Por Zachary Stieber
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) afirma não ter registros de pessoas naturalmente imunes transmitindo o vírus que causa a COVID-19.
No outono, o CDC recebeu a solicitação de um advogado em nome da Rede de Ação de Consentimento Informado para documentos “refletindo qualquer caso documentado de um indivíduo que: (1) nunca recebeu uma vacina contra a COVID-19; (2) foi infectado com a COVID-19 uma vez, se recuperou e, mais tarde, foi infectado novamente; e (3) transmitiu o SARS-CoV-2 a outra pessoa quando reinfectado”.
SARS-CoV-2 é outro nome para o vírus do PCC (Partido Comunista Chinês), o qual causa a COVID-19.
Pessoas que se recuperaram da COVID-19 também são conhecidas por apresentarem certo grau de imunidade natural ao vírus.
Em uma resposta datada em 5 de novembro e tornada pública recentemente, o CDC afirmou não ter nenhum documento referente ao pedido. O CDC confirmou ao Epoch Times que seu Centro de Operações de Emergência não encontrou nenhum registro que respondesse à solicitação.
A agência se recusou a pronunciar se alguma documentação foi encontrada entre 5 e 12 de novembro, ordenando ao Epoch Times que registrasse uma solicitação da Lei de Liberdade de Informação para obter essas informações. O Epoch Times desde então entrou com tal solicitação.
“Você poderia supor que se o CDC fosse esmagar os direitos civis e individuais daqueles com imunidade natural, expulsando-os da escola, demitindo-os de seus empregos, separando-os do exército e coisas ainda piores, o CDC teria prova de pelo menos uma instância de um indivíduo não vacinado, naturalmente imune, transmitindo o vírus da COVID-19 para outro indivíduo. Se você pensasse isso, estaria errado”, afirmou Aaron Siri, o advogado que buscou os registros em nome da rede, em uma postagem de blog.
A revelação do CDC atraiu respostas de vários especialistas médicos, incluindo o Dr. Marty Makary, da Universidade Johns Hopkins, o qual afirma que sublinhou os poucos dados que a agência divulgou sobre os recuperados. Makary pediu ao CDC que tornasse públicos os dados sobre quaisquer reinfecções que resultaram em hospitalização ou morte, incluindo informações sobre as comorbidades dos pacientes ou a falta delas.
“O CDC deve ser transparente com dados sobre imunidade natural. Em vez disso, temos vislumbres de solicitações para requisições, como esta, da Lei de Liberdade de Expressão”, escreveu ele no Twitter.
O CDC estabelece poucas regras firmes, mas sua orientação provou ser extremamente influente durante a pandemia da COVID-19. Praticamente todos os funcionários que impuseram os mandatos de vacinação contra a COVID-19 eliminaram a opção das pessoas recusarem a vacina se pudessem provar que contraíram a COVID-19 e se recuperaram, com muitos citando o CDC como a razão para fazê-lo.
Oficiais de todo o país pediram às pessoas que se vacinassem, alegando que isso protegeria as pessoas ao seu redor.
“Obter a vacina é a melhor maneira de proteger a si e aos outros ao seu redor, especialmente com a mais contagiosa variante Delta se espalhando por todo o país”, afirmou a Dra. Rochelle Walensky, diretora do CDC, em um comunicado durante o verão.
Mas logo após, ele declarou que as vacinas “não podem mais prevenir a transmissão” do vírus, durante uma aparição na televisão.
Mais de 100 estudos fornecem suporte para imunidade natural, provavelmente fornecendo proteção semelhante ou superior em comparação às vacinas contra a COVID-19, incluindo um estudo israelense de mundo real. Mas os funcionários da agência têm promovido dois de seus próprios estudos, argumentando que mesmo aqueles que têm imunidade natural deveriam ser vacinados, afirmando que a imunidade natural não se mostrou tão durável quanto a vacinação.
Os especialistas estão divididos sobre o assunto. Alguns expressaram concordância com o CDC, enquanto outros afirmam que aqueles com imunidade natural deveriam considerar a possibilidade de receber uma única dose da vacina. Outros, ainda, recomendaram que a maioria ou todos os que têm imunidade natural não recebam a vacina.
O CDC declarou em um comunicado divulgado no início deste mês que a imunidade natural e as vacinas oferecem proteção por pelo menos seis meses. Não fez afirmações sobre a transmissão do vírus em sua fala.
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