O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, negou nesta quarta-feira que suas forças de segurança tenham tentado assassinar o líder da Rússia, Vladimir Putin, em um ataque com drones ao Kremlin realizado na madrugada de ontem, como alega Moscou.
“Não atacamos Putin ou Moscou, apenas lutamos em nosso território, defendemos nossas vilas e cidades”, disse Zelensky em Helsinque em entrevista coletiva junto com os chefes de governo de Finlândia, Dinamarca, Suécia, Noruega e Islândia.
O presidente ucraniano voltou a afirmar que seu país não atacou Putin: “Deixamos isso para um tribunal”, referindo-se aos esforços para que a comunidade internacional encontre mecanismos para processar o presidente russo pela agressão militar contra a Ucrânia.
Zelensky declarou que a Ucrânia não tem “armas suficientes” para atacar Moscou e tentar assassinar Putin em seu local de trabalho, negando assim as acusações de hoje da liderança russa.
Perguntado sobre os motivos da Rússia para acusar a Ucrânia por essa suposta tentativa de assassinato, Zelensky respondeu que “a Rússia não tem vitórias para comemorar e não consegue mais motivar sua população e enviar soldados para morrer como se nada tivesse acontecido”.
De acordo com o presidente ucraniano, a Rússia faz tais acusações para compensar a falta de resultados na frente de batalha.
O governo russo anunciou hoje que a Ucrânia atentou contra a vida de Putin com dois drones que foram abatidos pelas defesas antiaéreas russas enquanto voavam rumo a seu alvo no Kremlin.
Zelensky viajou hoje para Helsinque para participar de uma reunião entre a Ucrânia e os países nórdicos: Finlândia, Dinamarca, Suécia, Noruega e Islândia.
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