Por Zachary Stieber
A pesquisa sobre vacinas que protegem contra todos os coronavírus está progredindo, afirmou o Dr. Anthony Fauci, na terça-feira.
A COVID-19 é a doença causada pelo vírus do PCC (Partido Comunista Chinês), também conhecida como SARS-CoV-2, ou um tipo de coronavírus.
As vacinas contra a COVID-19 caíram em eficácia contra a infecção pelo vírus ao longo do tempo, principalmente desde o aumento da variante Ômicron do vírus. Elas também caíram na proteção contra casos graves da doença.
Antecipando a iminência de outras variantes, Fauci destacou a um painel do Congresso em Washington, “a importância de desenvolver uma vacina pan-coronavírus, ou seja, uma que seja eficaz contra todas as variantes do SARS-CoV-2 e, finalmente, contra todos os coronavírus”.
“Fizemos um avanço significativo nesse sentido. Identificamos anticorpos que neutralizam vários coronavírus diferentes”, acrescentou.
Fauci dirige o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), que faz parte dos Institutos Nacionais de Saúde.
Fauci e outros altos funcionários do NIAID declararam no mês passado em um artigo de opinião que as “limitações” das vacinas contra a COVID-19, como a falta de proteção contra a infecção, “sugerem que elas precisarão ser substituídas por vacinas de segunda geração que induzem imunidade mais amplamente protetora e mais durável”.
“Uma vacina universal contra o coronavírus protegeria idealmente contra o SARS-CoV-2 e os muitos coronavírus derivados de animais que podem causar futuros surtos e pandemias zoonóticas”, acrescentaram.
O NIAID concedeu, no ano passado, US$36,3 milhões a três instituições para estudar vacinas universais contra o coronavírus, incluindo a Duke University.
“Se for possível ter uma vacina imediatamente disponível quando um novo patógeno surgir, poderíamos limitar muito do que tem sido tão mortal e perturbador sobre a atual pandemia da COVID-19”, afirmou o Dr. Barton Haynes, diretor do Duke Human Vaccine Institute, em comunicado anterior.
A variante Ômicron do vírus aumentou em todo o mundo, em parte devido à sua capacidade de evitar anticorpos concedidos por vacinas. Estudos e dados do mundo real mostram que os regimes primários das vacinas disponíveis não são mais eficazes na proteção contra infecções.
Os reforços restauram parte da proteção perdida, mas os dados iniciais sugerem que a proteção restaurada também cai após apenas algumas semanas.
Dawn O’Connell, secretária assistente de preparação e resposta do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, afirmou ao painel, na terça-feira, que o governo Biden absolutamente percebe a necessidade de novas vacinas.
O departamento está trabalhando com a equipe do Dr. Fauci para criar uma agenda e um orçamento unificado “para abordar essas questões, identificar candidatos que já possam estar em andamento, ajudar a apoiar a pesquisa de candidatos que estão apenas começando, para assim, podermos acelerar a disponibilidade de vacinas e terapêuticas de próxima geração”, afirmou ela.
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