas pessoas por aí que também gostam de colecionar e de viver tranquilamente.”
