Por Jack Phillips
O CEO da Pfizer disse no dia 13 de março que uma quarta dose da vacina contra a COVID-19 seria necessária, afirmando que continuaria a reduzir hospitalizações.
“Claramente, não estamos onde todos gostaríamos de estar, que é [onde] a COVID está atrás de nós”, disse Bourla à CBS News. “Acho que, neste momento, temos ferramentas muito importantes em nossas mãos para que possamos voltar gradualmente às nossas vidas normais. Mas precisamos entender que a COVID não desaparecerá nos próximos anos”.
Declarando que os americanos teriam que descobrir “como viver” com o vírus, Bourla afirmou que era provável que as pessoas tivessem que receber reforços anuais para a COVID-19.
“Sabemos que a duração da proteção [da vacina] não é de muito tempo”, disse Bourla. “Se você ficar doente, pode ficar doente novamente no ano que vem. … Neste momento, da maneira que vimos, é necessário um quarto reforço agora mesmo”.
“Não é tão bom contra infecções e não dura muito. Mas estamos apenas enviando esses dados à FDA e, em seguida, veremos o que os especialistas fora da Pfizer também dirão.”
O CEO não forneceu dados ou evidências para a alegação e também não mencionou a imunidade natural como resultado de uma infecção anterior pela COVID-19. Na entrevista, Bourla também não mencionou os mandatos de vacinação contra a COVID-19 ou sistemas de passaporte necessários para entrar em restaurantes, academias, teatros e outros locais.
A alegação de Bourla ocorre junto com a diminuição acentuada nas mortes e nos casos da COVID-19, doença causada pelo vírus do PCCh, nos Estados Unidos e no resto do mundo nas últimas semanas. A partir do final de janeiro, alguns municípios e estados administrados pelos democratas começaram a reverter suas controversas restrições de máscaras para a COVID-19 e regras de passaporte de vacinação.
A Pfizer viu seus lucros com vacinas contra a COVID-19 aumentarem significativamente para US $37 bilhões no ano passado, com sua receita total dobrando para US $81 bilhões em 2021. Em fevereiro, a empresa disse que espera faturar US$ 97 bilhões em 2022.
Com o relatório de ganhos, a empresa farmacêutica foi acusada de lucrar com a pandemia pela Global Justice Now, uma organização de justiça social com sede no Reino Unido.
“O desenvolvimento de vacinas de mRNA deveria ter revolucionado a resposta global à COVID”, disse o grupo em fevereiro. “Mas deixamos a Pfizer reter essa inovação médica essencial de grande parte do mundo, ao mesmo tempo em que roubava os sistemas de saúde pública com uma margem de lucro de dar água nos olhos”.
Um porta-voz da Pfizer disse aos meios de comunicação que a empresa estava “firmemente comprometida com o acesso equitativo e acessível” à vacina contra a COVID-19.
“Não é tão simples como compartilhar a ‘receita’. A fabricação da vacina contra a COVID da Pfizer e BioNTech envolve o uso de mais de 280 materiais. Já existe uma enorme colaboração em andamento.”
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