Por Marina Dalila
Pelo menos quatro fabricantes de medicamentos na China estão desenvolvendo vacinas para a COVID-19, a doença causada pelo vírus do PCC. Mas em meio à corrida para a finalização dos testes das vacinas, especialistas estão preocupados sobre os riscos de uma reação adversa conhecida como potencialização dependente de anticorpos (ADE).
Cientistas descobriram que alguns vírus podem manifestar ADE, o que significa que os anticorpos desencadeados pela primeira infecção podem conectar a segunda cepa viral a receptores nas células do sistema imunológico, permitindo assim que o vírus entre nessas células.
Em uma reportagem de 30 de agosto, o Yicai, um portal chinês de notícias financeiras e tecnológicas, entrevistou quatro especialistas chineses sobre o risco de ADE do vírus do PCC. Um especialista não identificado do Centro Clínico de Saúde Pública de Xangai disse: “Nossa última pesquisa descobriu que o novo coronavírus possui o fenômeno ADE, e a porcentagem não é pequena”.
O virologista e professor da Universidade de Hong Kong Jin Dong-yan também disse que o vírus do PCC pode ter ADE. Ele citou casos recentes de pacientes recuperados que posteriormente testaram positivo para a COVID-19 novamente como prova do fenômeno.
Ele citou um caso particular nos Estados Unidos em que um residente de Nevada de 25 anos testou positivo para a COVID-19 novamente em 6 de junho, 48 dias após seu primeiro teste positivo. As duas amostras de vírus do paciente em abril e junho são diferentes, e o paciente apresentou sintomas graves após a segunda infecção.
O Epoch Times publicou diversas matérias noticiando casos de reinfecção em pacientes da China e de diferentes lugares do mundo. Ainda em abril deste ano 51 Pacientes recuperados da COVID-19 testaram positivo novamente na Coreia do Sul após o período de quarentena. Os pacientes de Daegu, no sul do país, testaram positivo para o vírus do PCC (Partido Comunista Chinês) em um “tempo relativamente curto” após terem sido eliminados de seus casos iniciais de COVID-19, conforme afirmaram os Centros Coreanos de Controle e Prevenção de Doenças (KCDC).
Seus resultados incomuns podem ter sido devido à reativação do vírus, disse a diretora-geral da KCDC, Jeong Eun-kyeong, de acordo com a Yonhap, uma mídia apoiada pelo governo coreano.
Uma equipe de investigadores foi enviada a Daegu, o local do surto inicial do vírus do PCC na Coreia do Sul no início deste ano, para conduzir uma investigação sobre os resultados do teste.
Na China continental, onde o vírus surgiu pela primeira vez no ano passado, alguns médicos denunciantes no epicentro Wuhan alertaram que os pacientes com COVID-19 poderiam ser infectados novamente.
“É altamente possível ser infectado pela segunda vez”, disse um dos médicos, que permaneceu anônimo por medo de retaliação do regime chinês depois que outro médico, Li Wenliang, publicou alertas sobre a COVID-19 antes de ser detido e repreendido pelo PCC. Ele teria sucumbido à doença em fevereiro, embora internautas e jornalistas da China tenham expressado suas suspeitas.
“Algumas pessoas se recuperaram da primeira vez por seu próprio sistema imunológico, mas os medicamentos que usam estão danificando o tecido cardíaco e, quando elas são infectadas pela segunda vez, os anticorpos não ajudam, mas tornam tudo pior, e elas morrem de morte súbita por insuficiência cardíaca”, disse o médico anônimo.
Em março deste ano, casos preocupantes de pacientes recuperados da COVID-19 na China e que testaram positivo novamente para a infecção levantaram dúvidas entre os médicos sobre os critérios usados para a alta hospitalar.
Isso levantou questões perturbadoras sobre o verdadeiro estado de recuperação dos pacientes e seu potencial de disseminação do vírus sem apresentar sintomas e levou a apelos por um escrutínio mais rigoroso das pessoas dispensadas.
Os pacientes na China recebiam alta após dois testes de ácido nucléico negativos, feitos com pelo menos 24 horas de intervalo, e indicações de recuperação clínica, incluindo resolução dos sintomas, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde (NHC).
Esse procedimento está alinhado com as recomendações da Organização Mundial da Saúde publicadas em janeiro.
Mas Zhang Zhan, médica do Hospital Renmin do Departamento de Cuidados Respiratórios e Críticos da Universidade de Wuhan, disse que a exigência deveria ser aumentada para três testes.
Zhang disse que ela e alguns colegas da classe médica decidiram recentemente adiar a alta de 18 pacientes, embora eles tivessem cumprido o requisito de dois testes. Treze deles resultaram positivos para a COVID-19 quando testados novamente, disse ela.
“É mais confiável dar alta aos pacientes depois de ter três resultados negativos no teste seguidos”, afirmou Zhang em uma postagem na mídia social.
Diante deste efeito adverso, não está claro se a vacina para a COVID-19 seria realmente eficaz.
O Instituto Butantan foi contactado pelo Epoch Times mas não respondeu ao questionamento até o fechamento desta reportagem.
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