‘Perda de tempo’ continuar vacinando, afirma ex-chefe da Força Tarefa de Vacinas do Reino Unido

Conselheiros médicos do Reino Unido já reconheceram que é 'insustentável' vacinar a população a cada três ou seis meses

18/01/2022 14:13 Atualizado: 18/01/2022 14:13

Por Alexander Zhang 

É uma “perda de tempo” continuar vacinando as pessoas contra o vírus do PCC (Partido Comunista Chinês), declarou o ex-presidente da Força-Tarefa de Vacinas da Grã-Bretanha.

O Dr. Clive Dix, que desempenhou um papel fundamental em ajudar as empresas farmacêuticas a criar as vacinas contra a COVID-19, afirmou à rádio LBC no dia 16 de janeiro: “A variante Ômicron é um vírus relativamente leve. E continuar vacinando as pessoas e pensar em fazê-lo novamente para proteger a população agora é, na minha opinião, uma perda de tempo”.

Dix afirma que o foco agora deve ser proteger pessoas vulneráveis, como aquelas com mais de 60 anos, 2% das quais permanecem não vacinadas.

“Devemos ter uma abordagem altamente focada para vacinar essas pessoas e qualquer outra pessoa vulnerável”, relatou.

Embora ele apoie o andamento da campanha de reforço, ele afirmou que tem sido um “crítico” em aplicar uma dose de reforço a todos, pois não está convencido de que “era necessário ou é necessário” para os jovens.

Dix afirmou: “Acho que o pensamento da época era parar a infecção e a transmissão, quando claramente essas vacinas não fazem isso”.

Ele declarou que o governo precisa estar “muito focado” em se educar para o “futuro programa de vacinação” no próximo inverno.

Ele sugeriu que um “estudo de estado imunológico” deveria ser realizado para “entender exatamente onde está a imunidade de todos”, para que “no próximo inverno, possamos realmente ter uma política de vacinação que seja instruída, utilizando as vacinas certas no momento certo para as pessoas certas”.

Dix afirmou ao jornal The Observer na semana passada que a vacinação em massa contra a COVID-19 deve chegar ao fim e o Reino Unido deve se concentrar em gerenciá-la como uma doença endêmica como a gripe.

“Agora precisamos gerenciar a doença, não a propagação do vírus”, afirmou. “Então, parar a progressão para casos graves da doença em grupos vulneráveis ​​é o objetivo futuro”.

Os conselheiros médicos do governo do Reino Unido já reconheceram que é “insustentável” vacinar a população a cada três ou seis meses.

Sir Patrick Vallance, principal consultor científico do Reino Unido, afirmou no dia 3 de janeiro que não é a “visão de longo prazo” do governo aplicar em todos uma vacina de reforço a cada poucos meses.

O professor Andrew Pollard, diretor do Oxford Vaccine Group e presidente do Joint Committee on Vaccination and Immunization (JCVI) do governo, declarou ao The Telegraph que “não é sustentável ou acessível vacinar o planeta a cada quatro a seis meses”.

No dia 7 de janeiro, o comitê consultivo de vacinação do governo do Reino Unido recomendou não aplicar uma quarta dose da vacina contra a COVID-19 a residentes de asilos e pessoas com mais de 80 anos.

O JCVI afirmou que as três doses das vacinas ainda fornecem uma “proteção muito boa contra casos graves da doença” e uma segunda dose de reforço imediata para os mais vulneráveis ​​“forneceria apenas um benefício adicional limitado contra doenças graves neste momento”.

Lily Zhou e PA Mídia contribuíram para esta reportagem.

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