Por Bruna de Pieri, Terça Livre
No mesmo dia em que foram iniciadas as obras da nova fábrica do Instituto Butantan para a produção da Coronavac, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), suspendeu temporariamente os testes da vacina chinesa coronavac. A interrupção aconteceu devido a um “evento adverso grave” e foi anunciada na segunda-feira (9).
A Anvisa informou que foi notificada de um efeito “adverso grave” causado pela vacina em um voluntário em 29 de outubro. A Agência, no entanto, não informou qual seria esse “efeito adverso”.
Já o diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que se trata de um óbito, mas que não tem relação com a vacina.
“Em primeiro, a Anvisa foi notificada de um óbito, não de um efeito adverso. Isso é diferente. Nós até estranhamos um pouco essa decisão da Anvisa, porque é um óbito não relacionado à vacina”, disse, de acordo com o G1.
O governo paulista fechou contrato com a chinesa Sinovac para aquisição de 46 milhões de doses da Coronavac. As primeiras 6 milhões virão prontas da China, enquanto as outras 40 milhões serão envasadas e rotuladas no Instituto Butantan a partir de material que será importado.
O Butantan receberá essas doses em lotes. Até 30 de dezembro, o Instituto terá as 6 milhões de vacinas prontas, de acordo com Doria.
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