Definição de ‘totalmente vacinado’ não será alterada por enquanto, afirma Fauci

Requisitos oficiais ainda são duas doses de vacinas de mRNA ou uma da J&J, afirma Fauci

13/12/2021 09:28 Atualizado: 13/12/2021 09:28

Por Jack Phillips

O conselheiro da Casa Branca quanto à pandemia, Dr. Anthony Fauci, afirmou no domingo que, apesar de seus comentários recentes, atualmente duas doses das vacinas Pfizer e Moderna contra a COVID-19, ou uma dose da vacina Johnson & Johnson, oferecem a vacinação completa.

Alguns dias atrás, Fauci declarou que a definição do que significa ser totalmente vacinado provavelmente seria alterada para incluir uma injeção de reforço, afirmando à CNN: “Será uma questão de quando, não se”.

Mas no domingo, Fauci afirmou ao ABC News que as autoridades federais ainda não levam em consideração uma dose de reforço para determinar se alguém está totalmente vacinado, e as autoridades da saúde continuarão a avaliar se a mudança é necessária. Caso a definição seja alterada no nível federal, ela então se arrastará para impactar vários decretos de vacinação – como para empregados – ou passaportes de vacinação para entrar em certos negócios.

“Os requisitos oficiais, ainda, são duas doses de vacinas de mRNA ou uma da J&J”, relatou ele, referindo-se às vacinas Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson, “para a determinação oficial do que é requerido ou não”.

“Eu acredito que se você observar os dados, fica mais e mais claro que se você quer estar protegido de forma otimizada, você realmente deveria receber um reforço”, acrescentou Fauci no domingo. “É a proteção ideal”.

Além de Fauci, a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Walensky, não descartou a alteração da definição. Sua agência é a responsável pela definição, que atualmente é usada por autoridades que impõem exigências de vacinação ou sistemas de passaporte nos Estados Unidos.

Mais tarde na entrevista, Fauci – que comanda o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas desde a administração Reagan – não descartou se uma quarta injeção, ou segunda dose de reforço, seria necessária.

“Se for necessário obter outro reforço, então teremos de lidar com isso quando isso ocorrer”, declarou ele a George Stephanopoulos da ABC. “Mas espero, do ponto de vista imunológico, que a terceira injeção de mRNA e a segunda injeção da J&J proporcionem uma durabilidade muito maior de proteção do que apenas os aproximados seis meses que estamos vendo agora”.

Com o surgimento da variante Ômicron, as autoridades em todo o mundo, bem como os chefes dos fabricantes de vacinas, sugeriram que as pessoas recebessem uma dose de reforço, se fossem elegíveis. O presidente Joe Biden, no início de dezembro, fez essa recomendação sobre a nova variante, que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, até agora não foi associada a nenhuma morte em qualquer parte do mundo.

O Epoch Times entrou em contato com o CDC para comentários.

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