Menina com câncer raro e poucas chances de sobrevivência vence doença com novo tratamento

Jogadores dos times de futebol britânicos West Ham e Millwall se reuniram no ano passado para ajudar a levantar os US$ 650.000 necessários para financiar o tratamento de Isla

08/03/2019 21:00 Atualizado: 09/03/2019 05:54

Por Tom Ozimek

Uma menina de 4 anos de idade, com apenas quatro por cento de chance de sobrevivência diante de sua batalha contra uma forma agressiva de câncer, está agora “completamente livre” da doença, de acordo com seus pais.

Em março de 2017, Isla Caton recebeu o grave diagnóstico de neuroblastoma de estágio quatro – uma doença que afeta apenas 100 crianças por ano no Reino Unido.

A menina vem passando por um tratamento especial na Espanha desde agosto passado, envolvendo uma nova terapia que combina anticorpos e quimioterapia.

A menina de 4 anos ficou em quarto lugar na lista para receber o tratamento revolucionário no hospital infantil Sant Joan de Déu, em Barcelona, mas os médicos decidiram que ela era a mais adaptada, de acordo com o The Metro, então ela se tornou a primeira do mundo.

“Ela recebeu três meses de vida – foi o que nos disseram”, informaram seus pais, segundo a ITV. “Decidimos ir a Barcelona para um tratamento que nos disseram que não estava disponível no Reino Unido – e, seis, sete meses depois, é onde estamos!”

Depois de quase dois anos lutando contra a doença, Isla finalmente está em remissão. Seus pais anunciaram o avanço em uma mensagem no Twitter em 1º de março, dizendo: “Acabamos de receber as notícias mais incríveis – podemos confirmar que o tratamento de Isla funcionou e ela está agora completamente livre do câncer e em remissão”.

“Estamos completamente emocionados e não podemos agradecer o suficiente pelo apoio contínuo durante a jornada de Isla.”

Os médicos citados pela ITV disseram que os exames revelam que a criança está totalmente livre de câncer, mas que ela ainda precisa de mais cuidados médicos para garantir que a doença não volte.

Seus pais disseram em um tweet: “Nós ainda precisamos continuar a captação de recursos para uma vacina e outros tratamentos futuros”.