Por Mimi Nguyen Li
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) elevaram o nível de advertência de viagens para França, Portugal e cinco outros países para “Nível 4: nível muito alto da COVID- 19″ – sua classificação mais alta para risco à COVID-19 – aconselhando os americanos a evitarem viagens para esses destinos.
Os destinos que o CDC marcou como Nível 4 são França, Portugal, Andorra e Liechtenstein na Europa, Chipre e Jordânia no Oriente Médio e Tanzânia na África Oriental. Os países nesta categoria tiveram mais de 500 casos da COVID-19 por 100.000 pessoas nos últimos 28 dias.
Os países europeus e do Oriente Médio estavam anteriormente no Nível 3 do CDC, enquanto a Tanzânia estava classificada como “desconhecida”.
O CDC afirmou em seu comunicado de Nível 4 que, se as pessoas precisarem viajar para esses destinos, certifiquem-se de que estão totalmente vacinadas contra a COVID-19, a doença causada pelo vírus do PCC (Partido Comunista Chinês).
“Não faça viagens internacionais até que esteja totalmente vacinado. Se você não está totalmente vacinado, há recomendações adicionais a serem seguidas antes, durante e após a viagem”, declarou a agência.
Mais de 80 países foram listados na categoria de risco de Nível 4 para a COVID-19 do CDC, a partir do dia 6 de dezembro.
Em uma orientação mais ampla, no dia 2 de dezembro, o CDC aconselhou as pessoas a evitarem viagens internacionais até que estejam totalmente vacinadas.
“Viajantes totalmente vacinados têm menos probabilidade de obter e disseminar a COVID-19”, afirmou o CDC em seu comunicado. “No entanto, as viagens internacionais apresentam riscos adicionais e mesmo os viajantes totalmente vacinados podem estar em maior risco de obter e possivelmente espalhar algumas variantes da COVID-19”.
Separadamente, o CDC, em 3 de dezembro, divulgou regras exigindo que todos os viajantes que buscam entrar nos Estados Unidos tenham um teste negativo para a COVID-19 dentro de um dia da partida, começando em 6 de dezembro. Pessoas que se recuperaram da COVID-19 nos últimos 90 dias e possuírem documentos comprobatórios, também podem entrar no país, conforme a exigência de teste do CDC.
As ações do CDC ocorrem em meio a uma variante de preocupação, recentemente detectada da COVID-19, chamada Ômicron, que foi relatada pela África do Sul à Organização Mundial de Saúde no final de novembro. A nova variante gerou uma enxurrada de restrições à viagens, bem como restrições locais por dezenas de países que procuram conter sua disseminação para ganhar tempo para os cientistas investigarem.
Entre para nosso canal do Telegram
Assista também: