Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
Cada dia de nossas vidas é repleto de desafios, oportunidades, progresso e contratempos. Como internalizamos essa matéria-prima, damos sentido a ela e refletimos sobre ela influencia muito nosso desenvolvimento pessoal.
Sempre fui o tipo de pessoa que pensa profundamente sobre minha vida e tenta viver intencionalmente. Uma desvantagem dessa disposição é a tendência de me perder em meus pensamentos ou ficar preso em pensamentos circulares, nos quais meu cérebro repete o mesmo problema repetidamente.
É claro que esse tipo de introspecção raramente é produtiva e geralmente leva ao estresse, o que experimentei em primeira mão. Como em tantas áreas da vida, descobri que uma abordagem melhor é encarar minha autorreflexão com um plano — começando com o resultado em mente.
A jornada da autorreflexão
À medida que aprimorei meu próprio processo de reflexão, descobri uma série de perguntas que são particularmente úteis para me fazer pensar sobre quem eu sou e quem eu quero ser. Você pode precisar retornar a essas perguntas com frequência. Você também pode se beneficiar ao passar por esse processo com um amigo próximo ou familiar.
Estas são minhas oito perguntas para autorreflexão diária. Espero que elas inspirem você a viver de forma mais intencional.
- Estou vivendo de acordo com meus valores e crenças essenciais?
Temos a capacidade de extrair de um poço profundo de valores e virtudes e deixar que eles guiem nossas ações em vez de reagir ao que a vida joga em nosso caminho. Isso acontece apenas por meio da identificação de nossos valores e da prática regular deles até que se tornem parte de quem somos.
- Eu me conectei com algo maior do que eu?
É fácil se deixar levar pelo fluxo da vida cotidiana com suas tarefas, prazos e responsabilidades, enquanto perdemos de vista o propósito maior de tudo isso. Estou me reunindo com outros crentes? Como cristão, essas perguntas me lembram do que minha fé significa para mim. Essas perguntas podem assumir qualquer forma que se alinhe com suas próprias crenças.
- Quais atividades me trouxeram alegria genuína?
Nos Estados Unidos, geralmente medimos o valor de um dia pelo quanto fazemos ou pelo que riscamos da nossa lista de tarefas. Até mesmo nossa escolha de hobbies pode ser motivada por alguma agenda oculta para nos fazer parecer descolados ou sofisticados. Com que frequência você para e se pergunta: “Quais prazeres inocentes do dia eu aproveitei?” Toda vez que vejo meus filhos brincando, isso me lembra desta pergunta.
- Que feedback ou crítica recebi e o que devo fazer com isso?
Pode ser difícil receber feedback crítico no momento e responder tão graciosamente quanto gostaríamos, mas isso não significa que a oportunidade de aprendizado tenha passado. Alguns dos meus melhores momentos de autodescoberta aconteceram depois que tive tempo para me acalmar e pensar sobre o que alguém me disse. Muitas vezes, uma pepita de sabedoria está escondida entre suas palavras, mesmo que a entrega tenha sido menos do que útil.
- O que aprendi com as experiências de hoje?
Se você é do tipo curioso, como eu, a vida pode ser uma fonte inesgotável de fascínio. Uma das melhores maneiras de cristalizar novos conhecimentos e garantir que eles se tornem parte do seu modelo mental do mundo é fazer uma pausa a cada dia para relatar as lições aprendidas. Às vezes, você terá perguntas, e outros dias virão com uma enxurrada de respostas.
- 6 – O que espero fazer melhor amanhã?
Dado o contexto da sua vida, esta pergunta pede que você considere o que espera fazer diferente amanhã. Lembre-se de que mesmo uma pequena mudança pode ser o início de uma jornada mais longa em direção aos seus objetivos ou a uma versão melhor de si mesmo.
- 7 – Pelo que sou grato hoje?
A maioria dessas perguntas é sobre autoaperfeiçoamento, o que é ótimo, mas também sugere que as coisas não estão como deveriam ser. Gosto de equilibrar esse instinto me esforçando para perceber e nomear as coisas boas da minha vida. Não faço isso apenas de passagem, gosto de meditar sobre elas e apreciá-las de tantos ângulos e perspectivas quanto possível.
- 8 – Eu me conectei profundamente com os outros e mostrei a eles meu amor?
A vida é vazia sem amigos próximos para compartilhá-la, mas tais relacionamentos não acontecem por padrão — especialmente para adultos ocupados. Você tem que reservar um tempo para investir nas pessoas, expressar seu amor e aproveitar a presença um do outro. Se você não estiver fazendo isso regularmente, provavelmente descobrirá que todo o crescimento pessoal do mundo não o deixará nem um pouco mais feliz.