Por Roberto Rachewsky, Instituto Liberal
Os jovens negros de esquerda que foram eleitos pelo PSOL não são ruins por serem negros. São ruins por serem de esquerda e por fazerem política usando seu sexo e cor como bandeira.
Eu apoiei uma jovem, mulher, negra e moradora da periferia, candidata do Partido Novo, não porque ela era jovem, mulher, negra e da periferia, mas porque ela é honesta, culta, inteligente, empreendedora e liberal.
A própria candidata disse que foi abordada várias vezes por líderes de partidos de esquerda que, baseados no seu próprio pendor para criar estereótipos, a convidaram para concorrer pelos seus partidos porque ela era mulher, negra e da periferia.
Nunca se preocuparam em saber o que ela pensava, que qualidades outras tinha que não sua feminilidade, negritude e vivência na periferia. Quando descobriam, passavam a desprezá-la.
No jogo de soma zero que a esquerda propõe, criar valor e cooperar, independentemente da identidade congênita, é totalmente descartável.
A esquerda quer dividir a sociedade para criar antagonismos e poder reinar liderando zumbis de todos os sexos, idades e cores.
A educação progressista visa a esvaziar as mentes de conteúdo, minar a capacidade de pensar e entender como funciona o mundo, transformando os indivíduos em autômatos que devem ser separados e tratados como Marx queria, baseando-se no determinismo histórico.
Quem quer que as mulheres, os negros, os pobres sigam sendo tratados como submissos, inferiores, servos, é a esquerda que não aposta na liberdade e independência dos indivíduos para se emanciparem, para se empoderarem por suas próprias virtudes morais.
Eu não voto em quem eu voto pelo sexo, pela cor da pele, pela idade, pelo local onde reside. Eu voto nas pessoas que eu elejo como julgo os que eu prezo no convívio do dia-a-dia, nas minhas relações de amizade, na minha vida amorosa, nas minhas interações comerciais.
Seja branco ou negro, seja homem ou mulher, seja jovem ou velho, seja rico ou pobre, eu analiso e julgo o caráter, o quanto aquela pessoa valoriza a racionalidade, a produtividade, a independência, a honestidade, a integridade, a justiça e a capacidade de melhorar moralmente a cada dia, a ponto de se orgulhar por suas conquistas.
Infelizmente, muitos jovens, independentemente de suas características físicas, são seduzidos pelas ideias altruístas da esquerda. Coletivismo leva ao tribalismo, à busca da hegemonia de um grupo sobre os demais, leva ao estatismo.
Mas isso não é novidade para ninguém. Os esquerdistas moderados, social democratas, deveriam saber que alcançariam esses resultados quando apoiaram, como apoiam, que é dever do estado prover a sociedade com educação.
Racismo é a pior forma de coletivismo e não há gente mais coletivista e racista do que essa esquerda identitária que posa de ofendida.
As opiniões expressas neste artigo são as opiniões do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times.
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