Bolsonaro, COVID-19 e a invasão chinesa no Brasil

Relação dos países, organizações e indivíduos e sua atitude com relação ao PCC é proporcional à gravidade da epidemia

25/05/2020 22:34 Atualizado: 26/05/2020 05:46

Por Yu Qingxin

Depois que o primeiro caso do vírus do PCC foi diagnosticado no Brasil no final de fevereiro deste ano, a epidemia continuou se intensificando. A mídia britânica noticiou em 1º de maio que o cemitério de São Paulo, a maior cidade do Brasil, estava cavando mais de 13.000 túmulos, e uma pessoa estava sendo enterrada a cada 5 minutos. Desde 13 de maio, existem mais de 10.000 casos diagnosticados todos os dias, mais de 20.000. No dia 24, o Brasil tinha 349.113 casos confirmados e 22.165 mortes, tornando-se o segundo mais alto do mundo depois dos Estados Unidos (China e Irã não foram incluídos nesta comparação devido à ocultação séria de dados).

Muitas pessoas perguntaram por que o vírus do PCC é tão sério no Brasil e agora não está diminuindo, mas aumentando.

As medidas de prevenção de epidemias em São Paulo são as mais precoces e rigorosas, mas a epidemia é a mais grave.

O novo presidente, Jair Messias Bolsonaro, sempre discordou do fechamento do país, “relutante em encerrar a economia por causa da epidemia”. Ele defendeu a retomada do trabalho e foi contra muitos.

João Doria, o governador de São Paulo, é contrário ao presidente em sua atitude ao lidar com a epidemia e anunciou o bloqueio, isolamento, fechamento de lojas e quarentena em todo o estado muito cedo afirmando que “Saúde, medicina e ciência são os determinantes de nossas ações”.

No entanto, São Paulo, onde a epidemia começou, tornou-se um centro nacional de tempestades epidêmicas no início de abril. Nos hospitais onde os recursos médicos eram escassos, mais de 3.000 funcionários do hospital foram isolados e mais de 700 foram diagnosticados. No final de abril, o número de casos confirmados no estado representava um terço do país e o número de mortos ultrapassava 40% do país. De acordo com um relatório do dia 23, a fotografia aérea mostrou que inúmeras sepulturas haviam sido escavadas no cemitério local. Os trabalhadores continuaram a trabalhar. Os membros da família só podiam lamentar por alguns minutos no cemitério. Alguém os incentivava a ir embora enquanto o corpo entrava no cemitério.

São Paulo e Xangai são cidades com um bom relacionamento. Em 6 de abril, o Partido Comunista Chinês realizou o “Concurso de Vídeo de Intercâmbio de Experiências Xangai-São Paulo contra a Nova Pneumonia de Coronavírus”. Após o evento, o surto de São Paulo continuou a subir.

São Paulo, que ocupa muitos primeiros indicadores, também possui o primeiro Instituto Confúcio do Brasil. O Instituto Confúcio da Universidade Estadual de São Paulo foi inaugurado em 2008. O parceiro chinês é a Universidade Hubei.

Entre os 10 Institutos Confúcios no Brasil, o de São Paulo é o “mais ativo” e o mais acompanhado pelo PCC. Em 2009, foi publicado o novo livro “Nós e a China“, editado pelo professor Paulino, do Decano da Palestina do Instituto Confúcio. Vinte artigos incluídos no livro “Contam histórias chinesas, transmitem vozes chinesas e exibem imagens chinesas”. É mais preciso substituir “China” por “PCC” nesta publicação.

Nos últimos 11 anos, o Instituto Confúcio de São Paulo recrutou quase 13.000 estudantes e montou 16 locais de ensino chinês, distribuídos em 13 cidades de São Paulo e cidades vizinhas. Em 2016, o Instituto Confúcio da Universidade do Estado de São Paulo foi selecionado como um dos 13 Institutos-piloto culturais de Confúcio do mundo, e até o momento realizou muitos eventos culturais de alto nível com importante influência social.

