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Pianista brasileiro sente-se elevado pelo espírito dos dançarinos do Shen Yun

06/05/2019

HONOLULU – O pianista Homero Capatti ficou encantado com a música e a dança apresentadas pelo Shen Yun Performing Arts em Honolulu, Havaí.

“É uma produção muito surpreendente, e vale a pena ver”, disse ele.

Capatti viu a performance no Blaisdell Concert Hall, em 5 de maio.

A companhia de dança clássica chinesa está atualmente em turnê, trazendo de volta a cultura tradicional chinesa para o público moderno em todo o mundo. Através da música e da dança, o Shen Yun, sediado em Nova York, leva os membros da audiência em uma excursão por 5.000 anos da civilização chinesa.

Capatti, ex-professor de música em um conservatório de música no Brasil, disse que prestou atenção especial à dança, e como ela se compara ao balé ocidental, já que ele também já havia sido dançarino.

“Eu achei algumas diferenças entre a dança tradicional chinesa e o balé ocidental – como o trabalho com os pés”, disse ele.

“É muito bonito. As mãos e os braços e tudo é um pouco diferente, então eu adorei muito”.

Capatti também foi capaz de captar outro elemento da dança, um significado mais profundo revelado por trás dos movimentos.

“Eu senti muito mais o lado espiritual da dança, do que a técnica”, disse ele, acrescentando que, enquanto ele apreciava a excelente técnica, ele foi elevado pelo espírito que sentia dos dançarinos.

Quanto ao que exatamente ele percebeu, Capatti disse que havia algo de transcendental na dança.

“É difícil dizer, mas eu gosto do fato de que era em dois mundos diferentes, a terra e o mundo celestial”, disse Capatti. “E poderia haver essa comunicação entre os dois mundos, e eu senti que … é muito reconfortante ter este entendimento”.

A dança clássica chinesa é uma forma de arte antiga que não só tem um conjunto abrangente de movimentos e expressões, mas também envolve um componente metafísico conhecido como yun. Este elemento concentra-se nos dançarinos sendo capazes de transmitir seu mundo interior através de suas expressões externas. Assim, muitos dançarinos do Shen Yun se concentram em melhorar sua qualidade moral para garantir que eles transmitam um sentimento positivo e edificante no palco.

O pianista também apreciou a música da orquestra ao vivo do Shen Yun, que é composta por instrumentos clássicos do Oriente e do Ocidente.

“A orquestra também foi perfeita”, disse Capatti.

Além de gostar de ouvir os sons orientais liderarem a melodia em cima de uma orquestra ocidental clássica, o músico também gostou particularmente do erhu e do vocal solista. O erhu é um instrumento chinês de duas cordas que é capaz de transmitir uma gama de tons que refletem uma ampla gama de sentimentos.

A letra da canção cantada pelo vocalista mergulhou na crença no divino, e também fez referência ao Criador, que deriva de uma antiga crença chinesa de que o Criador um dia iria descer à Terra para salvar a humanidade.

Falando da referência, o pianista disse: “Eu amei demais”.

Com reportagem de Sally Sun.

O Epoch Times considera o Shen Yun Performing Arts o evento cultural significativo do nosso tempo e cobre as reações do público desde o início da companhia em 2006.