O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discutiu nesta quinta-feira com o assessor especial da Presidência do Brasil, Celso Amorim, a possibilidade de uma cúpula entre Ucrânia e América Latina, e expressou a vontade de prosseguir este diálogo em Kiev.
“O único plano capaz de parar a guerra de agressão russa é com a fórmula de paz ucraniana”, escreveu o líder ucraniano na sua conta do Twitter, depois de se reunir com Amorim, que foi a Kiev como assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na sua mensagem, Zelensky manifestou a vontade de “continuar o diálogo” com o presidente Lula, a quem disse que espera poder “dar as boas-vindas” à Ucrânia.
Amorin viajou a Kiev para discutir com Zelensky a iniciativa de paz promovida pelo presidente brasileiro e que é apoiada por parte da América Latina.
A viagem do ex-ministro das Relações Exteriores a Kiev ocorreu após a recente visita a Moscou, onde Amorim se encontrou com o líder da Rússia, Vladimir Putin.
Lula discutiu com vários líderes europeus a sua proposta de criação de um grupo de países que poderiam realizar uma mediação entre Rússia e Ucrânia, a fim de alcançar um “cessar-fogo” que levaria a uma rodada de negociações.
A maioria dos aliados ocidentais de Kiev rejeita essa proposta, pois acredita que ela colocaria em pé de igualdade o país agressor e o agredido.
O presidente brasileiro pretende levar a sua iniciativa à próxima cúpula do G7, que será realizada sob a presidência rotativa japonesa, nos dias 20 e 21, em Hiroshima.
O Brasil participará na reunião das sete grandes potências – Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Itália e Alemanha, além do Japão – como país convidado da América Latina, tal como Austrália, Comores, Índia, Indonésia, Coreia do Sul e Vietnã, em representação dos respectivos continentes.
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