Sob a grande epidemia, o PCC não relaxou sua operação do Instituto Confúcio. Em março deste ano, seis estudantes de graduação da Universidade de Hubei foram levados às pressas para o Instituto Confúcio, em São Paulo, em nome da promoção do chinês. Eles entraram às pressas no Brasil antes do bloqueio.

Após a ocorrência do surto, em termos de métodos antiepidêmicos, é importante o isolamento e o bloqueio ou retomar o trabalho? As duas opiniões divergentes geraram inúmeras desavenças. De fato, a tendência da epidemia de São Paulo mostrou que a praga é inseparável do Partido Comunista Chinês. Países do mundo todo também confirmam o fato de que quem estiver próximo ao PCC terá uma epidemia grave. A ação antiepidêmica só pode ser eficaz se for baseada na premissa de rejeitar o PCC. Taiwan é o melhor exemplo. O emaranhamento das duas opiniões acima não é o cerne do problema. O artigo especial do Epoch Times apontou que o vírus veio contra o Partido Comunista e limpou o PCC e seus fatores. A relação de todos os países, organizações e indivíduos e sua atitude com o PCC é proporcional à gravidade da epidemia.

Embaixador chinês acusa publicamente parlamentar e a família do presidente

Em 2020 o vírus do PCC invadiu o Brasil, e o filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Eduardo Bolsonaro disse no Twitter que “este é o vírus chinês”. Em resposta, o PCC se irritou e o embaixador Yang Wanming se manifestou e culpou publicamente a família do presidente por acusação. Esse tipo de “guerra de lobo” deixou os brasileiros perplexos e o embaixador até exclamou: “Eu nunca vi um ministro das Relações Exteriores insultando nosso chefe do parlamento desta forma!” “Esta é uma declaração de guerra contra o Brasil!”

A arrogância do embaixador do PCC no Brasil é precisamente o resultado do profundo cultivo de relações do PCC no Brasil por muitos anos.

O Brasil estabeleceu relações diplomáticas com o Partido Comunista Chinês em 1974. Durante os 13 anos de governo do partido político de esquerda (PT) em 2003, as relações entre os dois países se desenvolveram rapidamente. Em 2004, foi estabelecido o Alto Comissariado de Coordenação e Cooperação China-Paquistão (COSBAN). Em 2012, o relacionamento entre os dois países foi aprimorado para uma “parceria estratégica global” e foi assinado um plano de cooperação de 10 anos (2012-2021). Depois de mais de uma década de influxo de capital chinês e da penetração das más ideias do PCC, o Brasil gradualmente ficou vermelho.

O presidente Bolsonaro, que assumiu o cargo em 2019, descreveu o PCC como um “predador” que tentou se agarrar à salvação da economia nacional do Brasil durante a campanha eleitoral, dizendo que “o povo chinês não está comprando coisas no Brasil, está comprando todo o Brasil!” Ele prometeu erradicar a ideologia comunista e estabelecer uma ordem nacional ortodoxa. O slogan da campanha de Bolsonaro era “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” e ele ganhou muitos eleitores por isso.

Durante a campanha, o próprio Bolsonaro sofreu uma tentativa de assassinado em 6 de setembro de 2018 quando levou uma facada no abdômen. O autor da facada tinha sido membro do partido político de extrema esquerda PSOL (Partido Socialista Liberal, um partido mais radical derivado do Partido Trabalhista) de 2007 a 2014.

Parece que não apenas a esquerda socialista brasileira odiava o presidente Bolsonaro, mas o Partido Comunista Chinês agora o considera um espinho nos olhos. O Partido Comunista Chinês não conseguiu combatê-lo, por isso tem provocado alienação, incitando o ressentimento dos brasileiros em relação ao presidente e usando a oposição para destruir Jair Bolsonaro. A mídia oficial do Partido Comunista Chinês fez reportagens negativas sobre o presidente, incluindo texto e fotos, e tem feito todo o possível para denegrí-lo. Não apenas a CCTV News, a agência estatal de notícias Xinhua, mas também o Observatório Militar do Sul, etc., participam da guerra. O “Lancet” no exterior parece estar cooperando com essa ofensiva. No dia 8 de maio, ele publicou um editorial dizendo: “Talvez a maior ameaça à resposta do Brasil à nova epidemia de coronavírus seja o presidente Bolsonaro”. No dia seguinte, a publicação do Lancet virou manchete em vários meios de comunicação na China e no exterior.

