Diretora do CDC comenta sobre comorbidades entre mortes pela COVID-19 em referência ao estudo sobre vacinados

O número esmagador de mortes ocorreu em pessoas que tinham quatro ou mais comorbidades

13/01/2022 11:14 Atualizado: 13/01/2022 11:14

Por Nick Ciolino 

A diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Dra. Rochelle Walensky, recentemente comentou sobre as mortes pela COVID-19 em referência a um estudo em populações vacinadas, de acordo com um porta-voz do CDC.

Em entrevista ao Good Morning America, no dia 7 de janeiro, Walensky afirmou que um número esmagador de mortes, 75%, ocorreu em pessoas que tinham quatro ou mais comorbidades.

“Então, realmente, essas são pessoas que já estavam doentes”, afirmou Walensky. “E, sim, essas são notícias realmente encorajadoras no contexto da Ômicron. Isso significa não apenas obter sua série primária, mas também obter sua dose de reforço”.

Em um e-mail, um porta-voz do CDC afirmou ao Epoch Times que Walensky estava se referindo a um estudo recente da agência que analisou mais de 1,2 milhão de pessoas que completaram a vacinação primária entre dezembro de 2020 e outubro de 2021.

O estudo descobriu que 78% das pessoas que morreram pela COVID-19 após receber a vacina tinham pelo menos quatro outras condições de saúde subjacentes. Constatou também que, em todos os óbitos, o paciente apresentava pelo menos um outro fator de risco.

O estudo também descobriu que a morte entre os vacinados é extremamente rara, 0,0033%, com fatores de risco para desfechos graves para aqueles com mais de 65 anos, imunossuprimidos e aqueles com outras seis condições subjacentes.

Como Walensky não afirmou especificamente que estava se referindo a populações vacinadas, alguns no Twitter entenderam que sua declaração se referia a todas as mortes pela COVID-19.

Um comentarista político, Clay Travis, twittou:

“A diretora do CDC acabou de dizer que mais de 75% das ‘mortes pela covid’ ocorreram em pessoas com pelo menos quatro comorbidades. Como Biden não pode encerrar a covid, de repente todos esses dados estão sendo compartilhados publicamente.”

Dois dias após a entrevista do Good Morning America, Walensky se esquivou de uma pergunta na Fox News sobre as condições subjacentes entre o número total de mortes pela COVID-19 – entre vacinados e não vacinados.

Quando questionada se o CDC tinha o detalhamento de quantas das mais de 835.000 mortes totais de COVID-19 nos EUA ocorreram entre pessoas com outras comorbidades, Walensky não respondeu diretamente à pergunta, mas disse que os dados no contexto da variante Ômicron ainda são próximo.

“Com a Ômicron, estamos seguindo isso com muito cuidado”, afirmou ela. “Nosso registro de óbito, é claro, leva algumas semanas para ser coletado e, claro, a Ômicron está conosco há algumas semanas. Mas esses dados serão divulgados.”

Nessa entrevista, ela também afirmou que até 40% dos pacientes que estão sendo hospitalizados com a COVID-19 estão chegando não porque estão doentes com COVID-19, mas por outro motivo e, incidentalmente, testaram positivo para o vírus.

“O que vou dizer, difere em cada variante”, afirmou a diretora. “Então, alguma variante – em primeiro lugar, estamos fazendo triagem em muitos hospitais de todos que estão entrando pela porta. O que estamos vendo com a variante Ômicron é que ela tende a ser mais leve de pessoa para pessoa, mas, considerando o tamanho dos números, estamos vendo mais e mais casos chegando ao hospital”.

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