Principal oficial da saúde de Israel afirma que surto da Ômicron pode levar nação a imunidade de rebanho

Israel tornou-se, na semana passada, um dos primeiros países a começar a administrar uma quarta dose da vacina

03/01/2022 10:11 Atualizado: 03/01/2022 10:11

Por Bill Pan 

O aumento de infecções pelo vírus do PCC (Partido Comunista Chinês) pode levar Israel ainda mais longe em direção à imunidade coletiva, afirmou a principal autoridade da saúde do país, no domingo, enquanto o governo planeja promover mais injeções de vacinas.

Israel tornou-se, na semana passada, um dos primeiros países a começar a administrar uma quarta dose da vacina às pessoas mais vulneráveis ​​ao vírus do PCC. Em uma entrevista à Rádio 103FM, o Diretor Geral do Ministério da Saúde, Nachman Ash, confirmou que o governo israelense irá aprovar a quarta dose para mais cidadãos.

Dito isso, Ash admitiu que “não há conhecimento suficiente para afirmar que a quarta dose realmente irá prevenir as infecções em massa”, relatou o The Times of Israel. Ele acrescentou que é possível que o país obtenha imunidade coletiva por causa da atual onda de infecções provocadas pela variante Ômicron.

“A tendência é de alta – definitivamente haverá um aumento”, declarou Ash, de acordo com o Times. “Veremos um aumento nos números. Onde isso vai parar? É difícil saber. O preço da imunidade coletiva são muitas infecções, e isso pode acabar acontecendo. Os números precisam ser altos para alcançar a imunidade de rebanho, é algo que é possível”.

“Mas não queremos chegar por meio de infecções, queremos que aconteça a partir da vacinação de muitas pessoas”, declarou.

A variante Ômicron do vírus do PCC é considerada mais transmissível, mas menos provável de causar sintomas graves do que outras variantes. De acordo com o Ministério da Saúde de Israel, o país tem visto um salto em novos casos diários de cerca de 1.000 para quase 5.500 na sexta-feira, em uma semana. O domingo também relatou 4.206 novas infecções e um aumento geral de 195,8% na semana passada. O número de mortos desde o início do surto é de 8.244, com apenas quatro mortes relacionadas à COVID desde 21 de dezembro.

A observação de Ash ocorre no momento em que o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, afirmou que uma quarta dose será aplicada a profissionais da saúde e pessoas com mais de 60 de idade, avisando que a nação pode ver até 50.000 novos casos por dia nos próximos dias, ou cerca de cinco vezes mais do que nas ondas anteriores.

“A decisão foi tomada com base nas melhores considerações profissionais e após o Ministério da Saúde consultar especialistas”, relatou Bennett, segundo o Jerusalem Post.

Em um esforço para lidar com o número crescente de israelenses que foram colocados em quarentena, Bennett mudou as políticas de quarentena e teste para indivíduos expostos ao vírus, permitindo que aqueles com mais de 5 anos de idade não tivessem que se isolar, desde que tenham um teste negativo para o vírus do PCC.

Bennett também anunciou que as restrições para viagens provavelmente seriam suspensas em breve.

“Fechei os céus há cinco semanas quando estava tudo bem e, na próxima semana, é provável que abramos novamente os céus”, afirmou ele.

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