Matéria traduzida e adaptada do inglês, originalmente publicada pela matriz americana do Epoch Times.
Os americanos não precisam entregar seu país aos milhões que atravessam o Rio Grande e derrubam cercas para entrar.
Na Europa, pessoas comuns estão lutando para salvar seu continente e seu padrão de vida dos efeitos da migração em massa. Os americanos precisam observar esses europeus e se encorajar. Resistir ao custo de habitação, alimentação e educação dos imigrantes não faz de você um racista ou preconceituoso.
Há um movimento global de pessoas que querem a vida mais rica de que ouviram falar nos Estados Unidos e na Europa. Estão forçando a entrada, desrespeitando as leis de imigração.
A maioria desses imigrantes não é indigente. Segundo o Center for Global Development, eles têm rendimentos acima da média em seus países de origem e estão se mudando para ganhar mais.
A migração é o tema quente da eleição do Parlamento Europeu, de 6 a 9 de junho.
A União Europeia — um compacto de 27 países com sede em Bruxelas — insiste que cada país membro é obrigado a aceitar imigrantes ou pagar para que outros países membros os aceitem.
Calma lá, dizem políticos populistas na Holanda, Hungria, Polônia e República Tcheca.
O Primeiro-Ministro polonês Donald Tusk se recusa, dizendo que a Polônia “não terá que aceitar nenhum migrante… e a União Europeia não imporá nenhuma cota de imigrantes à [Polônia].”
Em 15 de maio, após meses de articulações políticas, a Holanda montou um governo de coalizão que promete se opor à migração e instalar “o regime de asilo mais rigoroso de todos os tempos.” Isso cria um confronto com Bruxelas. O governo holandês buscará isentar-se das cotas de migração da UE.
A ativista holandesa Eva Vlaardingerbroek criticou a “elite corrupta” em Bruxelas que “convida à invasão e faz a população nativa pagar por isso.” Assim como o governo Biden faz com nova-iorquinos e habitantes de Chicago.
A Hungria também deve se isentar, embora Bruxelas tenha indicado que resistirá.
“A Hungria nunca cederá à loucura da migração em massa”, prometeu o Primeiro-Ministro húngaro Viktor Orban.
Quinze países membros da UE — mais da metade da união — peticionaram a Bruxelas na semana passada para manter os requerentes de asilo fora da Europa até que suas reivindicações sejam ouvidas e verificadas. Os peticionários, liderados pela Dinamarca, propõem deter imigrantes fora da UE. Atualmente, menos da metade dos requerentes de asilo ganham seu caso, mas os perdedores ficam na Europa de qualquer forma, burlando a lei. Eles não conseguem demonstrar um medo legítimo de perseguição com base em sua raça, religião ou crenças políticas. Alguns os chamam de “fakugees”.
A Primeira-Ministra italiana Giorgia Meloni fez um acordo para abrigar requerentes de asilo na Albânia às custas da Itália enquanto suas reivindicações são ouvidas. Os 15 países peticionários sugerem que a política da Sra. Meloni — chame-a de “Permaneça na Albânia” — deve ser um modelo em toda a UE. Parece muito com a política de Trump, “Permaneça no México.”
Cada vez mais, os europeus estão se perguntando por que deveriam entregar seu continente a quem quer que consiga entrar.
Da mesma forma, o Primeiro-Ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, está prometendo “parar os barcos” que transportam requerentes de asilo pelo Canal da Mancha. Ele insistiu que o público britânico tem o direito de determinar “quem cruza nossas fronteiras.” O Parlamento aprovou uma medida dura, permitindo ao governo deter e deportar requerentes de asilo para Ruanda, onde suas reivindicações serão processadas. Mesmo aqueles que ganharem o asilo terão que permanecer em Ruanda — não exatamente um paraíso — eliminando qualquer incentivo para atravessar o canal clandestinamente.
Grupos humanitários estão protestando, mas em 20 de maio, a Áustria endossou a abordagem rígida do Reino Unido.
Deste lado do Atlântico, 77% dos americanos consideram a imigração ilegal como uma “crise” (45%) ou um “problema grave” (32%), segundo o Centro de Pesquisa Pew.
Mais de dois terços dos americanos desaprovam a forma como o Presidente Biden lida com a imigração, de acordo com uma pesquisa da Associated Press. Líderes negros estão irritados porque recursos estão sendo desviados de sua comunidade para os imigrantes.
O governo Biden retratou de forma desonesta a crise da fronteira sul como inevitável. O Secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, disse na semana passada que é importante “contextualizar isso,” pois “o mundo está vendo o maior nível de deslocamento desde pelo menos a Segunda Guerra Mundial.”
Esqueça as histórias tristes. A maioria dos imigrantes vem por ganho econômico, passando à frente dos imigrantes legais e desafiando o direito de uma nação de controlar quem entra.
A esquerda insiste que a migração é uma crise humanitária. Errado. É uma invasão sem lei. Os europeus estão resistindo. Os americanos deveriam também.
As opiniões expressas neste artigo são as opiniões do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times