Por Nanette Holt
Um médico da Flórida relata que famílias com entes queridos hospitalizados pela COVID-19 estão recorrendo a medidas desesperadas quando os tratamentos aprovados falham.
E quando não é tarde demais, alguns têm obtido um tremendo sucesso ao administrar aos pacientes medicamentos proibidos pelos hospitais, afirma Eduardo Balbona, um internista independente em Jacksonville.
Ele afirma que ajudou dezenas de pacientes gravemente doentes a se recuperarem utilizando Ivermectina e outros medicamentos e suplementos não aprovados oficialmente para o tratamento da COVID-19.
Os hospitais recebem pagamentos do governo federal para tratar pacientes com a COVID-19. Mas esses pagamentos estão vinculados apenas ao uso de tratamentos aprovados, conforme descrito na Lei CARES. Quando não há mais nada para tentar sob esses protocolos, as famílias naturalmente pesquisam alternativas, relatou Balbona, muitas vezes aprendendo sobre tratamentos promovidos por médicos independentes em todo o país.
Na esperança de tentar qualquer coisa que possa funcionar, famílias de todo o país entraram com ações judiciais pedindo a intervenção dos juízes.
Em alguns casos, os juízes ordenaram que os hospitais permitissem o uso de outros tratamentos, como Ivermectina. Alguns desses pacientes gravemente doentes se recuperaram. Em outros casos, os juízes ficaram do lado dos hospitais e recusaram os pedidos das famílias por uma tentativa.
Enquanto isso, médicos independentes como Balbona assistem impotentes, sentindo que, quando as famílias requisitam, deveriam ser autorizadas a experimentar medicamentos que acreditam que podem reverter a condição de pacientes em estado crítico. Mas médicos independentes geralmente possuem privilégios hospitalares limitados e podem ser proibidos de atender seus próprios pacientes em alguns hospitais.
Esse, recentemente, foi o caso para Balbona, que foi contatado por uma esposa preocupada após ela ler no Epoch Times sobre seu envolvimento no processo de outra família que buscava tentar suas recomendações.
Com base no que a mulher lhe afirmou, Balbona declara que sentia fortemente que seu marido poderia se recuperar se tratado com o regime que ele prescreve para pacientes gravemente doentes com a COVID-19. O protocolo de tratamento que ele segue, com pequenas modificações com base nas necessidades de cada paciente, foi desenvolvido pela Aliança da Linha de Frente para Tratamento Crítico à COVID-19.
“O marido estava muito doente”, relatou Balbona. “Ele está na casa dos 50 anos, um cara grande e forte. Ela me ligou desesperada porque lhe deram Remdesivir [no hospital] e ela fez com que parassem, e ele começou a ficar cada vez pior. E sua demanda de oxigênio aumentou”.
Quando ela ligou para Balbona pedindo ajuda, seu marido precisava de 60 litros de oxigênio por minuto. Isso é muito alto para gerenciar em casa, mesmo com equipamentos médicos alugados, declarou Balbona.
“Se você puder reduzi-los para 40 ou 50 [litros por minuto], então pode utilizar oxigênio de alto fluxo nesse nível”, afirmou Balbona ao Epoch Times. “Isso é muito oxigênio”.
Ele afirma que prometeu que tentaria se o marido dela melhorasse o suficiente para ir para casa. E então ele assumiria o gerenciamento de seus cuidados. Enquanto isso, ele relatou que lhe deu receitas, para que ela pudesse coletar os medicamentos de que precisaria em casa. Isso foi numa sexta-feira.
Ele soube mais tarde que ela havia preenchido as prescrições, levado os medicamentos para o hospital e os dado ao marido. Na terça-feira, o homem recebeu alta e seguiu integralmente o protocolo prescrito por Balbona. Alguns dias depois, ele estava sem oxigênio. Agora, ele está se recuperando, afirmou Balbona. Mas eles têm medo de compartilhar suas boas notícias publicamente.
“As pessoas fazem o uso de Ivermectina… morrendo de medo”, relatou Balbona. “Ela tem certeza de que o governo vai descobrir quem ela é” e possivelmente prendê-la por dar medicamentos não aprovados pelo hospital.
Ele afirmou que ela disse a ele: “Eu fiz isso. Eu sabia que estava errado. Não sei quais são as penalidades. O que eles podem fazer comigo?”
E esse é o verdadeiro crime, acredita Balbona.
Em Nova Hampshire, os legisladores agora estão considerando uma legislação que tornaria o Estado o primeiro do país a disponibilizar Ivermectina como um medicamento de venda livre e a sancionar como um tratamento protegido para a COVID-19. Projetos de lei semelhantes em três outros estados falharam.
A patrocinadora do projeto, a deputada Leah Cushman (Republicana) é uma enfermeira registrada, que afirmou ao Epoch Times: “Não tenho absolutamente nenhuma dúvida de que vidas serão salvas se Ivermectina de grau humano estiver disponível para pacientes com a COVID”.
Dois médicos testemunharam sobre seu projeto de lei, alertando que a legislação pode levar a efeitos colaterais perigosos para as pessoas que utilizam a droga. Mas Cushman acredita que terá os votos para manter o projeto de lei em andamento.
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA não aprovou o uso de Ivermectina como tratamento para a COVID-19, embora o medicamento seja usado em humanos para tratar uma variedade de condições.
Uma página da Web da FDA alertando contra o uso de Ivermectina para a COVID-19 também menciona que os ensaios clínicos que a investigam como tratamento estão em andamento.
A FDA não respondeu a uma solicitação da Lei da Liberdade de Informação (FOIA) solicitando detalhes sobre quaisquer relatos de efeitos colaterais relacionados ao uso de Ivermectina – formulações para animais e humanos – para tratar a COVID-19. A agência também não respondeu a uma solicitação da FOIA para obter detalhes sobre ensaios clínicos e quando o medicamento pode atingir o estágio em que seu uso sob o Right To Try Act pode ser permitido.
Estudos sobre a segurança e eficácia do uso de Ivermectina no tratamento da COVID-19 levaram a todos ou parte de 22 países a aprovarem seu uso. Mas nos Estados Unidos, os médicos que dependem de pagamentos dos Centros de Serviços Medicare e Medicaid não podem usá-lo.
Quando Balbona ouviu falar da proposta de legislação, ele imediatamente ligou para dois senadores estaduais e dois advogados que são pacientes, sugerindo que eles proponham legislação semelhante na Flórida. Os legisladores da Flórida estão atualmente em sessão em Tallahassee, até 11 de março.
“Se conseguirmos que a legislação diga: ‘Deixe o médico fazer o que ele achar melhor’, acredito que seria maravilhoso”, declarou Balbona. “Se Nova Hampshire pode fazer isso, por que nós não podemos?”
Alice Giordano contribuiu para esta reportagem.
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