Por Dave Goldiner
Dr. Anthony Fauci afirmou que o ano novo traz más notícias, já que a variante Ômicron, altamente transmissível, gera um “pico vertical” nos casos da COVID-19.
Mas mesmo com a Ômicron responsável pelo pior número de casos de toda a pandemia, Fauci acredita que a onda pode atingir seu pico rapidamente.
“Os casos não estão aumentando gradualmente, estão aumentando diretamente”, declarou Fauci à WPIX TV, na segunda-feira. “O que esperamos é que atinja um pico e os casos diminuam rapidamente”.
A ascensão e queda meteórica nos casos da Ômicron é o que os médicos experimentaram na África do Sul, onde a nova cepa foi identificada pela primeira vez, no final de novembro.
Apesar de ser muito mais contagiosa, a Ômicron parece causar doença menos grave para os vacinados do que as cepas anteriores da COVID-19. E aqueles que sobreviverem terão alguma proteção renovada contra outras formas do vírus que estão circulando.
Esse é um ótimo sinal de que, por fim, a pandemia ficará sob controle, mas, primeiro, os Estados Unidos terão de suportar algumas semanas difíceis ou mais.
“A notícia promissora é que temos as ferramentas para sair disso mais cedo ou mais tarde”, relatou Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e principal conselheiro médico do presidente.
Após uivos de protesto da equipe médica, Fauci defendeu a orientação recentemente emitida pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, permitindo que aqueles com testes positivos para a COVID-19, mas que são assintomáticos, voltem ao trabalho após se isolarem por cinco dias, em vez dos 10 dias anteriores.
Junto com a evolução da ciência clínica sobre por quanto tempo os pacientes com a COVID-19 permanecem contagiosos, ele citou a necessidade de evitar o colapso dos serviços essenciais se milhões de trabalhadores forem excluídos.
“É preciso garantir que a sociedade permaneça funcional”, declarou ele. “Você tenta encontrar um equilíbrio”.
Fauci afirma que continua preocupado sobre como as dezenas de milhões de americanos não vacinados lidarão com a Ômicron.
Mas admitiu estar esperançoso de que a proteção contra a infecção generalizada combinada com a parcela relativamente grande da população que é vacinada e reforçada permitirá ao país finalmente virar a esquina na luta, aparentemente sem fim, para acabar com a pandemia.
“Você esperaria que houvesse proteção suficiente na população para evitar esses surtos massivos”, declarou.
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