É possível relativizar a verdade? Filosófica e espiritualmente a verdade pode ter vários níveis e manifestações, mas nunca se desvia de sua essência. A verdade é pura, simples e lógica, por isso racional e tranquila como um retorno ao Original, livre de complexidades do ego ou ilusões sentimentais; entretanto, existem lugares neste mundo onde a verdade foi substituída por pontos de vista corrompidos e desleais – não, não estou falando do Olimpo da justiça brasileira – estou falando das mídias sociais.
O canal principal do Epoch Times Brasil no Youtube foi alvejado, o famigerado strike abateu-se sobre nós, e por que? A crise invisível (o nome do nosso documentário não poderia ser mais sugestivo) não quis permanecer invisível, mas os requintes deste acontecimento não são triviais e evidenciam questões preocupantes e desoladoras.
O strike veio por um trailer que subimos na plataforma como privado, e seria utilizado para divulgar o nosso documentário através de canais fora do Youtube… Mas nem sua remoção evitou o martelo pesado da censura e fomos bloqueados – uma semana impossibilitados de publicar qualquer coisa por um vídeo que nem chegou a ser propagado…
Mas quem realmente foi condenado? A crise invisível é um abraço nos desamparados, é uma segunda opinião científica baseada em estudos e dados, nada que ele relata, sejam os dramas dos entrevistados ou as tragédias desdobradas pela psicose pandêmica, foge da realidade. Diante de tantas controvérsias, tantas questões científicas já comprovadas acerca das vacinas contra COVID, o “bem comum” dessa “maioria” é tão absoluto que qualquer um que sofra problemas precisa ser silenciado e abandonado?
Nosso documentário provocou uma inquisição que encarna a injustiça e desconsidera a realidade amarga dessas vidas, que foram abandonadas depois de quebradas ou perdidas, que não mereciam ser punidas e muito menos condenadas ao silêncio em nome da proteção de “teorias científicas” inquestionáveis ou de narrativas globais fundamentadas em teses comprometidas apenas com estas narrativas, criadas por “especialistas” como Fauci, patrono da ciência encomendada, o patenteador das origens e crises manipuladas…
Seriam essas coisas mais importantes do que estender nossa compaixão e ouvir essas pessoas? Mostrar para elas que não estão sós e relatar suas histórias é tão terrível assim? É quase como se as pessoas que sofreram sequelas da vacina tivessem deixado de serem humanas e me pergunto: como seria se vocês estivessem no lugar delas?
Mais do que o banimento indiscriminado da verdade que as Big Techs vêm promovendo há algum tempo, transformaram as histórias e o sofrimento das pessoas em crimes hediondos, que precisam ser combatidos junto com aqueles que ousarem ser compassivos diante de suas tragédias.
A etimologia da palavra compaixão é “sofrer junto com” ou “sentir a dor de outra pessoa”, ou seja, ter empatia e colocar-se no lugar do outro, contudo, parece que nos meandros das mídias sociais e da “justiça”, há somente a questão de narrativas, de mentiras estabelecidas e de pontos de vista mais frios e tendenciosos do que os checadores de fatos. Nosso documentário é um ato de compaixão para com os familiares e vítimas dos efeitos adversos das vacinas contra a COVID, mas para o Youtube ele é um inimigo, um monstro que não deveria sequer existir para não mostrar suas terríveis garras: a tragédia real que os efeitos adversos das vacinas provocaram em algumas pessoas e a opinião dos especialistas que não fazem parte do panteão do establishment.
A condenação unilateral e permanente das mídias sociais sobre esse assunto fala muito mais sobre elas, sobre a perda de humanidade diante de interesses, muitas vezes num papel que poderiam evitar, as Big Techs não são soldados recebendo ordens que contrariam ou destroem seus valores, elas poderiam escolher não obedecer o que é perverso e desumano.
Um dos entrevistados tocou no ponto chave, naquilo que não só as redes sociais, as Big Techs e os governos não poderiam ter sido desonestos e cruéis como foram. Quando foi levantada a questão integralmente utilitarista de que “mas são muito poucas pessoas que têm alguma reação à vacina.” o Capitão Bob Snow respondeu: “Qual é o número aceitável para danos colaterais? Que número você considera que é aceitável machucar? 10%, 5%, dez pessoas, cem pessoas? Quanta tragédia é aceitável para você? Qualquer um, qualquer um de nós pode ser um dano colateral. É tão impessoal. Mas eles tornaram isso pessoal para mim”.
Uma ou um milhão de pessoas, isso realmente importa quando estamos falando das tragédias enfrentadas por nossos irmãos? Essa descaracterização de seres humanos diante de suas dores pode ser normalizada em nome de um “bem comum”? Diante de tantas controvérsias, de tantas questões científicas já comprovadas acerca das vacinas contra a COVID, o “bem comum” dessa “maioria” é tão absoluto que qualquer um que esbarre numa reação adversa, logicamente contra sua vontade e por acreditar nas verdades absolutas enfiadas goela abaixo, precise ser silenciado e abandonado?
E por falar em utilitarismo, os autoritários mandam lembranças, principalmente os regimes comunistas que o utilizaram para justificar o assassinato de milhões como uma mera consequência ou necessidade para alcançar um bem maior, um paraíso terreno… O genocídio aconteceu e os sobreviventes não ganharam nada além de infernos cada vez piores.
O imperativo categórico Kantiano continua sendo uma vacina eficaz e sem efeitos colaterais contra todo utilitarismo e possibilidades tirânicas correlacionadas.
Assista nosso documentário e ao confrontar-se com as vítimas, coloque-se no lugar delas e reflita: “Vale a pena, em nome de uma droga experimental e sem eficácia comprovada, causar tanto sofrimento? E se fosse eu ou alguém que eu amo, eu ainda continuaria apoiando essa insana pressão e a obrigatoriedade de apostar com a integridade de tantas vidas?”.
Ao invés de ceder ao medo e a essa covarde autopreservação, sejamos éticos e morais como todo ser humano deveria ser! A máxima de “não fazermos aos outros aquilo que não queremos que seja feito conosco” continua sendo exata e algo que nunca devemos esquecer.
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As opiniões expressas neste artigo são as opiniões do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times