Em 2019, o Presidente Bolsonaro assumiu um país desordenado e totalmente infiltrado pelo PCC. Diante de uma enorme lacuna de financiamento, contando com os muitos anos de comércio do PCC e vários contratos ruins assinados … Agora que está enfrentando um vírus devastador do PCC, poderia ele ainda cumprir a promessa de “sair da recessão econômica brasileira” feita durante a campanha?

Mesmo diante da supressão do presidente Bolsonaro pelo PCC, ele na realidade não aderiu à política do partido. O leilão do 5G chinês do Brasil foi adiado várias vezes. Na última vez, o governo adiou o leilão do 5G chinês até 2021, alegando que o governo temia que a rede 5G interferisse na transmissão de antenas de satélite que atualmente transmitem sinais de TV no Brasil. O Brasil ainda não assinou o acordo de cooperação “Um Cinturão, Uma Rota” com o Partido Comunista Chinês. Os dois acordos com os quais o PCC se preocupa mais ainda não foram firmados, o que provavelmente está relacionado à desaprovação do presidente Bolsonaro com relação ao PCC, sendo um empecilho à sua atuação.

Se for esse o caso, é uma bênção para o Brasil. Portanto, os brasileiros não devem ser enganados pelo PCC e atacar seu presidente eleito, devem apontar as armas para o PCC maligno, porque o PCC é a desgraça dos brasileiros. O caso da morte súbita do ex-presidente do Senado do cenário político tcheco é um assunto no qual todos os governos e cidadãos devem ter cuidado. O PCC agora parece estar irado e insano.

O Brasil caiu na armadilha “Um Cinturão, Uma Rota”

Embora o Brasil ainda não tenha assinado o acordo de cooperação “Um Cinturão, Uma Rota”, a situação real das relações bilaterais China-Brasil já coincidiu amplamente com a iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”. O Partido Comunista da China tem se relacionado com o Brasil há muitos anos e está usando o mercado e os fundos para atrair a economia brasileira de maneira abrangente, tentando se tornar a salvação da economia brasileira.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil. De 2003 a junho de 2018, as empresas chinesas investiram quase US$ 54 bilhões em aproximadamente 100 projetos no Brasil. Somente em 2017, o investimento chinês chegou a US$ 11 bilhões.

Em termos de conectividade e instalações, a construção de infraestrutura no Brasil é outra área central para a China investir no Brasil após indústrias extrativas e agricultura. A China participou da construção de uma série de projetos de infraestrutura, como usinas hidrelétricas, aeroportos, terminais e linhas de transmissão brasileiras. Em 2018, o China Merchants Port concluiu a aquisição do Porto de Paranaguá, o segundo maior porto do Brasil, e também criou o maior projeto de aquisição e fusão de portos no Brasil e na América Latina.

Em termos de financiamento, a China se tornou uma importante fonte de investimento estrangeiro no Brasil. Segundo estatísticas oficiais brasileiras, de 2003 a 2018, o investimento real da China no Brasil foi de cerca de US$ 69,2 bilhões, enquanto o ponto de partida em 2003 foi de apenas US$ 54 milhões.

Em termos de ideologia, o PCC construiu 10 Institutos Confúcio e 4 Salas de Aula Confúcio no Brasil, que ficou em primeiro lugar na América Latina. Os think tanks e universidades brasileiras estabeleceram vários centros de pesquisa e equipes de projetos chineses para promover a compreensão do Brasil pela China por meio de publicidade e promoção. O número de brasileiros que vão à China para estudar e viajar também aumentou rapidamente, e o número de universidades chinesas que oferecem cursos de português chegou a mais de 30.

O Brasil possui muitos recursos minerais e petrolíferos. Depois do influxo de capital do PCC, os recursos foram extraídos e transportados. No entanto, o benefício do desenvolvimento econômico local foi muito pequeno, pois movimentava grandes quantias de dinheiro e corrompeu funcionários do governo brasileiro. Dois presidentes anteriores foram investigados por casos de corrupção no Brasil.

