Por Jack Phillips
A Food and Drug Administration (FDA), no dia 22 de dezembro, concedeu autorização de uso emergencial para a pílula de tratamento da COVID-19 da Pfizer, cerca de um mês após o governo federal anunciar que compraria 10 milhões de tratamentos completos do medicamento.
A pílula, Paxlovid, é tomada duas vezes por dia durante cinco dias em combinação com um segundo medicamento chamado ritonavir, classificado como um medicamento antiviral genérico. O medicamento tem como objetivo prevenir os pacientes, que sofrem de sintomas “leves a moderados” da COVID-19, a ficarem tão doentes que precisem ser hospitalizados, afirmaram as autoridades e a Pfizer.
“A autorização de hoje apresenta o primeiro tratamento para COVID-19 na forma de uma pílula administrada por via oral – um grande passo na luta contra esta pandemia global”, Dra. Patrizia Cavazzoni, diretora do Centro de Avaliação de Medicamentos da FDA and Research, afirmou em um comunicado sobre a aprovação da agência.
O medicamento, disponível apenas por receita, pode ser iniciado o mais rápido possível após o diagnóstico positivo para a COVID-19, doença causada pelo vírus do PCC (Partido Comunista Chinês).
“Esta autorização fornece uma nova ferramenta para combater a COVID-19 em um momento crucial da pandemia, à medida que novas variantes surgem, e promete tornar o tratamento antiviral mais acessível para pacientes com alto risco de progressão para a COVID-19 grave”, afirmou Cavazzoni.
Mas a pílula não foi projetada para ser usada para “prevenção pré-exposição ou pós-exposição” do vírus do PCC ou para indivíduos que foram hospitalizados devido a COVID-19 grave ou crítica, declarou a FDA no comunicado.
A agência também enfatizou que a droga não pode ser um substituto para a vacinação e novamente recomendou as vacinas comuns contra a COVID-19 ou doses de reforço.
O governo Biden já adquiriu cerca de 10 milhões de tratamentos de Paxlovid em um acordo de mais de US $5 bilhões. Em novembro, a Casa Branca anunciou que o governo federal trabalharia para garantir que os tratamentos fossem gratuitos e acessíveis ao público em geral.
A entrega começará no início de 2022 e continuará até o final do ano, de acordo com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos. Enquanto isso, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, afirmou aos meios de comunicação, no início deste mês, que sua empresa já despachava o medicamento para os Estados Unidos, afirmando que estaria pronto quando a FDA concedesse uma autorização para uso emergencial.
“Esta terapia inovadora, que demonstrou reduzir significativamente as hospitalizações e mortes e pode ser tomada em casa, mudará a forma como tratamos a COVID-19”, declarou Bourla, no dia 22 de dezembro, em um comunicado.
A decisão da FDA veio cerca de uma semana após a Pfizer informar que seu novo medicamento oral é capaz de reduzir o risco de morte ou hospitalização pelo vírus do PCC em até 89 por cento se for tomado logo após o aparecimento dos sintomas.
Antes da decisão da FDA, o único tratamento antiviral para COVID-19 que recebeu autorização emergencial pela FDA era o Remdesivir, um medicamento vendido sob a marca Veklury.
Nos últimos meses, alguns pacientes gravemente doentes com a COVID-19 e seus familiares afirmaram que a droga antiparasitária Ivermectina de baixo custo, produziu resultados positivos. Um paciente idoso em Illinois se recuperou após uma ordem judicial que lhe permitiu usar o medicamento, que a FDA não liberou para uso contra a COVID-19, afirmou o advogado do homem, no dia 1º de dezembro.
A FDA, entretanto, está considerando uma pílula da Merck and Ridgeback Biotherapeutics para a COVID-19 que – como a pílula da Pfizer – deve ser tomada duas vezes por dia durante cinco dias.
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