“Blue Mind”: viver perto do mar aumenta a chance de felicidade

A ciência e a psicologia têm investigado o impacto do contato humano com a água, revelando benefícios que vão além do físico e alcançam o emocional. 

Por Redação Epoch Times Brasil
22/11/2024 14:57 Atualizado: 22/11/2024 14:57

A ciência e a psicologia têm investigado o impacto do contato humano com a água, revelando benefícios que vão além do físico e alcançam o emocional. 

Entre os principais nomes desse campo de estudo está o biólogo marinho Wallace J. Nichols, responsável por popularizar o conceito de “Mente Azul”.

No best-seller Blue Mind: a ciência surpreendente que mostra como estar perto, dentro ou debaixo d’água pode torná-lo feliz, saudável, mais conectado e melhor no que faz, Nichols reúne evidências científicas que associam a proximidade com a água – seja do mar, rios, lagos ou piscinas – a uma melhora significativa na saúde, criatividade, eficiência e bem-estar geral.

Estudos apontam que esse fenômeno, batizado de “mente azul”, é capaz de desencadear reações fisiológicas que promovem calma e equilíbrio emocional. 

Segundo Nichols, ambientes aquáticos atuam como catalisadores para alcançar um estado geral de tranquilidade, confirmando que viver próximo à água pode, de fato, aumentar as chances de felicidade.

Os benefícios do contato com a água

Os estudos apontam que estar próximo da água oferece diversos benefícios, incluindo:

  • Alívio de problemas respiratórios, como asma e alergias
  • Recuperação da fadiga mental
  • Melhora na qualidade do sono
  • Estímulo à criatividade e à introspecção
  • Menor propensão a doenças crônicas
  • Aumento da saúde mental, com redução do risco de depressão

Além disso, a proximidade com a água favorece a produção de hormônios positivos, como dopamina, serotonina e oxitocina, enquanto reduz o cortisol, conhecido como o hormônio do estresse.

Mente Azul vs. Mente Vermelha

Nichols também discute o oposto do estado de “mente azul”, denominado “mente vermelha”. 

A “mente vermelha” está associada ao estresse crônico e à hiperatividade da vida moderna, fatores que, a longo prazo, geram desconexão emocional, fadiga mental e ansiedade.

Cientificamente, a “mente azul” é caracterizada por um estado de serenidade, ativado pela exposição a estímulos aquáticos suaves e repetitivos, como o som das ondas. 

Tais estímulos desencadeiam respostas neuroquímicas que geram a produção de hormônios relacionados ao prazer e ao relaxamento, conforme publicado pelo La Nación.

Com o corpo humano sendo composto por 60% a 70% de água, não é surpreendente que a relação com esse elemento natural tenha um impacto tão profundo em nossa saúde física e emocional.