Os esquerdistas frequentemente afirmam apoiar a liberdade de expressão, e suas palavras adocicadas podem enganá-lo. Portanto, aqui está um guia simples para evitar cair na marca totalitária de “liberdade de expressão”.
Não idolatre o “Movimento da Liberdade de Expressão” de Berkeley na década de 1960
Nunca se tratou de liberdade de expressão. Foi liderado por marxistas para dar rédeas soltas ao marxismo. Nunca teve a intenção de apoiar a livre expressão para não-marxistas.
Aqui estão os fatos dos quais poucas pessoas têm conhecimento. A Universidade da Califórnia historicamente proibia o recrutamento político em seus campi. Essa política foi contestada em 1964 por “bebês de fraldas vermelhas”. Esse termo era novo para mim até eu ler a autobiografia de David Horowitz, “Filho Radical”.
Ele explica que membros do partido comunista, como seus pais, eram obrigados a deixar seus filhos em atividades lideradas pelo partido enquanto participavam de suas reuniões diárias do partido. Assim, uma nova geração foi treinada nos métodos que levaram Vladimir Lenin ao poder.
Os líderes do Movimento de Liberdade de Expressão de Berkeley não mudaram as regras através do discurso. Eles prevaleceram motivando um grande número de estudantes a quebrar a lei.
Eles efetivamente fecharam o campus tomando conta do prédio da administração e obstruindo fisicamente a aplicação da lei. Essa havia sido a estratégia “progressista” padrão desde que Karl Marx proclamou pela primeira vez que a violência é justificada pela maldade do “sistema”.
Bebês de fraldas vermelhas lideraram a maioria das atividades nos campi nos anos 1960, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. Bettina Aptheker, de Berkeley, é um exemplo marcante. Seu pai era o principal ideólogo do Partido Comunista dos EUA, que provocou sua mudança estratégica de conflito trabalhista para conflito racial.
Como muitos outros “radicais” da época, ela foi de campus em campus pregando a doutrina marxista em manifestações estudantis. De repente, os campi não eram mais lugares livres para o discurso não-marxista.
Não diga “Até os nazistas merecem liberdade de expressão”
Isso disfarça o fato de que milhões de pessoas discordam da doutrina esquerdista, não apenas um punhado de supostos nazistas. Se você justifica a liberdade de expressão em nome dos nazistas, você reforça a alegação progressista de que você deve ser um nazista se discorda de suas visões.
Os progressistas insistem que o bem maior é prejudicado por opiniões não esquerdistas, então eles estão servindo ao bem maior ao silenciar esses nazistas. O que você chama uma pessoa que acredita que todas as opiniões, exceto as suas próprias, devem ser silenciadas?
Um totalitário.
Por que de repente temos tantos totalitários?
Em 1965, Herbert Marcuse disse que a tolerância é ruim quando permite que opressores falem. Em seu ensaio sobre “Tolerância Repressiva”, ele ridicularizou a cultura democrática de tolerância que levou séculos para ser construída.
Lembro-me da reverência divina de meus professores por Marcuse.
Mas isso levanta a questão de como um ensaio poderia desfazer a tradição ocidental de discurso civilizado. E por que nossa sociedade gastaria somas colossais em educação apenas para nutrir o bullying antidemocrático. E por que nossa juventude é tão facilmente convencida de que está vivendo em um buraco infernal de opressão que requer reparação violenta.
A resposta está em outra parte esquecida da história.
Há um século, os marxistas esperavam controlar o mundo provocando revoltas dos trabalhadores. Mas eles perceberam que os trabalhadores não estavam se rebelando como o esperado, então decidiram que as pessoas precisavam ser “educadas” para a consciência de sua escravidão. Assim, eles mudaram seu foco de sindicatos para educação e cultura.
Esse “marxismo cultural” foi trazido para os Estados Unidos quando a “Escola de Frankfurt” de estudiosos fugiu dos nazistas. Eles plantaram suas sementes na Escola de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Columbia e depois se mudaram para a Califórnia. Marcuse era o mais jovem do grupo, então ele foi o professor que se juntou aos radicais estudantis nos anos 1960.
Um século depois, não é surpreendente que os professores falem fluentemente a linguagem do marxismo cultural. Como uma professora universitária aposentada, eu mesmo vi como os estudantes aprendem a falar essa linguagem porque isso lhes rende boas notas sem fazer o trabalho do curso.
Não use palavras criadas por ideólogos totalitários
Por exemplo, evite usar a palavra “tumulto”.
As palavras “tumulto no campus”, “tumulto urbano” e “tumulto trabalhista” implicam que a violência é uma resposta espontânea a condições insuportáveis. Isso distrai você do fato de que a violência foi organizada e liderada por pessoas instruídas em organizar e liderar a violência.
Totalitários continuam introduzindo novas palavras e o atacam como nazista se você não usar suas palavras.
Mas mesmo se você se submeter, estará temporariamente seguro, pois eles rapidamente introduzem mais palavras novas. É uma tomada de poder descarada disfarçada de serviço público.
Ao debater o vocabulário imposto pelos totalitários, você perpetua a ilusão de que questões substanciais estão em jogo, quando na verdade é apenas uma tomada de poder. Não debata com totalitários.
A Questão Real
Alguém realmente acredita que há tantos nazistas entre nós que precisamos abrir mão de nossa liberdade de expressão para nos proteger deles?
Improvável.
Portanto, é estranho que uma premissa tão frágil seja suficiente para destruir nossa preciosa liberdade de expressão.
Isso mostra que o bullying funciona. As pessoas se submetem aos valentões para se protegerem de ser o próximo alvo.
E mostra que os valentões foram treinados nos clichês de pessoas que fugiram dos nazistas há um século.
Não dê poder aos totalitários esperando que eles o deixem em paz se você disser as coisas certas.
A liberdade de expressão é boa, mas defina-a para si mesmo para que os totalitários não a definam por você.
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As opiniões expressas neste artigo são as opiniões do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times
