O Shen Yun Performing Arts começou a tomar forma em Nova York em 2006. Naquela época, um grupo de artistas talentosos tinha o desejo de reviver a antiga cultura chinesa, capturar sua essência e apresentá-la ao mundo de uma forma que pudesse ser apreciada.
Foi também uma maneira que eles encontraram para contar ao mundo o que está acontecendo atualmente na China por meio das artes, já que a programação do Shen Yun abrange os milhares de anos da cultura chinesa até os dias atuais, incluindo a perseguição do Partido Comunista Chinês ao Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong), que é uma prática pacífica de aprimoramento da mente e do corpo que se tornou imensamente popular nos anos 90.
O Partido Comunista Chinês recorreu a medidas desesperadas para tentar esconder do mundo a verdade da perseguição ao Falun Dafa na China, que já vitimou um número incontável de praticantes. As pessoas são submetidas a torturas, assassinatos e à extração forçada de órgãos, apenas por serem adeptos da disciplina e por suas crenças na Verdade, Compaixão e Tolerância.
As performances do Shen Yun que abordam esse assunto podem ser a razão pela qual o Partido Comunista Chinês continua a perseguir a companhia em suas turnês mundiais e incessantemente tenta influenciar os políticos e muitos outros a não assistirem aos espetáculos.
O que exatamente está por trás dessa interferência constante?
O Partido Comunista Chinês tem utilizado vários métodos em suas tentativas de sabotar as apresentações do Shen Yun.
Em seu primeiro ano de turnês pelo mundo, o Partido organizou cerca de 60 grupos de dança e arte para competirem com o Shen Yun; no entanto, uma vez que as pessoas entravam em contato com a pureza e a autenticidade do espetáculo do Shen Yun, nada mais conseguia mudar suas mentes, e a reputação do Shen Yun foi rapidamente estabelecida como uma das melhores companhias de arte no mundo.
Os shows concorrentes frequentemente ocorriam do lado oposto da rua onde o Shen Yun se apresentava, mas a qualidade deles era sempre inferior.
No terceiro ano, o Partido Comunista Chinês começou a pressionar os teatros e as casas de apresentação dos Estados Unidos, Europa e Ásia para cancelarem os contratos do Shen Yun ou não aceitá-los.
No último caso ocorrido no mês passado, em abril, a embaixada chinesa foi exposta pela emissora de rádio dinamarquesa Radio24syv por influenciar o Royal Danish Theatre para não receber o Shen Yun.
Pneus dos ônibus da turnê do Shen Yun foram cortados, tanques de combustível adulterados, intérpretes foram assediados em aeroportos e a campanha de difamação do Partido Comunista Chinês para manchar a reputação do Shen Yun chegou às mídias ocidentais. Além disso, políticos locais receberam cartas ameaçadoras recomendando-lhes que não assistissem aos programas, até mesmo os teatros disseram que receberam chamadas dos consulados chineses para exigir que os espetáculos fossem cancelados.
No entanto, muitos políticos decidiram assistir as apresentações e ficaram maravilhados, literalmente cantando seus louvores.
“Fui à apresentação anteriormente com a minha família e meus filhos adoraram”, disse o congressista Dana Rohrabacher (R-Calif.). “É realmente magnífico e não há qualquer razão no mundo para que as pessoas em vários países não vejam isso.”
O Shen Yun viaja para os cinco continentes, atuando em cerca de 150 locais e sua popularidade continua crescendo.
De fevereiro até março, o Shen Yun realizou 34 shows em sete cidades de Taiwan. A presidente taiwanesa Tsai Ing-wen, junto com 100 autoridades eleitas, recebeu calorosamente os artistas do Shen Yun em Taiwan. Esta foi a décima segunda vez que o Shen Yun se apresentou em Taiwan. As autoridades taiwanesas glorificam o espetáculo e aplaudem sua missão de reviver a cultura tradicional chinesa.
Em 2010, o Shen Yun aceitou um convite para se apresentar em Hong Kong, mas quando o governo de Hong Kong recusou a entrada de seis funcionários-chave da equipe de produção, negando-lhes vistos, a companhia teve que cancelar suas sete apresentações, que já haviam tido todos os seus ingressos vendidos.
O congressista Chris Smith (R-NJ), presidente da Comissão Executiva do Congresso sobre a China, disse que o governo de Hong Kong ainda deve ser incentivado a convidar o Shen Yun de volta, embora não tenha certeza de que o resultado seja positivo.
“Este é um evento cultural que eu acredito que seria edificante para o povo de Hong Kong. Por que o governo em Pequim tem medo disso?”, disse Smith, conforme relatado pelo Epoch Times. “Seria maravilhoso não apenas para os que estão em Hong Kong, mas também em Pequim, que o espetáculo fosse permitido.”