Por Carlos de Freitas, Senso Incomum
Ser de esquerda sempre foi uma atividade muito lucrativa. Empresas “engajadas” e “com consciência social” vêm renovando o mundo do capitalismo, apostando em políticas identitárias, desde que descobriram que isso dá um cartaz enorme junto à mídia, sempre disposta a apostar em qualquer bobagem antilógica.
A Gucci, empresa italiana voltada para a alta moda, sempre atenta aos mandamentos midiáticos, resolveu quebrar os estereótipos de gênero e lançar um vestidinho básico para os homens. Pela mixaria de £ 1,700 (R$ 11.120 aproximadamente)você, homem, pode ter essa bela vestimenta para ocasiões as mais singulares possíveis, como ordenhar um cipó ou deglutir arames farpados.
A ideologia de gênero, que diz que ninguém nasce homem ou mulher, foi vilipendiada nesta ação da grife, já que reforça o estereótipo de gênero masculino usando roupa feminina ao invés de lançar um vestidexh²o para pessoexR2D2.
O fato sério é que nunca foi tão fácil para empresas bilionárias enganar seus consumidores cada vez mais desorientados e lucrar fortunas para manter seus padrões altamente conservadores enquanto desmantelam o mundo real fingindo-se progressistas.
É como dizia Robert Musil no livro Sobre a Estupidez: “Se a estupidez não fosse tão parecida, a ponto de confundir-se, com o progresso, o talento, a esperança ou a melhora, ninguém desejaria ser estúpido”.
Musil não previu que um dia, a estupidez seria desejada justamente pelo seu distanciamento da razão, do bom senso, do talento, da esperança e da melhora.
Carlos de Freitas
Carlos de Freitas é o pseudônimo de Carlos de Freitas, redator e escritor (embora nunca tenha publicado uma oração coordenada assindética conclusiva). Diretor do núcleo de projetos culturais da Panela Produtora e editor do Senso Incomum. Cutuca as pessoas pelas costas e depois finge que não foi ele. Contraiu malária numa viagem que fez aos Alpes Suiços. Não fuma. Twitter: @CFreitasR
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As opiniões expressas neste artigo são as opiniões do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times