Por Jack Phillips
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, afirmou que os testes rápidos para a COVID-19 podem ser menos precisos ao testar alguém com a nova variante Ômicron.
Os testes rápidos, incluindo os testes de antígenos muito comumente usados, podem detectar a variante Ômicron “mas podem apresentar sensibilidade reduzida”, declarou a FDA em um comunicado no dia 28 de dezembro.
As conclusões da FDA a respeito dos testes feitos em casa foram baseadas em estudos preliminares realizados pela agência e pelo programa RADx do National Institutes of Health.
“Antes de concluir esses testes de vírus vivos, a RADx conduziu testes de laboratório iniciais usando amostras inativadas por calor para alguns dos testes de antígenos atualmente disponíveis, que foram capazes de detectar a variante Ômicron, com desempenho semelhante ao detectar outras variantes”, afirmou a agência federal de saúde. “Amostras inativadas por calor são amostras de pacientes com a variante Ômicron que foram tratadas termicamente para que o vírus não vivesse mais”.
No entanto, a FDA afirmou que as pessoas não devem evitar o uso de testes de antígenos, apesar dos aparentes problemas de imprecisão.
“A FDA continua a autorizar o uso desses testes conforme indicado na rotulagem autorizada e os indivíduos devem continuar a usá-los de acordo com as instruções incluídas com os testes”, esclareceu a declaração da agência. “Os testes de antígenos são geralmente menos sensíveis e menos propensos a identificar infecções muito precoces em comparação com os testes moleculares”.
De acordo com a declaração da FDA, se um indivíduo testar negativo, mas tiver sintomas da COVID-19, ela observa que “o teste molecular de acompanhamento é importante para determinar uma infecção pela COVID-19”.
E “se uma pessoa resultar positivo com um teste de antígeno, ela deve se auto-isolar e procurar atendimento de acompanhamento com um provedor de saúde para determinar os próximos passos”, explicitou a agência.
Na semana passada, a FDA aprovou o kit de teste caseiro rápido para a COVID-19, da farmacêutica Roche, que pode ser usado por pessoas com apenas 14 anos de idade. A Roche, em um comunicado, afirmou que o kit é “capaz de produzir resultados precisos, confiáveis e rápidos, em apenas 20 minutos”, incluindo com a Ômicron.
O alerta veio quando a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido, no início deste mês, descobriu que aqueles que contraíram a variante, que foi nomeada pela Organização Mundial da Saúde em novembro, possuem menor probabilidade de adoecer gravemente em comparação com os indivíduos que contraíram a variante Delta.
Dois estudos no Reino Unido, incluindo um do Imperial College London, estimaram que os pacientes com a Ômicron tinham 20 a 25 por cento menos probabilidade de necessitar de cuidados hospitalares, enquanto entre 40 e 45 por cento possuíam menor probabilidade de serem hospitalizados por uma noite ou mais.
COVID-19 é a doença causada pelo vírus do PCC (Partido Comunista Chinês).
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