Por Bruna de Pieri, Terça Livre
O YouTube anunciou na última terça-feira (29) que vai testar ocultar o número de dislikes nos vídeos da plataforma. Em comunicado, a gigante da tecnologia disse ter ouvido dos criadores de conteúdo que a contagem de dislikes pode “afetar o bem-estar” deles e motivar uma “campanha de dislikes”.
“Portanto, estamos testando designs que não incluem a contagem dos botões ‘gostei’ ou ‘não gostei’”, diz a plataforma. Esse feedback será visível apenas para o criador de conteúdo. Inicialmente, o novo modelo será testado em um pequeno grupo de canais.
A decisão — coincidentemente ou não — ocorreu depois que uma enxurrada de dislikes nos vídeos do presidente americano Joe Biden no canal da Casa Branca, chamou atenção de internautas, e pôs em cheque a popularidade do mandatário, que tomou posse em meio a inúmeras alegações de fraude eleitoral.
Em janeiro, o YouTube excluiu milhares de dislikes em vídeos no canal oficial da Casa Branca. A empresa disse que faz parte de seus esforços para “remover o engajamento que considera inautêntico”.
Os internautas perceberam que milhares de cliques em “não gostei” desapareceram dos vídeos oficiais, e começaram a postar capturas de tela do antes e depois nas redes sociais logo depois que o novo governo assumiu o canal e publicou seus primeiros vídeos.
Segundo a Epoch Times, as capturas de tela indicam que um total de pelo menos 16 mil “dislikes” foram removidos de pelo menos três vídeos. Em 21 de janeiro, mesmo após os ajustes, os cinco primeiros vídeos do canal tiveram cerca de 14 mil likes contra quase 60 mil dislikes.
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