Congresso internacional reúne “Médicos Pela Vida” de 13 países em São Paulo

O tema principal desta edição é "A Medicina Pós-Covid: Você Está Preparado?"; o evento também lançará uma campanha para substituir o termo "vacina Covid" por "Plataforma de Tecnologia mRNA".

Por Angela Brito
28/08/2024 14:35 Atualizado: 28/08/2024 14:35

A cidade de São Paulo sediará, entre os dias 6 e 8 de setembro, o 3º Congresso Mundial Médicos Pela Vida. O evento, realizado em parceria com o Front Line COVID-19 Critical Care Alliance (FLCCC) dos Estados Unidos, ocorrerá no Hotel Pestana, no Jardim Paulista. Nesta edição, a indagação central para os profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros será: “A medicina pós-Covid: você está preparado?”

Palestrantes de 13 países participarão do encontro:  Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, México, Espanha, Alemanha, África do Sul e Namíbia.

A psiquiatra Ana Cristina Malheiros, uma das coordenadoras e também palestrante, falou ao Epoch Times Brasil sobre a importância do evento. Ela destacou a necessidade de espaços de debate para amplificar a voz dos profissionais que foram perseguidos e cancelados por suas posições contrárias aos protocolos sanitários adotados durante a pandemia.

“O FLCCC e o Médicos Pela Vida [MPV] são duas associações de médicos que se organizaram espontaneamente na época da COVID e que se levantaram em defesa da própria vida, da medicina e do saber médico, praticando a medicina ética”, disse. “Temos uma mensagem maravilhosa para compartilhar, e este congresso é uma prova da nossa capacidade de realizar algo fora das instituições oficiais.”

Minicursos e pré-congresso

O evento inclui duas etapas preparatórias antes do congresso principal. Seis minicursos começaram nesta terça-feira (27). Na quarta-feira (4), tem início o pré-congresso, com palestras online pela plataforma Meet.

Entre os expositores, tanto do encontro remoto quanto do presencial, estão nomes de destaque no embate durante a pandemia. Entre eles, o médico norte-americano Robert Malone, que contribuiu para as pesquisas que levaram ao desenvolvimento das injeções de mRNA e se tornou um crítico delas posteriormente.

Também estarão presentes os médicos brasileiros Lucy Kerr, Djalma Marques, José Augusto Nasser, Raíssa Soares e Flávio Cadegiani, este último inocentado de processos criminais ocorridos na época, além de outros profissionais de renome.

A programação contemplará temas como a ação da ivermectina, a medicina integrativa, o tratamento pós-vacinal com ozônioterapia, a vacinação durante a gravidez, lesões vasculares na era pós-proteína spike, a relação entre imunotrombose e  tecnologia mRNA, e a origem do SARS-CoV-2.

 Lançamento de campanha

Segundo a psiquiatra, um dos destaques do Congresso será o lançamento da campanha para substituir a nomenclatura “vacina COVID” por “mRNA Technology Platform” (em tradução livre para o português, “Plataforma de Tecnologia mRNA”) ou simplesmente “mRNA Tech Plat”.

“Utilizaram de um rótulo chamado ‘vacina’, que é um emblema de confiança e eficácia, e colocaram em um produto à base de mRNA modificado, que, na verdade, tem a potência de alteração genética e não cumpre as características de uma vacina tradicional”, explicou a Dra. Ana Cristina. 

“Isso é uma propaganda enganosa, principalmente para os leigos”, acrescentou.”Vamos lançar uma campanha para substituir o termo, que dá margem para aqueles que têm conflitos de interesse alegarem que somos ‘antivacinas’ ou ‘anticiência’. Tudo por causa de uma nomenclatura mal colocada ou colocada propositalmente para criar a sensação de confiança.”

Direito e jornalismo no debate

Debates sobre direito e jornalismo também estarão presentes durante o encontro. A advogada Adriana Marra abordará a questão jurídica e a obrigatoriedade das vacinas contra a COVID-19 no Programa Nacional de Imunizações (PNI), um tema que tem gerado preocupação entre pais de crianças no Brasil e, ainda hoje, causa constrangimento para funcionários que optam por não se vacinar em muitas empresas.

Os jornalistas Alexandre Garcia e Paula Schimitt participarão do painel sobre ideologia, geopolítica, direito e jornalismo, que terá como pergunta principal: “Estamos em guerra?”

No mesmo debate, o psicólogo Bruno Campelo, de Pernambuco, abordará a questão da “ignorância científica e a vulnerabilidade da classe médica ao engodo”.

Outros nomes de destaque são o Embaixador Ernesto Araújo e Arlene Graf, mãe do advogado Bruno Graf, que faleceu aos 28 anos após receber a primeira dose do imunizante. Arlene abordará os “efeitos adversos na vida real, longe das estatísticas”.

Fazem parte da comissão científica o médico brasileiro Carlos Nigro, a canadense Jennifer Hibberd e a boliviana Patricia Callisperis.

O evento contará com sessões exclusivas para médicos, além de outras que estarão abertas ao público em geral.

Nós nos tornamos melhores porque tiramos as vendas dos olhos, além das máscaras dos rostos”, disse a Dra. Ana Cristina. “Mas sabemos qual é a agenda: querem continuar o terrorismo sanitário, sempre criando uma nova crise para estabelecer mais controle. Não queremos que esse controle se estabeleça para perturbar algo tão sagrado quanto a vida humana e a medicina. Nós somos os guardiões.”

Veja a programação completa e o formulário de inscrição no site oficial do Congresso: https://congresso.medicospelavidacovid19.com.br/#programacao