Uma grande estação de tratamento de água chinesa é construída em área verde de São Paulo

Em maio de 2018, a China Gezhouba Group Overseas Investment Company adquiriu, através de sua subsidiária brasileira, 100% do capital do Sistema Produtor São Lourenço SA, pertencente às brasileiras Camargo Correa Group e Andrade Gutierrez Group, e adquiriu direitos de concessão relacionados à São Lourenço. A capacidade diária de abastecimento de água da usina é de 410.000 toneladas, o que pode atender às necessidades de 1,5 milhão de pessoas.

Um ano depois, uma grande estação de água se estabeleceu na área verde do subúrbio de Bolín Paulista, estado de São Paulo, com o nome da empresa chinesa. Em 14 de maio de 2019, a Financial News informou que “as empresas chinesas ajudam a solucionar a escassez de água no estado de São Paulo”. Ela mostrou “a boa imagem das empresas chinesas e destacou a iniciativa Um Cinturão, Uma Rota”. Fusões e aquisições de usinas de água são um projeto-chave da iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”, com um investimento total de aproximadamente US$ 860 milhões, ocupando o 36º lugar no Relatório de 100 M & A da Yijie Hurun China de 2017.

O Partido Comunista Chinês se gabou de que este era um “projeto básico importante para promover o desenvolvimento econômico local e a melhoria da subsistência das pessoas em São Paulo” e de que fez uma “grande ação” para o povo brasileiro. Ninguém acredita na retórica do PCC, mas o governo brasileiro acredita: como é possível que a economia nacional e o meio de vida das pessoas, como a água doméstica das pessoas, sejam controlados pelo estrangeiro PCC? Pois não é verdade que o Partido Comunista Chinês tem cobiçado o Brasil por muitos anos! Como todos sabem. Depois que o ambiente externo muda, o Partido Comunista Chinês vira as costas. Em um incidente como o que o embaixador comunista chinês Yang Wanming repreendeu os políticos brasileiros a estação de abastecimento de água foi fechada e ocorreu um problema com o suprimento de água de 1,5 milhão de pessoas na área local.

Esta situação revela que o PCC é de fato um “predador” tentando se agarrar à salvação da economia nacional do Brasil. O PCC não apenas precisa investir nos recursos de que necessita, mas também precisa intervir na economia local, desde participar de ações até se tornar um dos principais acionistas e, finalmente, comprar todas as fusões e aquisições. Os brasileiros devem ver a essência do problema: a iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota” não é um projeto em que todos saem ganhando: o Partido Comunista Chinês é um controle secreto dos países participantes. Abraçar o “Cinturão e Rota” é o mesmo que atrair lobos para a sala.

Conclusão

O Partido Comunista da China tem se relacionado profundamente com o Brasil e trabalha duro há muitos anos para atrair o Brasil para estabelecer uma parceria estratégica, tentando construir uma base antiamericana no quintal dos Estados Unidos no intuito de levar os países latino-americanos a competir com os Estados Unidos. O Brasil foi profundamente infiltrado pelo Partido Comunista Chinês e ficou profundamente preso a ele, e também foi profundamente afetado por ele. A epidemia refletiu com precisão essa relação de causa e efeito.

Houve uma decisão importante na história brasileira que foi a independência em 1822. Naquela época, Dom Pedro I não estava disposto a obedecer ao domínio colonial português que prometeu “independência ou morte”, e o Brasil finalmente conquistou sua independência. Graças aos esforços de Pedro e seu filho Pedro II, a indústria agrícola e de pastoreio do Brasil dobrou, a população dobrou e a construção de ferrovias, navios, estradas e telecomunicações começavam e terminavam. O ouro, o pau-rosa e outros ativos do Brasil deixaram de ser explorados pela Europa. Essa foi uma escolha de sucesso.

Hoje, quase duzentos anos depois, o Brasil enfrenta escolhas históricas mais severas. Logo, ficar longe do maléfico e ateu PCC é a solução certa para o Brasil sair dessa situação.

As opiniões expressas neste artigo são as opiniões do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times.

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