Por Tammy Hung
O Dr. Omar Hamada, no dia 1º de dezembro, afirmou que a variante Ômicron da COVID-19 pode fornecer imunidade natural sem induzir casos graves da doença, visto que os sintomas, até agora, se assemelharam mais aos de um “resfriado comum e leve” na África do Sul.
Em uma entrevista ao programa “Capitol Report” da NTD, o médico de emergência e ex-coronel das Forças Especiais do Exército dos EUA afirmou que, embora “estejamos vendo um aumento no número de pessoas afetadas, a gravidade da doença parece ser, neste momento, mínima”.
“Se a infecciosidade for maior, mas a virulência ou gravidade for menor, isso pode realmente ser uma coisa boa em termos de tornar as pessoas imunes a ela, sem necessariamente ter que depender de uma vacina que não é incrivelmente eficaz”, declarou Hamada.
Em 3 de dezembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou que a variante Ômicron foi detectada em 38 países, um aumento em relação a 23 países no dois dias anteriores.
A variante Ômicron também foi relatada em 11 estados dos EUA no dia 4 de dezembro, incluindo 15 casos em pessoas vacinadas.
Um dos casos nos Estados Unidos, até agora, foi confirmado como recuperado da COVID-19 e adquiriu imunidade natural.
Por serem baseadas em mRNA, as vacinas contra a COVID-19 da Moderna e da Pfizer-BioNTech fazem com que o corpo reconheça e ataque a proteína spike do vírus do PCC (Partido Comunista Chinês).
Dado que a variante Ômicron possui “aproximadamente duas dúzias de mutações nesta proteína”, de acordo com Hamada, a eficácia das vacinas atuais contra a nova variante ainda precisa ser estudada.
O Dr. Anthony Fauci, conselheiro médico chefe da administração Biden, afirmou em uma entrevista coletiva na sexta-feira que “levará tempo” para saber “qual será o impacto global e para as pessoas infectadas com a Ômicron”.
“Temos, absolutamente, uma propagação comunitária neste país”, relatou Fauci à Bloomberg TV, na sexta-feira. “Não sabemos quantos são, mas não há dúvida de que existe uma propagação comunitária”.
Embora a variante Ômicron esteja se espalhando rapidamente pelo mundo, a diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Dra. Rochelle Walensky, exortou aos jornalistas que se concentrem, no momento, na variante Delta, durante a coletiva de imprensa na Casa Branca.
“Eu sei que as notícias estão focadas na variante Ômicron, mas devemos lembrar que 99,9 por cento dos casos no país agora são da variante Delta”, afirmou Walensky.
O executivo da Pfizer, Ralf Rene Reinert, afirma que não “espera uma diminuição significativa na eficácia” da vacina perante a variante Ômicron, destacando a importância do programa de reforço, em uma entrevista à Bloomberg no dia 2 de dezembro.
Quando as variantes Beta e Delta surgiram, a Pfizer já havia começado a trabalhar em novas versões de suas vacinas e concluiu que a vacina original fornecia boa proteção, relatou Reinert à Bloomberg.
Por outro lado, a Moderna poderia obter uma vacina de reforço contra a COVID-19 voltada para a variante Ômicron testada e pronta para ser apresentada para autorização já em março, segundo o presidente da empresa, que se pronunciou à Reuters, no dia 1º de dezembro.
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