Por Leonardo Trielli, Senso Incomum
O Ministério da Saúde enviou ao STF e à AGU no dia 11, sexta-feira, o seu Plano Nacional de Vacinação, contendo todos os passos da campanha de imunização contra a peste chinesa.
Entre as medidas, chamou a atenção (até da CNN Brasil!) a criação de um sistema QR code para identificar com precisão o cidadão que já tomou a vacina contra o vírus chinês.
O Sistema Única de Saúde (SUS) brasileiro já faz a identificação individualizada e nominal de vacinação desde 2010.
Não se sabe, portanto, qual a justificativa para a criação de um sistema de código QR para esta finalidade.
O que já se sabe, no entanto, é que, em “certos” países, códigos QR e sistemas de pagamento inteligentes (por aproximação) são comumente utilizados como meio de controle do cidadão. Até o pessoal da GloboNews ficou hor-ro-ri-za-do:
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Em junho de 2019, em meio a protestos que aconteceram em Hong Kong, a jornalista Mary Hei notou longas e inéditas filas nas máquinas de bilhetes da estação de metrô mais próxima de onde ocorreram os protestos.
There is usually never a line at the train ticketing machines. Judging from an overheard convo, it appears that people are reluctant to use their rechargeable Octopus cards for fear of leaving a paper trail of them having been present at the protest. pic.twitter.com/s1rsgSnCqL
— Mary Hui (@maryhui) June 12, 2019
Inéditas pois cotidianamente os moradores locais utilizavam seus cartões de pagamento por aproximação. “Um manifestante disse que temia que os dados de seus cartões fossem rastreados e usados como prova de que estavam no protesto, caso a polícia decidisse apresentar queixa – como fizeram contra os principais líderes do protesto do Movimento Umbrella pró-democracia de 2014.”, escreveu em reportagem para o site Quartz.
Em tempo: o governador de São Paulo João Doria (o maior entusiasta de negócios da China) está implantando um inocente sistema de bilhetes de trem e metrô por código QR.
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As opiniões expressas neste artigo são as opiniões do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times