Após tribunal advertir, hospital permite Ivermectina para paciente com COVID-19 em leito de morte

Outros hospitais foram obrigados por tribunais a permitir o uso do medicamento

16/11/2021 20:03 Atualizado: 17/11/2021 04:41

Por Matthew Vadum

Um hospital de Illinois desafiou uma ordem judicial de emergência no fim de semana, recusando-se a permitir que um médico externo não vacinado administrasse o acessível medicamento Ivermectina à um paciente com a COVID -19, que estava morrendo durante o tratamento com o medicamento de alto custo, Remdesivir, antes de finalmente ceder após ser repreendido por um juiz.

Alguns outros hospitais foram obrigados por tribunais a permitir o uso do medicamento.

A disputa legal no sistema judicial do estado de Illinois surge à medida que os estudos sobre a eficácia da Ivermectina no tratamento da COVID-19 continuam. O caro remdesivir recebeu autorização de uso emergencial pela Food and Drug Administration dos EUA, para o tratamento de certas categorias de pacientes hospitalizados com a COVID-19.

Sun Ng, de 71 anos, que estava visitando os Estados Unidos vindo de Hong Kong para comemorar o primeiro aniversário de sua neta, foi infectado com a COVID-19 e hospitalizado no Hospital Edward em Naperville, Illinois, em 14 de outubro e entubado e colocado em ventilador após alguns dias.

A filha de Ng, Man Kwan Ng, que tem doutorado em engenharia mecânica, fez sua própria pesquisa e decidiu que seu pai deveria receber Ivermectina, que alguns médicos acreditam ser potencialmente eficaz contra a COVID-19.

Mas, contra a vontade da filha, o hospital recusou-se a administrar a droga e negou o acesso a um médico disposto a administrá-la. A filha, que detém uma procuração para tomar decisões médicas em nome de seu pai, contratou o escritório de advocacia Mauck and Baker de Chicago e o escritório de advocacia Parlato Law de Nova York, que está lidando com litígios de Ivermectina nos Estados Unidos.

A advogada Kirstin M. Erickson, de Mauck and Baker, declarou que o caso “é sobre uma filha que quer salvar a vida do pai”.

“A Ivermectina tem sido altamente eficaz e usada em humanos há mais de 30 anos”, afirmou ao Epoch Times. A resistência ao seu uso é porque “não faz parte do atendimento padrão em hospitais”.

“Eles deram a ele o tratamento que dão no hospital, que é remdesivir, e que foi ineficaz, e ele está no respirador há quase três semanas”, afirmou o advogado.

“O que aprendi nesses casos é que a ivermectina custa entre US $1 e US $3 a pílula, enquanto algo como remdesivir custa US $3.000” por dose, afirmou.

“Pode haver algum apoio financeiro aqui, politicamente, outras coisas motivando isso”, afirmou Erickson. “Eu não sei o que é”.

A filha foi ao tribunal em nome do pai.

Em 1º de novembro, o juiz Paul M. Fullerton, do Tribunal de Circuito do Condado de DuPage, concedeu uma ordem de restrição temporária exigindo que o hospital permitisse que a ivermectina fosse administrada ao paciente.

A filha única, teve o acesso negado ao pai, mas em algum momento na mesma semana, o hospital permitiu que ela o visse, afirma Erickson.

Embora o hospital alegasse que o paciente estava bem, estava claro que não, relatou o advogado, então a filha tirou uma foto de seu pai gravemente doente no dia 4 de novembro e mostrou a gráfica fotografia para o juiz demonstrando a necessidade de um novo plano de tratamento.

Em uma audiência probatória perante Fullerton em 5 de novembro, foi apontado que a liminar que a filha estava buscando era um recurso extraordinário. O juiz afirma que concordou.

“Não consigo pensar em uma situação mais extraordinária do que quando estamos falando sobre a vida de um homem”, afirmou Fullerton, de acordo com os autos do tribunal.

Ng foi admitido em 14 de outubro e fez uso de respirador por volta de 18 de outubro, contou o juiz.

“Não há dúvida diante ao depoimento dos médicos … que seu risco de morrer é superior a 50 por cento.”

Um médico testemunhou que alguém na situação de Ng, que o juiz descreveu como “basicamente em seu leito de morte”, tem apenas 10 a 15 por cento de chance de sobrevivência, afirma o juiz.

A ivermectina “não é uma droga aprovada pela FDA [sic]”, relatou Fullerton.

Na verdade, a Ivermectina é aprovada para uso humano pela FDA, mas não contra a COVID-19.

Certas formulações da Ivermectina “são aprovadas nos EUA para tratar ou prevenir parasitas em animais. Para humanos, os comprimidos de ivermectina são aprovados em doses muito específicas para tratar alguns vermes parasitas” e outras doenças, de acordo com o site da FDA.

Embora “os dados atualmente disponíveis não mostrem que a ivermectina é eficaz contra a COVID-19”, existem ensaios clínicos em humanos em andamento.

A ivermectina pode ter efeitos colaterais menores, como tontura, coceira na pele e diarreia na dosagem sugerida para Ng, declarou Fullerton, mas “os riscos desses efeitos colaterais são tão mínimos que a situação atual do Sr. Ng supera esses riscos cem vezes”.

O juiz emitiu uma liminar em 5 de novembro instruindo o hospital a “permitir imediatamente … privilégios de emergência temporária” ao médico de Ng, Dr. Alan Bain, “somente para administrar ivermectina a este paciente”.

Bain tratou muitos pacientes com a COVID-19 com ivermectina. Questionado se o medicamento foi responsável por salvar a vida de um paciente específico que ele tratou com sucesso, ele afirmou ao Trial Site News em junho: “Acredito que teve um impacto muito forte. Foi uma boa adição a todo o resto. A ivermectina é verdadeiramente boa”.

O hospital resistiu à ordem em 6 e 7 de novembro, negando a Bain o acesso ao seu paciente. O hospital alegou que não podia permitir a entrada de Bain porque ele não foi vacinado contra a COVID-19 e que seu diretor médico não estava disponível para o “procurador” Bain administrar ivermectina.

Os advogados da filha entraram com um relatório de emergência no tribunal na manhã de 8 de novembro e Fullerton ouviu brevemente os dois lados. O juiz advertiu o hospital e reafirmou que devia permitir que Bain ficasse internado por um período de 15 dias para fazer seu trabalho. Quando o hospital entrou com uma moção para suspender a ordem, Fullerton negou, novamente ordenando que a instituição a cumprisse.

Erickson afirmou que o Sun Ng já está melhorando com o tratamento com ivermectina. Ng passou em um teste de respiração de 60 minutos no qual anteriormente ele só poderia tolerar por cinco minutos, afirmou.

“Já houve melhorias e esperamos uma recuperação total o mais rápido possível.”

Erickson declara esperar que a decisão de Fullerton “incentive os hospitais a modificar seus protocolos da COVID para incorporar medicamentos mais inovadores, como a ivermectina, para que mais vidas sejam salvas”.

Joseph T. Monahan, o advogado do hospital, não respondeu imediatamente a um pedido do Epoch Times para comentários.

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