Por Paulo Emílio Borges de Macedo, Instituto Liberal
A esquerda brasileira é estranha. Ela não está preocupada com medidas que funcionem, que promovam o crescimento, que – efetivamente – reduzam a pobreza e a desigualdade social (estamos nos encaminhando para duas décadas do bolsa-família e os indicadores econômicos internacionais teimam em nos apontar que a desigualdade e a pobreza só vêm aumentando, mas ninguém pode “falar mal” do bolsa-família), medidas que, enfim, surtam o efeito esperado. Nada disso. Ela está preocupada em fazer o que acha “certo”. A realidade é que deve se ajustar depois.
Por isso, o debate político é ainda mais estranho. As pessoas de esquerda assumem uma posição moral. Se você discorda da opinião delas, você é um monstro imoral ou, na melhor das hipóteses, um idiota útil. O debate político não é pautado por argumentos racionais, que procurem mostrar o erro da sua argumentação ou das suas premissas. Não. A pessoa de esquerda pretende demonstrar o quão horrível você é por discordar dela.
E é por este motivo que hoje se ressuscitaram os termos “nazista” e “fascista”. A esquerda brasileira se transportou para a década de 1930 e está numa cruzada fantástica contra pessoas malvadas.
Não que ela acredite em bem ou mal. Valores morais, para a esquerda brasileira, no fundo não existem ou são psicopatias travestidas de um grupo social dominante; mas você está errado.
Paulo Emílio Borges de Macedo
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