Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
O Fraser Institute, em Vancouver, no Canadá, acabou de publicar, para 2024, seu Relatório Anual sobre Liberdade Econômica do Mundo.
Existem muitas ideias sobre o que significa liberdade.
A liberdade econômica, que é o foco do Fraser Institute, é de importância chave e central. Trata-se do grau em que os indivíduos têm controle sobre sua vida econômica.
Trata-se de leis que protegem a propriedade privada, de um sistema judicial honesto que resolve disputas, de que o poder do governo para interferir e regular a economia seja prudente e limitado, de que indivíduos e empresas tenham liberdade para fazer negócios não apenas internamente, mas também internacionalmente, e de que os governos não desvalorizem sua moeda nacional.
O Fraser Institute reúne dados de várias instituições internacionais e mede esses vários fatores que definem a liberdade econômica, compilando um índice de liberdade econômica em 165 países ao redor do mundo.
A correlação entre a liberdade econômica de um país e o sucesso e a prosperidade econômica desse país é poderosa.
A renda média per capita nos 25% dos países mais livres economicamente é quase oito vezes maior do que nos 25% mais baixos.
Cingapura, até recentemente o país mais livre economicamente do mundo, tem uma renda média per capita, segundo o Fundo Monetário Internacional, de $88.450.
Os Estados Unidos, o quinto país mais livre economicamente do mundo, têm uma renda média per capita de $85.370.
Esses dados também lançam luz importante e reveladora sobre as hostilidades atuais no mundo, particularmente no Oriente Médio.
Israel ocupa a posição 41 entre os 165 países no ranking de liberdade econômica do Fraser Institute, o que o coloca no primeiro quartil. Israel, de acordo com o FMI, tem uma renda média per capita de $53.370.
O Irã possui a terceira maior reserva de petróleo do mundo, superado apenas pela Arábia Saudita e pela Venezuela. O Irã tem reservas de petróleo 2,6 vezes maiores do que as da Rússia e 4,5 vezes maiores do que as dos Estados Unidos.
No entanto, a renda per capita do Irã é de $5.310, apenas 10% da de Israel.
Por quê? Entre os 165 países que o Fraser Institute classifica em termos de liberdade econômica, o Irã ocupa a 158ª posição. Praticamente não existe liberdade econômica no Irã.
Observe alguns dos componentes da falta de liberdade econômica no Irã: seu sistema jurídico ocupa a 143ª posição entre 165 no mundo; a gestão de sua moeda nacional ocupa a 135ª posição; e a regulação governamental ocupa a 157ª posição entre 165.
O ponto principal é que a renda per capita do Irã é 10% da de Israel porque o regime iraniano simplesmente rouba a riqueza de seus cidadãos — tanto a riqueza natural de suas vastas reservas de petróleo quanto a riqueza que vem da criatividade de um povo livre — para financiar sua ideologia traiçoeira de assassinato e terror.
O líder do Hamas, Yahya Sinwar, recentemente morto em Gaza, tinha uma riqueza estimada em $3 bilhões. Isso veio de alguma startup de tecnologia criativa? Claro que não. É uma riqueza roubada, grande parte vinda do Irã, financiada às custas dos cidadãos iranianos.
No vídeo divulgado por Israel, que mostra Sinwar se mudando com sua família para um túnel em Gaza antes do ataque de 7 de outubro a Israel, sua esposa é vista carregando uma bolsa Hermes Birkin de $32.000.
Comparado à vasta riqueza natural do Irã, a riqueza e a prosperidade de Israel vêm quase inteiramente da criatividade e empreendedorismo de uma população que desfruta de muito mais liberdade econômica do que os cidadãos iranianos.
Se o cidadão iraniano médio fosse perguntado se está feliz em perder dezenas de milhares de dólares em renda anual para que seu governo possa financiar morte e terror, o que você acha que ele diria?
Como pode ser que grande parte do suposto mundo civilizado esteja tão profundamente confusa, que o bem e o mal estejam tão profundamente obscurecidos, que tantos se recusem a ver o que está acontecendo?
As opiniões expressas neste artigo são as opiniões do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times