Por Bruna de Pieri, Terça Livre
A empresa que produz Ivermectina no Brasil, Vitamedic, emitiu nota nesta sexta-feira (5) após a divulgação massiva de que o medicamento não tem nenhuma eficácia contra o vírus chinês.
A confusão começou depois que a empresa Merck S.A, responsável pela produção do medicamento no exterior, negou a eficácia do medicamento baseando-se em um estudo feito por cientistas da própria empresa.
Como noticiou o Terça Livre durante o Boletim da Manhã desta sexta-feira (5) o posicionamento da Merck vem à tona no mesmo momento em que a empresa trabalha na produção de um medicamento específico contra a Covid-19, a pílula, chamada MK-4482.
De acordo com a Vitamedic, o crescimento do mercado da Ivermectina naturalmente incomoda por ser um medicamento de baixo custo e risco.
“O crescimento do mercado da IVERMECTINA, um produto de baixo custo e terapeuticamente de baixo risco, naturalmente, incomoda e pode ser o motivador de campanhas contra na mídia, especialmente provocadas por empresas que têm interesse em lançar produtos patenteados de alto custo para a mesma doença”, diz a nota. (Leia a íntegra no final da reportagem)
Ainda de acordo com a Vitamedic, desde a eclosão da pandemia da Covid-19, em março de 2020 no Brasil, a Ivermectina passou a ser uma das alternativas para tratamento precoce da doença, especialmente quando estudos clínicos in vitro realizados pela University Monash, de Melbourne, Austrália, apontaram a ação antiviral do medicamento.
“Por ser um medicamento de largo uso pela população para tratamento de pediculose, verminose e filariose, e de baixo impacto em termos de efeitos colaterais, grande parte da comunidade médica aderiu aos protocolos de tratamento baseados em Ivermectina, Azitromicina, além de complexos vitamínicos, corticoides etc”.
Íntegra da nota
A VITAMEDIC Indústria Farmacêutica, empresa que no Brasil produz a Ivermectina, esclarece:
1º – Desde a eclosão da pandemia da COVID-19, em março de 2020 no Brasil, a Ivermectina passou a ser uma das alternativas para tratamento precoce da doença, especialmente quando estudos clínicos in vitro realizados pela University Monash, de Melbourne, Austrália, apontaram a ação antiviral do medicamento.
2º – Por ser um medicamento de largo uso pela população para tratamento de pediculose, verminose e filariose, e de baixo impacto em termos de efeitos colaterais, grande parte da comunidade médica aderiu aos protocolos de tratamento baseados em Ivermectina, Azitromicina, além de complexos vitamínicos, corticoides etc.
3º – A comprovada segurança oferecida ao uso da IVERMECTINA e mais dezenas de outros estudos desenvolvidos ao redor do mundo, especialmente nos Estados Unidos, Inglaterra, Egito, Argentina, Eslováquia, Peru, México, entre outros, deram ainda mais segurança e argumentos à comunidade médica, instituições de saúde pública e privada para incluir a IVERMECTINA nos protocolos de combate à doença.
4º – O crescimento do mercado da IVERMECTINA, um produto de baixo custo e terapeuticamente de baixo risco, naturalmente, incomoda e pode ser o motivador de campanhas contra na mídia, especialmente provocadas por empresas que têm interesse em lançar produtos patenteados de alto custo para a mesma doença.
Jailton Batista
Diretor Superintendente
VITAMEDIC INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
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