Bahia é anfitriã pela segunda vez da Exposição Internacional da Arte de Zhen-Shan-Ren
Por Marina Dalila, Epoch Times
SALVADOR — Salvador sedia pela segunda vez a Exposição Internacional da Arte de Zhen-Shan-Ren (Verdade, Compaixão, Tolerância) e impressiona o público com telas belíssimas que trazem uma mensagem importante do oriente.
A Exposição Internacional “A Arte de Zhen Shan Ren” (Verdade, Compaixão, Tolerância) foi apresentada em mais de 40 países e 200 cidades desde julho de 2004. Concebida em 2003, “A Arte de Zhen Shan Ren” reúne obras de dezoito artistas de todo o mundo que compartilham a prática do Falun Dafa.
Опубликовано Falun DaFa Bahia Суббота, 24 ноября 2018 г.
No Brasil, o evento já foi sediado em São Paulo e Brasília, tendo sido apresentado em diversas universidades, estádios, shoppings, galerias, bibliotecas, museus, espaços culturais, entre outros. Na Bahia, ela já foi exibida no Centro Cultural e de Artes da Prefeitura de Salvador e atualmente está em exibição na Galeria Pierre Verger, localizada na Rua General Labatut, 27, Barris, Salvador, Bahia, entre 17 de dezembro de 2018 e 17 de janeiro de 2019, das 9hs às 19hs.
Visitantes ficaram impressionados com o nível do evento como Regina Caciquinho, escritora baiana internacional, que visitou a exposição no dia 17 de dezembro de 2018 e se sentiu tocada com as obras de arte. Ela disse que achou os quadros muito bem pintados e que a exposição “passa boas energias e satisfação ao ver a meditação, pois desperta o amor, que é evolução espiritual”.
Paulo Roberto de Andrade, empresário, disse que a exposição foi “elucidativa e esclarecedora, fiquei sabendo sobre a prática de meditação, que os praticantes são perseguidos na China e os quadros são belos, passam uma bela mensagem”.
A Arte de Zhen, Shan, Ren (Verdade, Compaixão, Tolerância) é uma jornada comovente e íntima na vida espiritual das pessoas que enfrentam uma tragédia dos direitos humanos. Criadas com o respeito pelas mais altas técnicas artísticas, essas pinturas a óleo e aquarelas chinesas proporcionam uma visão única da disciplina espiritual do Falun Gong, também chamada de Falun Dafa, e dos eventos que se desdobram hoje na China.
Quando a China proibiu esta prática espiritual popular em 1999, houve prisões em massa por todo o país — enquanto milhões de cidadãos se tornaram inimigos do Estado da noite para o dia.
Liderada por uma dessas vítimas — um bravo grupo de artistas que agora vive fora da China, usa a arte como uma ferramenta para a mudança. O lançamento da exposição de arte tem ilustrado as experiências pessoais inéditas das vidas afligidas pela tragédia e o poder transformador da fé que as uniu.
Seguindo as jornadas únicas desses artistas coletivos, sua exposição continua em turnê internacional, inspirando esperança para a humanidade.
Fundador da exposição
O professor Zhang Kunlun, fundador da Exposição Internacional de Arte The Zhen Shan Ren, é um dos escultores mais talentosos da China. Seus trabalhos foram apresentados em exposições em todo o mundo.
Vencedor de vários prêmios, Zhang já foi diretor do Instituto de Esculturas do Instituto de Artes de Shandong, bem como diretor de seu Instituto de Pesquisa em Esculturas.
Zhang começou a exposição depois de ser resgatado no Canadá após ser preso quatro vezes na China por praticar o Falun Gong e apelar pelo fim da perseguição à prática.
“Se você morrer, vamos enterrá-lo e dizer a todos que você cometeu suicídio porque estava com medo de uma acusação criminal.”
A detenção foi violenta e comovente.
Durante um incidente ele foi espancado severamente e eletrocutado com bastões elétricos.
Um policial lhe disse: “Se você morrer, vamos enterrá-lo e dizer a todos que você se suicidou porque estava com medo de uma acusação criminal”.
Eles disseram que se ele gritasse, eles o matariam tampando sua boca.
Agora, sua história é usada pela Human Rights Watch como um estudo de caso sobre como o regime chinês trata prisioneiros de consciência.
Quando o governo canadense começou a pedir sua libertação, seus carcereiros começaram a tratá-lo melhor, dando-lhe comida decente e não o torturando mais.
O professor Zhang teve sorte, pois tem cidadania chinesa e canadense. Uma delegação maciça de 900 pessoas do Canadá foi à China em 2001 e levou o regime chinês a se curvar à pressão e libertá-lo.
Antes de encontrar o Falun Dafa, Zhang tinha sido “um ateu completo por décadas”. No entanto, o Falun Dafa expandiu seu horizonte, e ele percebeu que os mistérios do universo, da própria vida e da substância material estão muito além do conhecimento humano. Ele começou a acreditar firmemente na existência de divindades. Mesmo quando ele foi encarcerado e torturado, sofrendo com o pesadelo de lavagem cerebral e reeducação em campos de trabalho, Zhang não hesitou em sua fé.
Hoje, ele trabalha em sua arte incansavelmente, esperando que a exposição possa fazer algo para tocar o mundo, para lembrar às pessoas que na China qualquer um pode ser encarcerado e torturado por meditar e acreditar que a verdade, a compaixão e a tolerância devem ser a mais alta aspiração do ser humano.
Com a contribuição de artofcouragefilm.com