Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
Famílias fortes são a base de comunidades fortes que constroem uma nação mais forte. Infelizmente, nossas famílias estão em perigo. As altas taxas de divórcio, a erosão do casamento tradicional, ideologias radicais, ataques à fé e a interferência do governo em nossas vidas diárias estão destruindo a família e o país que amamos.
Como discuti com o ex-secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA, Dr. Ben Carson, em um episódio recente do Newt’s World, a América não precisa ser assim. Em seu novo livro, “The Perilous Fight,” Carson oferece inspiração e as respostas necessárias para restaurar a unidade familiar como a base fundamental da América. Como muitos, Carson disse temer que estamos perdendo o país que amamos. Ele encorajou os leitores a retornarem aos valores bíblicos e familiares nos quais nosso país foi fundado.
Durante nossa conversa, Carson disse que três passos simples fazem a maior diferença nas chances de um jovem escapar ou evitar a pobreza. Era surpreendentemente simples. Esses passos incluíam concluir o ensino médio, conseguir um emprego em tempo integral e esperar até o casamento para ter filhos. Citando uma pesquisa do Brookings Institution, Carson disse que, se cada um desses passos for seguido, a probabilidade de viver na pobreza cai para 2% ou menos.
Essa estatística não deveria surpreender os americanos. No início da história da nossa nação, houve um tempo em que a educação, o casamento e o trabalho árduo eram valorizados. Como Carson disse, “Esses são os tipos de valores que frequentemente são transmitidos pela família. No entanto, quando você tem a dissolução da família nuclear tradicional, esses valores não são transmitidos.”
Era conhecido que ter filhos fora do casamento era uma má decisão para os pais e as crianças. A falta de figuras estáveis de mãe e pai tem consequências extremamente negativas na vida das crianças. Carson compartilhou que, “Crianças que vêm de lares desfeitos têm 2,3 vezes mais chances de ficar sem-teto—pense nisso—e duas vezes mais chances de se meterem em problemas com a polícia ou acabar na prisão, duas vezes mais chances de experimentar baixo rendimento educacional, alcoolismo, abuso de drogas ou gravidez na adolescência.”
Alarmantemente, Carson disse acreditar que nossos inimigos buscam destruir a América internamente. Aqueles que querem mudar fundamentalmente nosso país e substituí-lo por um radicalmente diferente têm corroído nossa base tradicional centrada na família há décadas.
Os objetivos do comunismo dos anos 1960 incluíam controlar as escolas e os sindicatos de professores para doutrinação. Eles também envolviam controlar os jornais universitários para doutrinar e incentivar tumultos entre os estudantes universitários — e normalizar a sexualidade aberrante. Em muitas partes da América, esses objetivos tiveram sucesso — e degradaram nossa moralidade e identidade nacional.
Em uma pesquisa recente, o America’s New Majority Project descobriu que 84% dos americanos acreditam que os pais têm o direito de saber o que está acontecendo na sala de aula. No entanto, os sindicatos de professores são fortemente contra. Os sindicatos de professores gastam cerca de 5 bilhões de dólares por ano em política para fazer com que as legislaturas estaduais restrinjam a supervisão dos pais nas escolas.
Como resultado do radicalismo na sala de aula, muitos pais recorreram ao homeschooling. O homeschooling dobrou desde 2020 e muitas famílias esperam anos para conseguir colocar seus filhos em escolas privadas ou religiosas. Como Carson disse, “Isso mostra que o povo americano sabe o que está acontecendo.” A pandemia abriu uma janela para o mundo da doutrinação em sala de aula. Os pais estão rejeitando essa falsa educação e buscando alternativas.
Precisamos restabelecer os valores bíblicos e familiares fundamentais da América antes que todo o sistema colapse. Esse esforço começa em casa. O futuro da nossa nação depende da saúde de nossas famílias e comunidades.
De Gingrich360.com
As opiniões expressas neste artigo são as opiniões do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times
