O vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, chegou nesta quarta-feira (14) à Venezuela para participar da XVI Comissão Intergovernamental de Alto Nível (CIAN), que acontecerá em Caracas, segundo informou o chanceler do país caribenho, Carlos Faría.
“Em nome do presidente Nicolás Maduro, recebemos o vice-primeiro-ministro (…) e sua comitiva, que visitam o país (…) no contexto do 20º aniversário da primeira CIAN”, escreveu o chanceler em sua conta no Twitter.
En nombre del Pdte. @NicolasMaduro recibimos al Viceprimer Ministro de Rusia Alexander Novak y su comitiva, quienes visitan el país para participar en la XVI Comisión Mixta de Alto Nivel que se celebra hoy en Caracas, en el contexto de los 20 años de la primera CIAN. pic.twitter.com/BGYJvPq2mJ
— Carlos Faria (@Fariacrt) December 14, 2022
Em nota, a Vice-Presidência Setorial de Economia indicou que o dirigente russo tem uma ampla agenda de reuniões com representantes da chamada revolução bolivariana, com o objetivo de “fortalecer o intercâmbio estratégico em áreas como a comercial, técnico-militar, energética, agricultura, alimentação, transporte, ciência e tecnologia, entre outras”.
Na terça-feira, o chanceler venezuelano se reuniu com o diretor para a América Latina do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Schetinin, para avaliar uma agenda de trabalho para fortalecer as alianças bilaterais.
Schetinin então destacou, em discurso transmitido pela emissora estatal venezuelana “VTV”, que a Rússia está disposta a intensificar as relações diplomáticas com os países da América Latina e do Caribe, independentemente da ideologia professada pelos governos.
Além disso, destacou que irão continuar a cooperar nas questões relacionadas com a segurança civil e apoio em situações de calamidades naturais na região.
A Rússia é um dos maiores aliados políticos e comerciais do regime venezuelano.
Nicolás Maduro faz parte do Foro de São Paulo, organização fundada por Luiz Inácio Lula da Silva e Fidel Castro, criada no início da década de 1990, congregou os principais partidos políticos de esquerda do continente, agentes criminosos e movimentos sociais. O presidente eleito no Brasil já creditou ao Foro parte do êxito de líderes socialistas na América Latina. Maduro, e seu antecessor à frente da Venezuela, Hugo Chávez, também falecido, são membros históricos da organização.
O interesse estrangeiro na disputa eleitoral brasileira de 2022 e a atuação do Foro de São Paulo no continente foi tratada pelo Epoch Times e o canal NTD no recente documentário “As Eleições do Fim do Mundo”, disponível abaixo:
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