Por Zachary Stieber
A Pfizer afirmou, na terça-feira, que apresentou um pedido de autorização de emergência para uma pílula destinada ao tratamento da COVID-19.
O tratamento, conhecido como Paxlovid, destina-se a manter os pacientes infectados com a COVID-19, com sintomas leves ou moderados, fora dos hospitais.
Em um ensaio clínico, a pílula reduziu o risco de hospitalização ou morte, de acordo com uma análise provisória que a empresa divulgou em um comunicado à imprensa, no dia 5 de novembro.
A Food and Drug Administration (FDA) irá agora considerar a concessão da autorização de uso emergencial para a pílula da Pfizer.
“Estamos avançando o mais rápido possível em nosso esforço para colocar este tratamento em potencial nas mãos dos pacientes e esperamos trabalhar com a FDA dos EUA na revisão de nossa aplicação, junto com outras agências regulatórias de todo o mundo”. Afirmou Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer, em um comunicado.
A Merck já apresentou documentos ao regulador de medicamentos para sua pílula contra a COVID-19, mas depois de mais de um mês nenhuma ação foi tomada. O painel consultivo de medicamentos da FDA se reunirá em 30 de novembro para discutir esse tratamento.
A pílula da Merck também demonstrou eficácia na redução do risco de hospitalização e morte, de acordo com um ensaio clínico.
Ambos os medicamentos são projetados para tratar pacientes que não progrediram e precisam de cuidados hospitalares.
Essa pílula aumentaria a lista de tratamentos existentes, os quais incluem os anticorpos monoclonais. A facilidade de tomar uma pílula é a principal atração; as pessoas poderiam fazer o tratamento em casa, ao invés de ter que ir à uma clínica para receber uma injeção intravenosa.
A FDA se recusou a responder a perguntas sobre o pedido da Pfizer, incluindo se ele também será discutido durante a próxima reunião.
“Estamos comprometidos em revisar pronta e completamente todas as solicitações enviadas, incluindo solicitações de autorização de uso emergencial, para agilizar o acesso do paciente a medicamentos que previnam e tratem a COVID-19, desde que atendam aos rigorosos padrões da agência”, afirmou a porta-voz ao Epoch Times, em um email.
A Pfizer declarou, na terça-feira, que permitiria que fabricantes em 95 países produzissem sua pílula. O acordo tem como objetivo ampliar o acesso.
A Merck fechou um acordo semelhante com o Fundo de Patentes de Medicamentos apoiado pelas Nações Unidas, em outubro.
O governo dos EUA tem um contrato de compra com a Merck para comprar 1,2 milhão de cursos da pílula se receber a aprovação da FDA. Na semana passada, mais 1,4 milhão de cursos foram adicionados. O governo ainda não concordou em comprar a pílula da Pfizer.
A pílula da Merck custa cerca de US $712 por curso.
Especialistas afirmam que as pílulas podem ajudar os americanos a combater a COVID-19, mesmo em pessoas vacinadas que contraem a doença.
“Esta pílula terá um impacto significativo na pandemia se for aprovada. Ela pode ser usada em casos inovadores, com os vacinados e pode ser usada com os não vacinados”, afirmou Aliasger Salem, professor de ciências farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade de Iowa, ao Epoch Times, por e-mail.
Alguns afirmam que ainda é importante ser vacinado contra o vírus do PCC (Partido Comunista Chinês), já que as vacinas têm sido mantidas, ao longo do tempo, contra casos graves da doença e a morte.
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